domingo, 29 de junho de 2014
Ex-Goleiro Bruno vai escrever um livro
Mulher do goleiro Bruno, Ingrid Calheiros comemora a primeira vitória conquistada na Justiça desde que o jogador foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo bárbaro assassinato de Eliza Samudio. Após manobras de seus advogados, o goleiro foi transferido nos últimos dias para o presídio de Francisco Sá, no norte de Minas, onde vai pleitear novamente o direito jogar pelo Montes Claros, clube que assinou contrato por cinco anos. Na cidade mineira, o goleiro terá a companhia da mulher, que vai se mudar em breve para a região.
Na última semana, Ingrid quebrou um longo silêncio e falou com exclusividade ao DIA sobre a vida do jogador. A dentista, que conquistou o coração de Bruno, fez muitas confidências. Revelou a sua ansiedade em se mudar para Minas, do filho que perdeu do goleiro, explicou por que só agora Bruno está pedindo um exame de DNA de Bruninho e também das tentativas de suicídio do goleiro. Ingrid também falou com indignação do livro “Indefensável”, que conta a saga do assassinato que parou o Brasil há quatro anos, e revelou que o goleiro está escrevendo um livro para dar a sua versão do assassinato. Um depoimento impressionante de uma mulher que luta contra o mundo por acredita no amor.
O Blog: Como você encarou a transferência do Bruno para Francisco Sá?
INGRID: No início, me deu medo do novo. Mas é a primeira vez em muito tempo que estou feliz. É a primeira vitória que a gente teve.
Você vai se mudar para Montes Claros?
Há sete meses aluguei um apartamento para ficar mais próximo dele. Fica a 50 km do presídio. Eu vou morar e trabalhar lá. Devo ir em meados de julho.
O Bruno assinou contrato com o Montes Claros, mas foi proibido pela Justiça de trabalhar fora. Como você encarou?
Tenho certeza de que o Bruno retomará o trabalho. Transferido, quem vai resolver isso é outra comarca. A pena dele foi calculada erradamente. No levantamento consta que a prisão ocorreu em 2012 e é público que ele foi preso em 2010. Então, todo mundo diz que ele só vai sair ao trabalho em 2020, mas isso não é verdade. O advogado disse que o Bruno terá o direito de trabalhar após cumprir um sexto da pena.
Você fará uma mudança drástica na sua vida por causa do Bruno?
Muita gente, quando olha para mim, diz: “Lá vai ela, tadinha”, acham que sou iludida. Quero dizer que não tenham pena. Foi escolha minha ficar com o Bruno. É o marido que escolhi para mim. E aonde ele for, eu vou atrás. Na alegria e na tristeza.
Existiam dois Brunos: o goleiro do Flamengo e o meu. O goleiro, eu particularmente detestava, era uma pessoa com o nariz em pé, cheio de si, dono do bem e do mal. Já o Bruno que eu conheci e por quem me apaixonei é carinhoso, romântico e me completa em todos os sentidos. Só descobrimos o amor de verdade quando a pessoa não tem mais nada para te oferecer e mesmo assim você não consegue viver sem ela.
Do que o Bruno sente mais falta no presídio?
Hoje, ele dá valor a pequenas coisas, valoriza um copo de água gelada. Disse que a primeira coisa que quer fazer quando sair é usar um banheiro digno. Quem diria que ia sentir falta de sentar à mesa para comer com garfo e faca. Teve que cair num lugar daquele para reconhecer quem é, de onde veio e quem são as pessoas que estão do lado dele.
Bruno quer fazer o exame de DNA do Bruninho. Por que mudou de ideia?
Não é que o Bruno tenha mudado de ideia. Ele queria fazer o exame durante a gravidez, e ela (Eliza) recuava. Quando ele reconheceu, foi praticamente impulsionado a fazer isso pelo outro advogado. O Bruno não é contra o Bruninho, não é um monstro. Ele jamais faria alguma coisa contra a criança, porque ele também não teve um pai. Ele reconheceu a criança. A gente só quer saber se é dele, é um direito.
Você estava grávida durante o júri do Bruno?
Foi uma situação muito difícil, doída. Descobri que estava grávida e perdi na época do júri. Trabalho ao lado de um aparelho de raio X, entro no presídio com um raio X de alta potência. Quando descobri já estava com dois meses e meio de gravidez. Fiz a curetagem. Hoje não penso em ter um filho sozinha.
Nunca chegou a pensar que a versão do Ministério Público é a verdade?
Não, porque eu convivi com algumas pessoas envolvidas e conheço o Bruno muito bem. Sei o que ele é capaz de fazer. A maior prova de que o Bruno não mandou matar a Eliza é que até hoje ele não sabe se o Bruninho é filho dele. O Bruno é um profissional de futebol, não é matador. A maior falha desse processo foi uma delação premiada. O verdadeiro vilão levou uma pena mínima, vai sair primeiro que o Bruno e ficará impune.
O que você achou do livro “Indefensável”, que conta a história da morte de Eliza Samudio?
Queria mostrar a minha indignação com esse livro escrito por três jornalistas que cobriram o caso e foi publicado sem o conhecimento de ninguém. Eu não li e nem tenho interesse em ler. Quero dizer que o Bruno escreverá um livro e contará a sua própria história.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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