O Brasil registrou em abril 150 milhões de acessos à internet em banda larga, o que representa um crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), nos últimos 12 meses, 51 milhões de novos acessos foram ativados.
As conexões em banda larga móvel, incluindo as redes de 3G e 4G, somaram 127,2 milhões em abril, com 63% de aumento na comparação com o mesmo mês em 2013. Desse total, 111,5 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,7 milhões são terminais de dados. A banda larga pela tecnologia 4G conta com 2,5 milhões de acessos deste total.
Na banda larga fixa, os acessos somaram 23,1 milhões em abril, com crescimento de 10% no último ano. Segundo os dados da Telebrasil, a número de acessos em banda larga fixa significa que 39% dos domicílios brasileiros urbanos têm internet de alta velocidade.
Infraestrutura
As redes 3G estão instaladas em 3.658 municípios em todas as regiões do País, onde moram 91% dos brasileiros.
Já o 4G está instalado em 106 cidades, que concentram 37% da população brasileira, como orientou o último edital da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A meta das operadoras, segundo o edital de licitação da tecnologia, é atender com 4G as 45 cidades do país com mais de 500 mil habitantes.
Regras mais duras virão
Apesar de todo o aumento das conexões e da expansão da rede pelo Brasil, o serviço de telefonia continua como um dos mais reclamados e alvo da insatisfação nacional. No portal Reclame Aqui, por exemplo, as teles figuram sempre entre as cinco empresas de maior número de reclames nos rankings negativos.
Diante de toda este cenário, o presidente da Anatel, João Rezende, informou ontem ao jornal Folha de São Paulo que a agência já iniciou estudos para um novo regulamento que trate exclusivamente das interrupções nos serviços prestados pelas companhias de telecomunicações em atuação no Brasil.
Com isso, TV por assinatura, telefonias fixa e móvel e internet deverão ter as metas apertadas até o fim do ano - data dita como prazo para o regulamento vigorar por Rezende.
"Queremos que as empresas trabalhem com indicadores aceitáveis", ponderou o presidente.
Em julho próximo, as primeiras metas de qualidade elaboradas pela Anatel e cobradas com certa regularidade completam dois anos de criação, mas nenhum deles representou punição para as operadoras.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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