quarta-feira, 2 de abril de 2014

Padre Anchieta será declarado santo nesta quarta

Quadro pintado pelo artista Benedito Calixto em 1920 retrata o jesuíta José de Anchieta escrevendo o "Poema à Virgem" enquanto era refém de indígenas no litoral brasileiro (Foto: Divulgação/Museu de Anchieta)
O Papa Francisco deve assinar nesta quarta-feira (2) um decreto em que proclama santo o jesuíta espanhol José de Anchieta, mais conhecido como Padre Anchieta, que atuou no Brasil no século 16 e foi um dos fundadores da cidade de São Paulo, em 1554.
Sem pompas, a canonização deve ocorrer durante ato marcado para o meio-dia, hora do Vaticano (9h pelo horário de Brasília), segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB.
Com isso, Anchieta se torna o terceiro santo a ter laços estreitos com o Brasil. A primeira foi Madre Paulina, santa desde 2002, quando o Papa João Paulo II a canonizou. Em seguida, Frei Galvão, brasileiro nascido em Guaratinguetá (SP), proclamado Santo Antônio de Sant'Ana Galvão em 2007 pelo atual Papa Emérito Bento XVI.
 Arte Padre Anchieta (Foto: G1)
Entretanto, diferentemente de Paulina e Galvão, Anchieta não teve dois supostos milagres que praticou reconhecidos pelo Vaticano. Relatos de mais de 400 anos apontam que eles aconteceram, mas o tempo longo passado desde então impossibilita sua comprovação, segundo historiadores.
A canonização de Anchieta se dará por seu trabalho missionário feito no Brasil, principalmente pela catequização dos índios no período de colonização, além da fundação de missões jesuítas em diversas províncias do país.
Histórico
Nascido nas Ilhas Canárias, arquipélago que pertence à Espanha, Anchieta ingressou aos 17 anos na Companhia de Jesus, congregação religiosa fundada no século 16 e que ficou responsável pelo processo de evangelização da América Latina.

Os integrantes da instituição, que existe até hoje, são chamados de jesuítas – o Papa Francisco é o primeiro deles a ser eleito como líder da Igreja Católica, em 2013.
Segundo a coordenadora do Museu Anchieta, no Pateo do Collegio, em São Paulo, Anchieta chegou ao Brasil com 19 anos, ansioso para trabalhar com indígenas. Em 1554, participou da fundação de São Paulo.
Aprendeu a língua nativa, o tupi, e com a ajuda de curumins (crianças índias), que exerceram o papel de tradutores, escreveu o livro “Arte de grammatica da lingoa mais usada na costa do Brasil”, que ajudava outros religiosos a entender a língua indígena durante o processo de catequização do Brasil-Colônia,Ao longo de sua vida ficou conhecido pela característica de conciliador. Teve papel fundamental durante o conflito entre os índios Tamoios (ou tupinambás) e os tupiniquins, denominado Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança