domingo, 23 de fevereiro de 2014

Robertinho do Rcife de plurais rítmicos

Há mais de 20 anos afastado dos palcos, o guitarrista Robertinho de Recife faz show exclusivo em Guará
O que é, o que é: o que dividem Gal Costa e Xuxa, Hermeto Pascoal e Fagner, Quiet Riot e Fernanda Takai? De forma bem genérica, a resposta pode ser simplesmente "a música", em suas diferentes e fluidas formas de encaixe em gêneros e ritmos. Para quem afina o olhar e a pesquisa sobre as trajetórias dos diferentes artistas, um nome se sobressai como intersecção coringa entre todos: Robertinho de Recife.
Guitarrista, compositor, produtor e arranjador musical, Carlos Roberto Cavalcanti de Albuquerque é visto como um dos grandes músicos brasileiros por ter conseguido espalhar-se para tantos lados sem pecar na qualidade da execução dos trabalhos. A produção solo traz frevo ("Jardim da Infância", 1977), merengue ("Loucos Swings Tropicais", 1979) e até o pioneirismo dentro do heavy metal nacional ("Metal Mania", 1984).
Ao todo, são oito álbuns individuais, o último lançado em 1990. "O que me cativa é a música", resume o artista. "Acho que sou um dançarino que danço qualquer coisa e gosto de dançar", metaforiza. Troque a dança pela guitarra e o encaixe é perfeito.
O que poderia ser interpretado como fatalidade ou tragédia foi reinventado pelo menino Robertinho. Atropelado aos onze anos, o garoto precisou passar nove meses em repouso para recuperar-se. A gestação deu à luz um músico curioso, proativo e inquieto. "Assisti à televisão, vi os Beatles tocando e a guitarra me fascinou", lembra. "Eu estou na música não pela música em si, mas pela guitarra. Eu não seria músico se fosse para tocar outro instrumento", confessa categoricamente.
O interesse pelos sons que a guitarra pudesse produzir em gêneros distintos serviu como mola propulsora à pluralidade das relações estabelecidas por Robertinho com a arte musical e não no aprofundamento do específico, na particularidade e no singular.
 
 





Blues
Até aos Estados Unidos ele foi em busca de novas experiências: viveu dois anos entre Memphis e Mississipi, berço do blues, e até hoje vive voltando para lá, ainda que para passar pouco tempo.
"No blues eu descobri uma coisa nordestina, um lamento. Quando eu estou lá, eu toco Asa Branca e Assum Preto em blues. Nós temos um lirismo muito grande, uma poesia muito forte, mais que qualquer americano possa fazer", acredita. A inquietude levou Robertinho de Recife a uma lista extensa de parcerias. Só como produtor, já são mais de 300. "Eu não sou produtor de um estilo, sou um produtor musical", define.
Fausto Nilo, Amelinha, Belchior e Ednardo são apenas alguns dos que figuram não apenas entre os colaboradores, mas também entre os amigos de Robertinho.
Todos cearenses amigos do pernambucano, prova de que, ainda que carregue Recife como sobrenome, o guitarrista não liga para rivalidades intrarregionais e sempre se manteve próximo ao pessoal do Ceará, gerando até piada com a auto-identificação.
Exclusivo
Dedicado há mais de duas décadas exclusivamente à produção musical, o guitarrista retorna aos palcos a convite da 15ª edição do Festival Jazz&Blues. "Já estou sem tocar há muitos anos, são 24 anos só como produtor. Até mais, mas eu digo 24 para não pensarem que eu estou muito velho", comenta bem-humorado.
A aceitação veio após sentir a pressão dos fãs de longa data e que nunca o esqueceram, principalmente após a adesão tardia ao Facebook. "Eu não posso deixar esse povo só pedindo e ignorando essa solicitação, vou fazer alguns shows. Mas não pensem que eu estou voltando à carreira artística", adianta.
São dois shows repletos de simbolismos e um quê de nostalgia, a começar pela volta à terra onde sua carreira "deu uma guinada", como ele mesmo define: o primeiro acontece no dia 2 de março em Guaramiranga (fechando a programação às 21h30) e o outro no dia 7, às 19h30 no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar, em Fortaleza.
A trilha escolhida é do consagrado espetáculo "Rapsódia Rock", título também de seu último álbum, lançado em 1990. O combinado é que a apresentação se aproxime ao Rapsódia da época em que foi gravado, ainda com membros da Yahoo, banda de rock formada por Robertinho em 1988. "Mas quero deixar claro que vai ter muito improviso, muita surpresa. É o Robertinho de Recife, ninguém sabe o que vai acontecer", sugere.
À época do lançamento do disco, Robertinho encarnava o personagem e apresentava-se vestido de Mozart. Isso porque o CD, como um todo, é uma espécie de releitura do clássico/erudito: vai de "Jesus - Alegria dos Homens" de Bach, "Noturno nº 10" de Chopin e "Bachianas Brasileiras" de Villa-Lobos à canções de sua autoria, como "Transcendental" e "A dança da sedução". No show, ainda haverá homenagens a Fagner e Fausto Nilo, mas nada muito definido.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança