terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Petrobras gastará 140% mais com importação de combustível até 2020
Seis anos após as primeiras extrações das reservas gigantes do pré-sal e quase 8 anos após a anunciada, mas já perdida autossuficiência na produção de petróleo, a Petrobras tem sido vista com desconfiança pelo mercado, por conta da produção estagnada, das importações em alta e das dívidas bilionárias – e que tendem a continuar crescendo.
Desde o fim de 2010, logo após a megacapitalização de R$ 120 bilhões, o endividamento da gigante brasileira de petróleo praticamente quadruplicou, com um aumento médio de mais de R$ 40 bilhões por ano. A produção de óleo e gás, por sua vez, caiu 2,5% em 2013, para 1,93 milhão de barris por dia em 2013. Foi a segunda queda anual consecutiva e o menor resultado desde 2008.
No terceiro trimestre do ano passado, a companhia teve lucro de R$ 3,395 bilhões, uma queda de 45% em relação ao trimestre anterior. Já as dívidas chegaram a R$ 193 bilhões, o que fez com que agências de risco reduzissem a nota da empresa, que passou também a receber da Bloomberg o título de “petroleira de capital aberto mais endividada do mundo”. O resultado consolidado de 2013 será divulgado pela Petrobras nesta terça-feira (25).
Parte dessa dívida tem origem no descompasso entre o crescimento da produção da Petrobras e do consumo de combustíveis no Brasil, que fará com que os gastos com importações de gasolina e diesel da estatal saltem 140% até 2020, passando dos US$ 12,68 bilhões de 2013 para um gasto anual de US$ 30,42 bilhões, segundo cálculo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), feito a pedido do G1. Enquanto isso, as exportações da estatal – que já caíram 37,4% em 2013 – não devem acompanhar o crescimento das compras externas, já que a produção da Petrobras também não cresce.
Outro lado da conta das perdas, segundo analistas, é a falta de reajustes maiores nos preços dos combustíveis e a interferência do governo, que não abre mão de ter a Petrobras como arma contra a inflação. O CBIE estima que a companhia deixou de ganhar cerca de R$ 47 bilhões nos últimos 3 anos em função da defasagem dos preços da gasolina e do diesel vendidos no Brasil em relação aos valores internacionais.
Endividamento e produção
A Petrobras tem sido obrigada a tomar empréstimos no Brasil e no mercado externo para equilibrar as contas e garantir os investimentos em novas plataformas e campos de exploração. Para o período 2013-2017 estão previstos US$ 236,7 bilhões, anunciados pela estatal como o maior plano de investimentos corporativo do mundo.
“A dívida fechou 2013 acima dos R$ 200 bilhões, a produção não cresce e estamos importando cada dia mais derivados”, resume o diretor do CBIE, Adriano Pires, lembrando que a ação da companhia chegou a ser cotada a quase R$ 50 entre 2007 e 2008 na Bovespa, e atualmente patina entre R$ 13 e R$ 14.
“O grande trade-off (dilema) da Petrobras é: como um presente tão ruim pode dar um futuro tão brilhante? Não vejo nenhuma mudança de política para que tenhamos esse céu de brigadeiro que projetam”, opina.
Procurada, a Petrobras não respondeu a perguntas, informando que a companhia deverá comentar os resultados de 2013 na quarta-feira (26).
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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