
A médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos, entrará com uma ação na justiça trabalhista para pedir indenização por danos morais e receber a diferença do salário de R$ 10 mil oferecido pelo governo brasileiro que, segundo a médica, não foi pago a ela durante os quatro meses em que trabalhou no país. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (6) pelo líder do DEM, Mendonça Filho (PE), e o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Ramona afirma que recebia apenas US$ 400 por mês e outros US$ 600 seriam depositados mensalmente em uma conta em Cuba e entregues aos profissionais somente após o término do contrato com o governo brasileiro. Segundo Ronaldo Caiado, a ação será preparada pela assessoria justiça do DEM e será protocolada na Justiça trabalhista do Pará.
A cubana trabalhou pelo programa Mais Médicos na cidade de Pacajá (PA) durante quatro meses. De acordo com o deputado, na ação, Ramona além do ressarcimento, alegará danos morais, sob o argumento de que teve a honra atingida por ter sido "discriminada" em relação aos médicos de outros países.
“Essa peça processual está sendo montada. Vai ser dada entrada no fórum do Pará ação trabalhista e também por danos morais para que ela seja ressarcida não só do diferencial de R$ 9 mil reais por mês que ela não recebeu, mas também todos os direitos trabalhistas, como FGTS, e também danos morais”, disse Caiado.
De acordo com o parlamentar, se a Justiça deferir o pedido, Ramona receberá pelo menos R$ 36 mil, o equivalente aos R$ 9 mil que ela deixou de obter em quatro meses de atuação no programa Mais Médicos.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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