domingo, 8 de dezembro de 2013

Uma injeção de ânimo


 
Ney Latorraca é um sujeito organizado. do tipo que anota num bloco, em tópicos, tudo o que precisa dizer à repórter na entrevista. Ele também costuma deixar a roupa que vai usar no dia seguinte separada na noite anterior, com sapatos, meias, o celular carregado e o texto cheio de marcações - discriminando as cenas externas das de estúdio.
Diante de tanto planejamento, o ator de 69 anos ("e idade mental de 12") não imaginava ser pego de surpresa: em outubro do ano passado, ele se internou para uma cirurgia de vesícula. Devido a uma infecção no peritônio e uma consequente insuficiência respiratória, passou quase 50 dias na uti. a volta pra casa foi no dia 12 de novembro.
"De repente tem que acontecer algo assim, né? para mostrar que a vida não é uma cadeirinha com a roupinha pendurada", reflete o bem-humorado Ney, que volta à cena um ano depois do incidente, no especial "Alexandre e outros heróis", programado para o dia 18, depois de "amor à vida". No ar atualmente na reprise de "o cravo e a rosa", Ney conta que preferiu evitar o contato com os amigos na internação ("eles fizeram vigília na porta do hospital", conta). "a Claudia raia me ama. vai que ela entra, faz um número de sapateado e planta bananeira para mim. Depois ela vai embora e como eu fico?".
Desejo antigo
"Na Lagoa sentiram a minha falta. Todo mundo perguntou, uma loucura. Minha casa ficou cheia de flores, e meu celular, lotado de mensagens. E o que precisava acontecer para eu me curar de vez, veio, né?", comenta, referindo-se ao convite do diretor Luiz Fernando Carvalho para que protagonizasse o especial, baseado em contos de Graciliano Ramos: "Não existe remédio mais eficiente que imergir no trabalho, você esquece tudo!"
Após ter recusado participar da segunda temporada de "Pé na cova" para se recuperar integralmente, Ney revela que o convite para viver Alexandre saciou um desejo seu, "louco para trabalhar com Luiz Fernando", a quem considera "genial". Mas eles poucos se falavam, comenta. "Luiz nunca me olhava. Até que, um dia, nos esbarramos cruzando numa rua deserta. Ele disse que tinha visto um gato branco, e era um sinal de que tinha que trabalhar comigo. E sabia todo o meu currículo", gaba-se.
Viagem ao sertão
Passar dez dias no sertão de Alagoas não foi uma questão, garante. Munido de uma necessaire cheia de remédios e artigos de primeira necessidade, Ney revela que sua preocupação era mostrar aos colegas que estava apto para fazer bem o papel. "Luiz até propôs um ponto eletrônico, mas não quis. Decorei 70 páginas. Depois de seis anestesias gerais, imagina?".
Irreconhecível em cena, Ney aparece com barba, bigode e caolho, como descrito no texto de Graciliano. Embora a princípio tenha estranhado a tal lente de contato, que é colocada por cima do olho, Ney diz que , ao fim das gravações, nem se lembrava mais que a dita-cuja estava ali.
Além de organizado, Ney é prático. E ansioso, ele confessa. Fica tenso antes de gravar e preza a disciplina no set. Mas, também, depois que termina... "Só fico bem depois que gravo, me sinto livre. Dizem que quando estou no Projac, o estúdio treme. Sou brincalhão, adoro saber o que está acontecendo".
Mas passar muito tempo nos estúdios da Globo nunca esteve entre suas atividades preferidas. Ney conta que não é de emendar um trabalho no outro. "Tem gente que gosta de fazer novelas seguidamente, de ficar naquela praça de alimentação. Eu sou tenso. Quero chegar e fazer, e prefiro que o público tenha saudade de mim", brinca.
O ator afirma que só aceitou trabalhar com Luiz Fernando por achar que a parceria acrescentaria algo em sua trajetória. Ele ainda tem dúvida sobre a participação em "Meu pedacinho de chão", próxima trama das 18h, dirigida por Luiz: "Não sei se aguento".
Quase setentão
Preparando-se para os 70 anos em 2014, Ney, muito pobre na infância, diz "viver no lucro". Depois do susto, valoriza mais os gestos simples como tomar banho e comer sozinho. "É bom sentar à mesa e comer bife a milanesa, arroz, feijão e salada de agrião. Adoro. Tudo preparado pela Terezinha, que está comigo há 40 anos".
Outro prazer de Ney são as viagens. Já conheceu quase o mundo inteiro e, agora, quer explorar mais o Brasil. Na carreira, sonha com um personagem sem falas.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança