terça-feira, 5 de novembro de 2013
No último ano, apenas 14,75% pouparam
Em meio às incertezas do mercado de trabalho, apesar da situação de pleno emprego porque passa o País, e diante do aumento da inflação, apenas 14,75% dos brasileiros pouparam algum dinheiro nos últimos 12 meses. E desse contingente, 51% o fizeram por razões de emergência; 15%, para aquisição de algum bem, 9% dos poupadores visualizam uma renda futura, enquanto apenas 6% estão poupando pensando na educação e outros 2%, no casamento.
Esses são alguns dos números apresentados na tarde de ontem, pelo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, ao fazer um breve diagnóstico da inclusão financeira no Brasil, em painel, após solenidade de abertura do V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, que transcorre até amanhã, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
"Muitos deixaram de poupar por enfrentarem a volatilidade da vida cotidiana", destacou Neri, ao apresentar dados de estudo realizado pelo Banco Mundial. Conforme expôs, o estudo revelou informações interessantes, quando mostra que as pessoas residentes nas regiões Sul e Nordeste do País, são as que mais poupam, com maior destaque para os homens. "O nordeste está olhando mais para o futuro", acredita o ministro, lembrando que a região vem apresentando crescimento econômico porcentualmente maior do que as demais regiões brasileiras.
Idosos econimizam mais
Outro dado da pesquisa que chamou a atenção e que foi ressaltada por Neri, foi a constatação de que os idosos, as pessoas de terceira idade, estão poupando mais do que os jovens. "É curioso perceber que os idosos estão economizando mais do que os mais jovens. Isso ocorre diante da elevação do ciclo de vida", destacou, ressaltando, porém, que esta é uma realidade contrária à razão, em decorrência da própria condição humana.
Em contrapartida, os jovens, que, em tese, deveriam estar buscando poupar mais, como forma de adquirir, investir ou assegurar algo no futuro; estão poupando menos do que os mais velhos. "O jovem atual não tem a poupança como valor. O horizonte do jovem de hoje, ainda é muito curto. Ele não consegue olhar 20 anos para a frente. Eles estão reagindo a incentivos mais de curto prazo", diagnostica Neri.
Ainda em relação à poupança, Neri fez uma breve análise diante de alguns cenários. Segundo ele, se as incertezas quanto à economia diminuírem, e o índice de formalidade do emprego aumentar e o segurança social subir, a tendência é que a poupança do brasileiro caia. Mas, se o aumento da renda e da riqueza do brasileiro vier seguida de maior educação financeira, as perspectivas são de aumento no indicador de poupança.
As pessoas com mais paciência tendem a poupar mais", identificou Neri, ao reconhecer que "a poupança ainda é um bem de luxo no Brasil", país que poupa um quarto do que o faz a China. Para ele, o brasileiro, sobretudo o cidadão urbano, ainda está aprendendo a poupar, ao contrário do cidadão rural, onde a cultura da poupança estaria mais arraigada. "No ambiente rural, tem hora de plantar e de colher. No ambiente urbano, ainda estamos aprendendo", pontua.
Bancarização
Quanto ao incremento da bancarização no Brasil, neologismo dado ao acesso das pessoas aos bancos ou instituições de crédito, o ministro expôs que, atualmente, 56% dos beneficiários do Programa Bolsa Família dispõem de conta corrente em alguma instituição financeira, 6% tem algum empréstimo e 10% fazem alguma poupança formal.
O estudo mostra também, que 36% das pessoas buscam uma agência bancária para realização de suas atividades financeiras, enquanto dois terços preferem as agências lotéricas. "A busca de acesso de um beneficiário do Bolsa Família é 18% maior do que o de uma pessoa que tem as mesmas condições, mas não é beneficiado pelo programa",acrescentou Neri.
Em sua explanação, para uma plateia de executivos de várias instituições públicas e privadas de crédito, e demais participantes de Fórum, o ministro informou que 58% já detém conta corrente e que 43,5% a têm há mais de três anos, 12,7%, abriram uma nos últimos três anos, e que 42% ainda estão à margem do sistema financeiro formal.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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