quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Copom sobe juros, que voltam ao nível de 10% ao ano após 20 meses
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu nesta quarta-feira (27), pela sexta vez seguida, a taxa básica de juros da economia brasileira. Com isso, a Selic passou de 9,5% para 10% ao ano – uma alta de 0,5 ponto percentual – confirmando assim a expectativa do mercado financeiro.
Apesar de ter subido os juros na proporção esperada pelo mercado, o Copom alterou o comunicado divulgado após o encontro. Nesta quarta-feira, divulgou a seguinte explicação: "Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,00% ao ano, sem viés".
No comunicado anterior, divulgado após a reunião do Copom de outubro, há 45 dias atrás, o BC informava também que a alta dos juros contribuiria para "colocar a inflação em declínio" e "assegurar que essa tendência" persistiria em 2014. Novas avaliações serão divulgadas pelo Copom na próxima semana, quando sai a ata da reunião desta quarta-feira.
Dois dígitos
Com a decisão, a taxa retornou ao patamar de dois dígitos, algo que não acontecia há 20 meses (desde março de 2012), e, segundo as estimativas do mercado financeiro, assim deve ficar por alguns anos. A previsão dos economistas dos bancos, captada por uma pesquisa realizada na semana passada com mais de 100 instituições financeiras pelo BC, é que os juros básicos deverão voltar a ficar abaixo de 10% ao ano somente em 2017.
Segundo o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, essa previsão embute um "prêmio de risco". "Tem muito a ver com a situação atual, com a desconfiança em relação ao fiscal [contas públicas]. Mas dificilmente até 2015 a gente vai ver os juros em um dígito de novo. Daí pra frente, vai depender muito do que vai ser feito no novo governo. Se vai ter ajuste fiscal, como vão avançar as reformas e a construção da política econômica", avaliou.
Dificuldade em manter juro abaixo de 10% ao ano
A discussão sobre a capacidade de o Brasil ter uma taxa de juros abaixo de 10% ao ano permeou o debate econômico nas últimas décadas e ainda continua em foco. De acordo com Luis Otávio de Souza Leal, a dificuldade em manter a taxa de juros em um dígito no país é um reflexo, também, do que ocorreu no passado.
"A gente ainda paga pelo passado inflacionário. Há vários mecanismos de indexação, como, por exemplo, a correção do salário mínimo [PIB mais inflação], que considerado um 'preço farol' da economia. Quando você tem vários mecanismos formais e informais de indexação, resquício de várias décadas de inflação alta, há uma resistência maior da economia em crescer sem gerar impactos inflacionários", avaliou ele.
De acordo com o economista, o Brasil tem o chamado "PIB potencial" (quanto é possível crescer sem gerar desequilíbrios, como inflação) menor do que o desejado. "Uma agenda de reformas trabalhistas, da previdência e tributária aumentariam a competitividade, a produtividade das empresas e conseguiríamos ter juros mais baixos. Pensando em prazos mais longos, também é preciso investir em educação. São coisas que demandam tempo. Não é voluntarismo. Tem de ter condições para ter juros mais baixos", afirmou Leal.
Juros reais mais altos do mundo
Com a decisão desta quarta-feira do Copom de subir os juros básicos para 10% ao ano, o Brasil disparou na primeira posição no ranking mundial de juros reais (com 4,1% ao ano) feito pelo MoneYou. Os juros reais são calculados após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses. Em segundo e terceiro lugares, aparecem a China (3,1% ao ano) e o Chile (2,8% ao ano). A taxa média de juros real em 40 países pesquisados está negativa em 0,6% ao ano.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 28.º Rei de Portugal
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Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
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Sucessor: D. Miguel I
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Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
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Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
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