domingo, 7 de julho de 2013

Medidas pontuais do governo mantêm o mercado inseguro

 
A maior fonte de incertezas por parte do mercado diz respeito à conduta do governo Federal em relação à política econômica. Segundo os economistas consultados, o que se vê são iniciativas pontuais, a exemplo das desonerações de produtos e planos de socorro a determinados setores. Mas o que a falta de ações orquestradas e que se configurem, de fato, como uma política econômica de longo prazo pode gerar para o Brasil daqui para frente?
"Apesar do regime de metas de inflação e das projeções de crescimento feitas pelo governo Federal, as ações têm sido conduzidas desordenadamente, no estilo apagar incêndio. Não há uma política econômica de médio e longo prazo. As alterações vão sendo divulgadas de acordo com a música", critica o presidente do Conselho Regional de Economia no Ceará (Corecon), Henrique Marinho. Por conta disso, emenda, o mercado não consegue avaliar com mais precisão qual será o próximo passo.

E completa: "de início, o governo Federal adotou uma política monetária e fiscal expansiva para melhorar a atividade econômica. Depois, com a resistência da inflação, começou a elevar a taxa Selic, passando a fazer uma política monetária mais contracionista. Essa incerteza refletiu na taxa de câmbio, que disparou, obrigando o Banco Central a vender moeda em operações de Swap, ou seja, de venda futura, que não têm conseguido obter sucesso. Como adicional, as manifestações populares, legítimas, só contribuiram para aumentar as incerteza, dada a letargia dos governos Federal, Estaduais e municipais em dialogar com os manifestantes".

Credibilidade
Esse conjunto de ações pontuais e sem coordenação, acrescenta o diretor de Investimentos e economista chefe do Grupo Petra, Ricardo Binelli, coloca como maior desafio para o governo, ele voltar a passar credibilidade para o mercado. "Brasileiros e estrangeiros que investiram recursos no País o fizeram por acreditar no tripé econômico que vinha pautando a política econômica nacional. O resultado foi a estabilidade fazendo com se pudesse vislumbrar um horizonte e, assim, se planejar", avalia.

Retração
"Porém, desde o segundo mandato do ex-presidente Lula e agora durante o governo Dilma a impressão que se tem é o de afastamento desse tripé. Como se existisse uma condição privilegiada para o País, achando que poderia começar a flexibilizar. Porém, ao contrário, trouxe desconfiança. E as medidas pontuais que vêm sendo tomadas se misturaram com a falta de planejamento no longo prazo, gerando apreensão por parte dos investidores", afirma Marinho.

De acordo com ele, o empresário, então, retraiu-se, ficou sem disposição para investir, "começando, assim, a intensificar o problema da oferta".

"A capacidade produtiva menor do que a demanda crescente acabou gerando inflação", explica o economista. "O grande esforço, agora, é restaurar a credibilidade que se tinha, e, para isso, precisa de medidas mais consistentes", sugere.

´Sem DNA´
Para o economista Francisco Assunção e Silva, essa dificuldade do governo Federal de conduzir a política econômica reflete-se em decisões que não possuem o "DNA do crescimento". "A lição que fica para nós é a de que o governo deve se antecipar aos fatos e aos problemas, ao invés de responder com ações apenas para atender às demandas dos recentes protestos de rua, por exemplo", conclui. (ADJ) 

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança