terça-feira, 23 de julho de 2013

Justiça condena deputado

 
O deputado estadual Luís Antônio Lourenço de Farias (PSB), conhecido como Tomba, o ex-prefeito de Tangará Gioanu César, conhecido como Gija, e outras sete pessoas e quatro empresas foram condenadas pela Justiça Federal por ilegalidade em procedimento licitatório ocorrido em 1998, na aplicação de R$ 90 mil, dinheiro repassado pelo Governo Federal e destinado a compra de 25 casas populares. A sentença foi do juiz federal Magnus Delgado.Cada um dos condenados teve a suspensão dos direitos políticos por cinco anos e ainda dividirão o pagamento de uma multa equivalente a cem vezes o valor corrigido da última remuneração do então prefeito. A condenação ocorreu em primeira instância e os réus já recorreram ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Além do deputado, sua empresa (Empreiteira Novos Rumos) e o ex-prefeito, foram condenados a Construtora Paula Xavier e seu administrador Francisco Canindé Xavier; a Rabelo & Dantas  (atual Online-Digitação e Apoio Logístico) e seu proprietário Creso Venâncio Dantas; a Decon Construções Civis,  as sócias Valkluse Cornélio da Silva e Maria das Neves Barbosa; e os então membros da Comissão Permanente de Licitação de Tangará, Arthur Grant de Oliveira , Maria Lucinete  e Ana Maria Pinheiro.  Na sentença do magistrado, o esquema foi gerenciado pelo ex-prefeito e pelo representante do escritório de contabilidade Rabelo e Dantas. A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal que apresentou à Justiça relatório da Controladoria-Geral da União.

No documento, os técnicos da CGU constataram a ocorrência de graves irregularidades na licitação: o edital, mapa de apuração de proposta, ata de apuração das propostas, relatório da Comissão de Licitação, ato de homologação, termo de adjudicação e instrumento de contrato apresentam o mesmo conteúdo e padrão de redação, layout dos parágrafos e cabeçalhos e disposições dos responsáveis pela assinatura dos documentos.

Segundo o MPF, o formato é o mesmo dos documentos apreendidos em 2003, no escritório Rabelo & Dantas e que eram utilizados para “forjar processos licitatórios de diversas prefeituras do Rio Grande do Norte”. Além disso, a CGU, em inspeção à sede da Construtora Paula Xavier, constatou que se tratava de endereço residencial de parentes do proprietário. Já as certidões negativas do FGTS e INSS da Empreiteira Novos Rumos, representada pelo deputado Tomba Farias estavam vencidas há época e a empresa não poderia sequer ter tido a proposta aberta. “Outro aspecto revelador da configuração de fraude é a presença das rubricas de todos os representantes das empresas licitantes em documentos de exclusiva responsabilidade do prefeito municipal”, escreveu o juiz federal Magnus Delgado na sentença.

Na sentença, o magistrado observou que os cheques referentes ao contrato da construção de casas foram emitidos em nome do ex-prefeito, que alegou ter tomado essa medida por uma “questão de praticidade”, para facilitar o pagamento do pessoal, vez que na cidade não existe agência bancária e os pagamentos seriam efetuados em dinheiro. “Ora, o réu, na condição de gestor, não pode ‘inventar’ procedimentos à margem da lei, a pretexto de facilitar o que quer que seja!”, destaca o juiz 

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança