domingo, 12 de maio de 2013

Indústria do mel sucumbe à seca

 
Os danos causados pela estiagem prolongada vão além da paisagem seca e de carcaças de gado no campo. O setor da apicultura potiguar também amarga  prejuízos. A produção de mel de abelha, que crescia em ritmo acelerado, despencou no último ano. A quebra na safra é estimada em 90%.  Com a seca, as colmeias foram esvaziadas, uma indústria de beneficiamento que funcionava no estado fechou as portas e não há previsão de o produto voltar à pauta de exportações este ano. Em contrapartida, o preço disparou.Segundo analistas e produtores,  a produção de mel do Rio Grande do Norte, que chegou a 1,1 milhão de quilos entre 2009 e 2010, poderá regredir em uma década e ficar no patamar dos 200 mil quilos – o mesmo volume colhido em 2002.O prejuízo ocorre porque como não chove, não tem flor para as abelhas se alimentarem e elas debandam ou morrem. Caso o clima contribua, será possível repovoar os enxames e haver uma retomada da produção de 5% a 40% nos próximos dois anos. O caminho para voltar a produzir em grande escala vai além, no entanto, das condições  climáticas - principal fator de perda. São necessárias políticas de crédito, assistência técnica e a regulamentação da profissão de apicultor, segundo especialistas.Enquanto a meteorologia e os anseios de produtores não se alinham, a Afical -  agroindústria do Estado responsável por beneficiar e exportar 100% do mel que compra dos produtores - suspendeu as operações depois de 5 anos de atividade. Com capacidade de processar 10 mil toneladas de mel ao ano, foi desativada em março e não tem previsão de retomar as atividades. A Afical  é abastecida por produtores de todo o Nordeste. A produção potiguar representa 15% da capacidade instalada da indústria.“Não se colheu nada neste primeiro semestre em todo o Nordeste. As poucas colmeias com abelhas estão sendo mantidas para não dar perda total e mesmo que as chuvas venham, a safra será insignificante para exportação”, avalia o diretor da Afical, Armando Brito.  A agroindústria recebe o mel, classifica, analisa,  e beneficia o produto, o que inclui seleção da matéria-prima, homogeneização,  filtração, decantação e envase. Cerca de dez funcionários  estão em casa, recebendo os salários, aguardando definições até o segundo semestre. “Preferimos não demitir e aguardar”, conta Brito.Até 2011, diz o  economista Aldemir Freire, o Nordeste era a principal região produtora de mel do Brasil, detendo cerca de 40%  e com tendência a se consolidar,  não fosse a seca prolongada desde 2012. “O baque é muito grande, superior a 50% nas exportações regionais e no RN é superior. Não será em dois, três anos essa recuperação”, afirma.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

VOLTE LOGO!

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
E ESTAÇÃO POPULAR AS 13:00Hs.SABADO COM APRESENTAÇÃO E SONOPLASTIA DE DANIEL FILHO NA LUTA FM-APODI-RN-tel:(84)3333-2854

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AGUARDEM

AREIA BRANCA-RN

AREIA BRANCA-RN
PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança