domingo, 12 de maio de 2013
Cadeia produtiva do setor tende a ser incentivada
Muito mais do que gerar arrecadação aos estados e municípios, o petróleo movimenta toda uma cadeia industrial e de fornecimento que garante novas receitas públicas e cria novos empregos, elevando a renda da população. Toda essa realidade, entretanto, depende muito de como os estados, por meio das iniciativas públicas e privadas, preparam-se para receber essa cadeia. O Ceará, no centro na nova fronteira a ser aberta com a licitação de novos blocos na margem equatorial, surge com grandes possibilidades de agregar toda uma nova indústria."O que o Ceará tem instalado, com a possibilidade portuária, etc., já é suficiente para ancorar a atividade exploratória que vem pra cá nos próximos anos", afirmou a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, em visita a Fortaleza no mês passado. Segundo ela, o Estado deve se habilitar para o fornecimento de bens e serviços para as novas áreas de exploração e produção."Já tem coisa demais no Sudeste. O momento agora é de vermos o que podemos fazer aqui, no Norte e Nordeste", declarara Chambriand na ocasião.No vizinho Rio Grande do Norte, esse processo foi experimentado na década de 1980, após a descoberta de petróleo em terra, no município de Mossoró. Hoje, o Estado é o maior produtor em terra do País e, para dar conta de toda essa produção, viu crescer uma forte cadeia industrial e de serviços ligados ao setor. Há por lá, por exemplo, uma associação, a Redepetro, que reúne 119 empresas e 12 instituições fornecedoras de bens e serviços para a cadeia produtiva de petróleo e gás.
Geração de empregosDe acordo com o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Ceará e Piauí (Sindipetro-CE/PI) Orismar Holanda, o Ceará emprega atualmente 2,5 mil trabalhadores, entre próprios e terceirizados, no setor petrolífero, em atividades como exploração, refino, transferência de gás canalizado, distribuição de derivados, biodiesel e termoelétrica. "Algumas empresas de transporte, alimentação, apoio marítimo e de serviços em geral dão apoio a essas atividades. Entretanto, algumas dessas companhias vêm de outros estados, o que também se verifica com mão de obra qualificada", afirma.Na sua visita ao Estado, a presidente da ANP conversou com industriais e empresários na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), incentivando-os a observarem o setor com atenção, já que este motivará muitos investimentos nos próximos anos no Ceará.
Ainda no começoDe acordo com o consultor Bruno Iugheti, a cadeia petrolífera cearense ainda é muito incipiente, destacando apenas a presença da Lubnor, refinaria da Petrobras de asfalto e lubrificantes localizada em Fortaleza. "Com o sucesso exploratório e considerando-se a implantação da refinaria (Premium II), naturalmente deveremos contar com cinturão de empresas dos segmentos químico e petroquímico, mecânica fina, mecânica pesada, manutenção de equipamentos, laboratórios físico-químicos, centros de treinamento especializados, empresas de logística e consultorias dentre inúmeras outras", aponta. (SS)
Empregabilidade2,5 mil trabalhadores, entre próprios e terceirizados, são empregados atualmente pelo setor petrolífero cearense, revela o Sindipetro-CE/PI.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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