quinta-feira, 11 de abril de 2013
Inflação em 12 meses no País eleva pressão por Selic maior
A inflação acumulada em 12 meses estourou, em março, a meta estipulada pelo governo, aumentando a pressão de economistas e do mercado por uma resposta do Banco Central (BC), com o aumento na taxa básica de juros (Selic, hoje em 7,25%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador utilizado na meta, atingiu 6,59% em 12 meses, a maior taxa desde novembro de 2011, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi alcançado após o mês de março ter sido encerrado com uma alta de 0,47%, que representa uma desaceleração quando comparada com fevereiro, quando o avanço foi de 0,6%. Os aumentos menores em Educação em março influenciaram com força a desaceleração no mês, segundo o IBGE. As passagens aéreas ficaram 16,43% mais baratas em março, a principal contribuição negativa por item sobre a inflação. Em fevereiro, as passagens aéreas já tinham registrado queda de 9,98% nos preços. A gasolina diminuiu o ritmo de alta em março para 0,09%, após ter aumentado 4,10% em fevereiro, como resultado do reajuste de 6,60% no preço do litro do combustível nas distribuidoras em 30 de janeiro. Alimentos, os vilõesO grupo Alimentação e bebidas passou de uma alta de 1,45% em fevereiro para 1,14% em março. Como resultado, o grupo foi responsável por uma contribuição de 0,28 ponto porcentual para a taxa de 0,47% do IPCA no mês, o equivalente a 60% da inflação de março. Os itens que registraram maiores aumentos foram cebola, açaí (emulsão), cenoura, feijão-carioca, batata inglesa, tomate, alho, ovo, farinha de mandioca, farinha de trigo, pão de forma e frutas, entre outros. O impacto dos alimentos sobre a taxa acumulada de 6,59% no período foi de 3,29 p. p.
CopomA próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que decide o rumo da taxa de juros, acontecerá na semana que vem. Na avaliação da economista Priscila Godoy, da Rosenberg & Associados, o BC será contraditório se não elevar a taxa Selic após o IPCA acumulado superar o teto da meta. "Ficaria um sinal também (se não subirem a Selic) de que a meta está um pouco esquecida", disse Priscila, embora outros economistas vejam o BC mais propenso a deixar o começo da alta dos juros para maio, como Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e Solange Srour, do BNY Mellon ARX.A taxa do IPCA veio mais comportada em março, mas os preços dos produtos alimentícios ainda subiram de forma considerável no mês, a despeito dos esforços do governo.
Protesto em BrasíliaIntegrantes da oposição entraram ontem com carrinhos de compra no plenário da Câmara para protestar contra a inflação e a atuação do governo Dilma na área econômica. O manifesto foi comandado pelo líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e acompanhado pelos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Mendonça Filho (DEM-PE) e do líder do PPS, Rubens Bueno (PR).Além dos carrinhos, carregados com tomate, batata, farinha entre outros produtos, os deputados empunhavam faixas com dizeres como "Dilma não pise no tomate", "No governo Dilma tomate vale ouro!" e "Dilma, mais tomate e menos discurso"."O governo perdeu controle, a presidente não soube manter uma política pública capaz de desenvolver o Brasil e ao mesmo tempo combate a inflação”, afirmou. “Ela soltou as rédeas e não tem mais capacidade de reter esse processo que é cada vez mais galopante que é o crescimento da inflação", disse Ronaldo Caiado.
Acumulado6,59 por cento é a inflação nacional medida pelo IPCA para os últimos 12 meses. O resultado supera o teto da meta estabelecido pelo governo federal, de 6,5%.
OPINIÃO DO ESPECIALISTAInflação prejudica os supermercados"Com a inflação, as compras acabam diminuindo ou as pessoas substituem produtos da cesta básica. Quando o macarrão está caro, por exemplo, as pessoas compram o arroz. Toda inflação prejudica a economia como um todo, inclusive nos supermercados, mas com a desoneração da cesta básica, a gente faz o repasse. Quanto à situação climática, a gente não pode fazer algo.
A cesta básica, embora de um ano para o outro tenha tido uma variação grande, das dez capitais do Brasil, Fortaleza ainda é uma das seis mais baratas. Apesar de todos os ajustes que ocorreram e do fator climático ser muito mais problemático que nas outras Capitais, o que nós produzimos aqui tem complicado muito com a estiagem. Nos estamos importando esses produtos e mesmo assim temos uma cesta básica mais barata que em muitos estados".
Severino Ramalho NetoPresidente da AcesuO presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, preferiu não fazer comentários novos diante do resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em março, quando o acumulado em 12 meses alcançou 6,59%, e ultrapassou o teto da meta definida pelo governo (6,5%). Em vez disso, a assessoria de imprensa do BC lembrou a avaliação feita na semana passada durante audiência pública no Senado. Nela, Tombini afirma que a inflação do mês passado seria "avaliada para a definição não da estratégia, mas da tática no período vindouro".No último dia dois, aos senadores da Comissão de Assuntos Econômicos, Tombini disse: "vamos ver como vem a inflação de março - os núcleos da inflação, o nível de disseminação. Vamos avaliar uma série de indicadores econômicos, e, certamente, a inflação será avaliada para a definição não da estratégia, mas da tática no período vindouro".
QuedaSobre a definição da taxa básica de juros, atualmente estacionada na mínima recorde de 7,25% desde outubro do ano passado, Tombini declarou também, que estava "acompanhando a evolução macroeconômica para definir a nossa política monetária nas reuniões do Comitê de Política Monetária". O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou o fato de que o IPCA de março veio abaixo do índice de fevereiro, mas afirmou que o governo está atento à inflação porque é prejudicial à economia, trabalhadores e empresas. "A boa notícia é que o IPCA de março veio menor do que o de fevereiro e janeiro", disse. "Estamos com trajetória de redução da inflação”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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