domingo, 3 de fevereiro de 2013

Zeca Pagodinho aumenta o tom: ‘Nunca apareci roubando’


 
 Às vésperas do Carnaval, o mais popular sambista do Brasil está triste. A um dia de completar 54 anos, Zeca Pagodinho ainda não consegue sorrir, devido às enchentes que deixaram centenas de vizinhos desabrigados e um morto, há exatamente um mês, em Xerém, distrito de Duque de Caxias.
O cantor e compositor recebeu O DIA para uma entrevista exclusiva em sua chácara, onde as marcas das chuvas ainda estão por todos os lados, e mostrou um lado desconhecido da maioria dos brasileiros. Em vez de um Zeca boêmio e brincalhão, um cidadão consciente e indignado, comandando faxina por todos os lados e sem copo de cerveja na mão.
Flagrado há um mês por equipes de TV socorrendo vizinhos, Zeca recebeu muito apoio e algumas críticas. Houve quem dissesse que o cantor queria aparecer. As insinuações ainda machucam o peito do sambista, tatuado com uma imagem de São Cosme e São Damião.
“Se for fazendo o bem, quero aparecer sempre. Eu nunca apareci foi roubando ninguém, nem envolvido com corrupção”, disparou. “O povo me conhece, sabe de quem estou falando”, emendou.
Chateado, Zeca não quis dar nome aos bois, pois não conseguiria lembrar de todos, e preferiu exaltar a solidariedade dos cidadãos não apenas da Baixada Fluminense, mas de todo o Brasil.

“Me mandaram de São Paulo purificadores que tornam a água potável depois de um minuto e meio. Isso é gente decente. Fico feliz porque para cada dez que abrem a boca para falar merda, há 1 milhão que quer fazer o bem”, prosseguiu, irritado.
O incomum mau humor de Zeca não era jogo de cena. Nesta segunda, dia de seu aniversário, a tradicional festança que reúne artistas e figuras anônimas foi cancelada. Não há clima para pagode.
“Vou ficar devagar. Não tem como ser de outro jeito. Estou aqui ajudando os outros. Trabalhador trabalha, vagabundo fica com a bunda sentada na poltrona escrevendo merda na Internet. Quem falou de mim está puto porque nunca fez nada e eu fui lá e fiz. Aliás, fiz, não. Faço. Há 20 anos”, completou o cantor, que ao lado de casa possui uma escolinha de música para os moradores da área.
‘O povo tem que se mobilizar para que isso não aconteça nunca mais’
Há dez dias, O DIA procurou Zeca Pagodinho para uma entrevista sobre Xerém e a ausência do poder público nas áreas carentes, mas o cantor pediu, através de sua assessoria de imprensa, para ficar quieto. Estava chateado com certas críticas e não queria entrar em debates políticos. Mudou de ideia.
“Ah, meu irmão, sabe de uma coisa? Tenho que falar mesmo. Não quero nem saber se vão ou não gostar. Mas a população também tem que cobrar. Muito. A força está na mão do povo. E o povo tem que se mobilizar para que isso não aconteça nunca mais. Não é apenas o artista que tem que cobrar”, diz.
Feliz pela solidariedade que despertou nos fãs, que enviaram donativos para a sua casa numa quantidade capaz de amenizar as perdas de dezenas de famílias por pelo menos mais um mês, Zeca espera que a prefeitura de Duque de Caxias cumpra o que prometeu.
“Não sou eu o responsável por isso, nem posso assentar todo mundo que ficou desabrigado. Isto cabe aos governantes. Tenho andado pelas ruas e ouvido que vão desapropriar terrenos e resolver o problema. Tomara. Chega de apenas promessas”, disse Zeca.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Um comentário:

  1. Oi,
    Muita solidariedade do Zeca. Demais!
    Abraços,
    Grupo Puro Acaso
    www.grupopuroacaso.com

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança