quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Faculdade grátis aumenta a renda de jovens pobres

 http://www.rbvradios.inf.br/am1320/noticias/fotos/noticiafoto-c7fb021d4d54dc7760c23358031ee946.jpg
 A maioria dos bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) consegue aumentar sua renda após concluir o Ensino Superior. Conforme pesquisa realizada por Fabiana Costa, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), dos 150 bolsistas entrevistados, 73% conseguiram elevar seus rendimentos após se formar. Desses, 10,5% viram o salário crescer entre 71% e 100%, e 27,9% mais que dobraram seus ganhos.
Para Paulo Estrella, diretor pedagógico da Academia do Concurso, o diploma em Nível Superior oferece mais oportunidades, além de salários maiores, tanto na iniciativa privada quanto na rede pública. “Hoje, com o mercado de trabalho em expansão e taxas baixas de desemprego, dificilmente o profissional com Nível Superior ficará desempregado”, afirma Estrella.
A Universidade Estácio de Sá, uma das maiores particulares do país, possui atualmente 12,6 mil bolsistas do Prouni matriculados em unidades em todo o Brasil. De acordo com a instituição, a maioria dos bolsistas consegue concluir a graduação.
No entanto, Fabiana Costa acredita que falta assistência aos estudantes. Por serem de baixa renda, muitos precisam trabalhar para ajudar nos rendimentos da família e não conseguem permanecer na faculdade. Segundo a pesquisadora, poderia haver mais bolsas e auxílio para esses alunos.
ENTRE CRÍTICAS E ELOGIOS
O programa é uma iniciativa federal, que concede bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas de ensino superior. Para concorrer às bolsas integrais é necessário comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para bolsas parciais, a renda deve ser de até três salários mínimos.
Quando lançado, o Prouni foi criticado tanto por parlamentares quanto por setores da sociedade, que alegavam que a medida era inconstitucional, por se restringir apenas às pessoas de baixa renda.
Em maio do ano passado, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou o programa constitucional, já que classes mais abastadas podem recorrer a outros meios para ingressar nas universidades de todo o país.
“Vou ajudar a reformar a casa”
Um dos debatedores do seminário ‘Rio, Cidade sem Fronteiras’, organizado pelo DIA e Meia Hora, Jacson Lima, 22 anos, tem certeza que este ano conseguirá realizar o sonho de passar para uma faculdade e estudar Relações Internacionais. Para tanto, o jovem, que trabalha na Fundação Darcy Ribeiro como auxiliar de serviços gerais, se mira no exemplo da irmã Jaqueline, 24 anos, que faz o terceiro período de Enfermagem na Faculdade São Camilo graças a uma bolsa do Prouni.
“A melhor faculdade do curso que eu quero é a da UFRJ e estou me preparando para conseguir passar no Enem. Mas se não conseguir a pontuação necessária, vou tentar o Prouni. Como a minha irmã fez”, diz Jacson, também morador do Morro dos Prazeres e com muita esperança de aproveitar as chances que tem recebido para sair da roda viva da pobreza — o 2º grau ele concluiu no Ceat.
Para ele, que dorme na sala da casa em que vive com os pais e um irmão de criação, além da irmã já citada, ajudar a mãe a reformar a casa é prioridade máxima.
“Se tivesse Prouni na época dela, minha irmã não seria copeira”
Melhorar a renda, comprar uma casa nova e ajudar a família. Os resultados da pesquisa da PUC-SP estão no radar da jovem Alice Agapito Belarmino, 18 anos, moradora do Morro dos Prazeres. Com os pais desempregados, Alice só pensa em dar à Dona Leonice, a sua mãe, a alegria de sua vida: ter uma filha com diploma.
“Vou fazer Design Gráfico”, diz a jovem, atualmente cursando o 3º ano. “Minha irmã de 30 anos teve de parar no 2º ano para trabalhar. Ela é a única em casa que tem emprego. Se tivesse o Prouni na época em que estudava, tenho certeza que ela não seria copeira”, diz.
Alice vive um drama em casa. Seu quarto está interditado por conta das chuvas que abalaram a estrutura da casa. Por isso, tem de dormir com a mãe, a irmã e a sobrinha num único quarto. “Depois de comprar a casa aqui mesmo no morro, vou fazer pós-graduação na Europa. Antes do Prouni, o pessoal da comunidade só chegava à faculdade com padrinho.”
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

VOLTE LOGO!

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
E ESTAÇÃO POPULAR AS 13:00Hs.SABADO COM APRESENTAÇÃO E SONOPLASTIA DE DANIEL FILHO NA LUTA FM-APODI-RN-tel:(84)3333-2854

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AGUARDEM

AREIA BRANCA-RN

AREIA BRANCA-RN
PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança