A pesquisa do Instituto Consult sobre a 
sucessão em Areia Branca, registrada na Justiça Eleitoral (veja postagem
 abaixo) sob o número 00160-2012, não identificou apenas a tendência de 
voto do areia-branquense à prefeitura.Também aparece avaliação dos governos municipal e estadual.
Esses são termômetros para compreensão 
da própria disputa eleitoral entre a fisioterapeuta Luana Bruno (PMDB) e
 a assistente social Iraneide Rebouças (DEM).
O pleito tem característica duplamente 
plebiscitária. È uma espécie de julgamento da era do binômio Souza-Bruno
 (prefeito e vice) e do governo estadual da ex-senadora Rosalba Ciarlini
 (DEM).
Os números reforçam praticamente o que ocorre no embate à prefeitura.O Governo Rosalba Ciarlini é “reprovado”
 por 56,67% dos ouvidos pelo Instituto Consult. Apenas 28 pontos 
percentuais dão aprovação à administração Rosalba.Os que não souberam responder atingiram 15,33 pontos percentuais.
Souza 
Em relação ao prefeito Manoel Cunha Neto
 (PP), o “Souza”, que ao lado do seu vice – médico e ex-prefeito José 
Bruno Filho (PMDB) – endossa a candidatura a prefeito de Luana, a 
situação é inversamente proporcional. Diametralmente oposta.
Souza ostenta “aprovação” de 53,56 
pontos percentuais e uma reprovação que chega a 39,78 pontos 
percentuais. Pelo menos 6,67 não souberam responder.
Pelos números, é fácil perceber que 
Souza pesa positivamente à candidatura de Luana, enquanto Rosalba parece
 uma “bigorna” nos ombros de Iraneide Rebouças, sua candidata no 
município.
O fardo é tão expressivo, que Iraneide 
dispensou sua presença em palanque na campanha. Rosalba, em verdade, só 
tem feito campanha para aliados em cerca de quatro ou cinco municípios, 
mas em especial Mossoró – seu berço político.
Hospital
Um episódio que concorreu para promover 
um profundo desgaste na imagem da governadora, que atinge sua candidata,
 foi o da liberação de recursos do Estado para conclusão de obras de 
reforma e ampliação do Hospital Maternidade Sara Kubitschek.
O Governo do Estado foi levado a liberar
 mais de R$ 708 mil reais  relativos a convênio assinado ainda no 
governo Wilma de Faria (PSB),  para conclusão da obra de reforma e 
ampliação do Sara  Kubistchek. É um caso inédito. Nenhum outro município
 teve igual êxito.
O  Estado recuou da intenção de não 
repassar os recursos,  depois que a prefeitura o acionou na Justiça e 
houve mobilização popular  em prol do hospital.
Isso abalou profundamente a imagem da 
governadora, que em 2010 teve votação consagradora ao governo no 
município. Ela obteve 8.479 votos ao governo, contra 5.299 de Iberê 
Ferreira (PSB), governadora à época – que foi apoiado pelo grupo do 
prefeito.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus
 
 

 
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