sábado, 22 de setembro de 2012
Preço da gasolina cai antes de eleição e sobe logo depois
Em ano de eleição, o preço da gasolina cai ou pelo menos não sobe, como ocorreu neste ano quando a Petrobras elevou o preço e o governo reduziu os impostos para zerar o impacto no bolso do eleitor.
Isso acontece desde a década de 60, independentemente, de quem está no poder, segundo estudo de dois professores universitários.
Rodrigo Moita (Insper) e Claudio Paiva (Universidade do Estado da Califórnia) compilaram os preços da gasolina e da energia elétrica, retiraram a inflação, e confrontaram os resultados com o calendário de eleições.
Para ampliar a base de dados, eles pesquisaram apenas o que acontece em anos de eleições legislativas --que, a partir de 1989, são também os anos das eleições para presidente da República.
O trabalhou analisou dados de 1969 a 2008 para gasolina e de 1963 a 2009 para energia. Salvo poucas exceções, a gasolina e a energia elétrica caem no período que antecede a eleição. Logo depois do pleito, voltam a subir e a recuperar a defasagem.
Os professores viram que a gasolina fica, em média, 0,6% mais barata nos meses anteriores às eleições. Após o pleito, sobe em média 0,3% ao mês, recuperando as perdas e ainda ascendendo a um patamar superior ao que era.
No estudo, os professores afirmam que isso aconteceu sob diferentes ideologias e momentos históricos --regime militar, redemocratização (PMDB), Collor (PRN), FHC (PSDB) e Lula (PT).
"Não importa a ideologia, vemos que os políticos se tornam mais sensíveis aos interesses do consumidor-eleitorpouco antes das eleições. Depois, ficam mais sensíveis ao lobby da indústria, que tem interesse em reajustar os preços e a recuperar margens de ganho", disse Rodrigo Moita.
Os professores não conseguiram definir quais governos utilizaram mais a gasolina como moeda política, mas viram que, durante os períodos de descontrole inflacionário, essa influência caiu.
CONTROLE NA ENERGIA
No entanto, o estudo reconhece que a criação em 1996 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que regula os preços da eletricidade sob aspectos técnicos, retirou a influência política dos reajustes de eletricidade.
"Do ponto de vista da fixação de preços, vemos que a Aneel funcionou. É um órgão independente que isolou a influência política dos preços. Talvez fosse uma saída para o caso da gasolina", disse.
Para o pesquisador, a influência política nos preços prejudica menos o mercado de gasolina do que a democracia. "É preocupante que governantes possam ser eleitos, em parte, por falta de informação dos cidadãos. No âmbito econômico, obtivemos mais uma evidência de intervenções excessivas do governo na economia", diz.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
Nenhum comentário:
Postar um comentário