
Trezentos policiais  civis deram entrada nos processos de aposentadoria  nos últimos anos. Segundo o Sindicato de Policiais Civis e Servidores de  Segurança do RN (Sinpol/RN), com a deliberação das aposentadorias por  parte do Instituto de Previdência dos Servidores do Rio Grande do Norte  (Ipern), mesmo com a nomeação dos 516 aprovados, o deficit de delegados,  escrivães e agentes permanecerá. E o mais greve, se até os primeiros  meses de 2012 não houver  um incremento no número de servidores, há  risco de delegacias serem obrigadas a fechar as portas, antecipa  representantes do sindicato. O processo de aposentadoria leva cerca de  dois meses para serem concluídos. A maior parte dos benefícios têm sido  concedidos mediante ação judicial.
Já foram criadas pela lei   417/2010 aprovada pela Casa Legislativa Estadual 350 vagas para  delegados, 800 para escrivães e 4.000 para agentes de polícia. Este  dispositivo altera a Lei Complementar 270/2004, a qual dispõe sobre a  Lei Orgânica e o Estatuto de Polícia Civil. A abertura de editais para  preenchimento de tais vagas está à cargo do Executivo estadual. Os  policiais civis cumprem durante 30 anos o ofício investigativo. O  Governo acenou com a possibilidade de integrar em seu quadro funcional  60  dos aprovados no último certame. Seriam 35 agentes, 15 escrivães e  10 delegados. O novo contingente não esbarraria na Lei de  Responsabilidade Fiscal (LRF), uma vez que iriam ocupar vagas de  profissionais mortos ou aposentados, sem resultar na aquisição de novas  despesas na folha de pessoal. 
Postado Por:Daniel Filho de Jesus 
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