Ainda chocada com a gravidade do incidente, a dona de casa Alessandra Florentino do Nascimento, 37 anos, contou o drama de ver seu filho recuperado.“É um alívio ver que meu filho está bem depois do susto. Quando cheguei ao hospital e fui recebida pela equipe médica, me disseram que ele corria risco de morte, pois a cirurgia era delicada. É ótimo poder vê-lo agora bem, conversando e já se alimentando. A equipe do hospital nos atendeu muito bem e a rapidez com a qual ele foi atendido e operado com certeza ajudou”, explica emocionada.
Segundo o diretor do hospital, o neurocirurgião Manoel Moreira, a rapidez no atendimento foi fundamental para o sucesso da cirurgia. “É importantíssimo que o paciente de um acidente como esse possa chegar o quanto antes em um hospital preparado para recebê-lo. A ponta do alicate alcançou cerca de quatro centímetros de profundidade no crânio do menino e a sorte é que não foi atingida uma estrutura nobre ou que acarrete tantas sequelas".No Hospital de Saracuruna foi realizada tomografia computadorizada que evidenciou hemorragia, necessitando a cirurgia. A criança foi operada e não apresentou déficit neurológico motor no pós-operatório e foi encaminhada ao CTI pediátrico onde segue acompanhada. O objeto foi retirado durante o procedimento cirúrgico.

Mergulhador ferido com arpãoEm março de 2009, o Hospital de Saracuruna recebeu outro caso parecido. O mergulhador Emerson de Oliveira Abreu, 36 anos, escapou por milímetros de morrer ou ficar cego após ter sido atingido por um arpão na cabeça. O procedimento cirúrgico durou cinco horas, já que arpão ficou preso na cabeça, mas não chegou a atravessar o crânio. Emerson ficou ferido ao praticar caça submarina na Ilha do Governador. Ele foi socorrido por bombeiros do GSE (Grupamento de Socorro de Emergência).
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Nenhum comentário:
Postar um comentário