Estão suspensas a partir de hoje as cirurgias ortopédicas eletivas  feitas no Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. A  informação é do presidente da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte  (Coopmed/RN), Fernando Pinto. A paralisação temporária se deve  basicamente a dois motivos: atraso no repasse de dois meses do convênio  firmado entre governo do estado e cooperativa e falta de material  adequado para realização dos procedimentos cirúrgicos. Atualmente, 70  pacientes aguardam por cirurgias, sendo 35 que estão internados e outros  35 nos corredores do hospital.O atraso no repasse é referente aos meses de agosto e setembro. O  contrato mensal do governo do estado com a Coopmed é de R$ 350 mil.  Aproximadamente 25 profissionais atuam pela cooperativa no hospital  Deoclécio Marques realizando as cirurgias ortopédicas. Com a  paralisação, cerca de 250 cirurgias deixam de ser feitas por mês.  "Estávamos esperando que esse débito fosse quitado hoje (ontem), mas  infelizmente não foi porque o governo alega não ter recursos para quitar  as dívidas. A preocupação é pagar o funcionalismo", disse o presidente da Coopmed.
O  problema mais sério é a falta de material adequado para realizar os  procedimentos cirúrgicos, o que pode prejudicar seriamente os pacientes  que dependem desse tipo de material durante uma cirurgia. Os  profissionais reclamam que há vários meses fazem as cirurgias com  material inadequado como placas e parafusos maiores. "Para conseguir  dar continuidade ao procedimento, o médico tem que cortar tanto a placa  quanto o parafuso para adequar ao tamanho que seria necessário. A  cirurgia pode não ter o resultado esperado devido ao material", denuncia Fernando.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus 
 
 

 
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