
O governo  ampliou em R$ 15,7 bilhões o limite de endividamento de 10  Estados, incluindo entre eles seis do Nordeste. Rio Grande do Norte,  Alagoas e Maranhão ficaram de fora. Os estados contemplados  poderão  recorrer a empréstimos com bancos oficiais ou organismos internacionais  até 2013 para financiar obras em áreas como infraestrutura, saneamento e  mobilidade urbana. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avisou que  esta é "apenas a primeira leva". Nas próximas semanas, o governo dará  autorização para mais Estados aumentarem o limite de endividamento,  disse ele.
Ganharam licença para gastar os governadores do Acre,  Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí,  Rondônia e Sergipe. Os Estados beneficiados neste momento são todos  governados por integrantes da base aliada do governo. Mas outros  negociam a ampliação do limite de gastos.
"É muito importante que  Estados tenham capacidade de investimento para produzirem movimento  anticíclico. Sabemos que vivemos crise forte no exterior e não sabemos  seus desdobramentos, mas é muito importante que o Brasil não deixe a  peteca cair", afirmou Mantega. Segundo ele, os Estados contemplados  estão com as contas em dia e, por isso, se habilitaram a ter um crédito  maior. "Isso é estar em sintonia plena com política de solidez fiscal  que a União está praticando. A possibilidade de maior endividamento dos  Estados não ameaça a situação fiscal do País", acrescentou o ministro.
Pela  primeira vez, o governo divulgou a ampliação do limite de endividamento  por Estado. Esta área no Tesouro é considerada uma caixa-preta. 
Postado Por:Daniel Filho de Jesus 
 
 

 
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