
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou a proposta que libera  aposentados por invalidez com mais de 60 anos de idade da realização  periódica do exame pericial que comprove a permanência da deficiência ou  doença que levou à aposentadoria. A proposta, do senador Paulo Paim  (PT-RS) prevê a realização da perícia até o fim da vida do beneficiário.
Para  o relator do Projeto, deputado Dr. Paulo César (PR-RJ), a proposição  vai favorecer pessoas já sexagenárias com deficiência, que atualmente  têm que se submeter periodicamente a desgastantes exames periciais. “A  proposta é justa, porque beneficiará pessoas com quadros clínicos graves  – pois são considerados inválidos pela Previdência Social – e com idade  avançada”, afirma Paulo César.
Ainda segundo o relator, a  evolução tecnológica na área médica pode fazer com que idosos deixem de  ser considerados deficientes por terem se recuperado completamente de um  problema antes considerado irreversível. Ele defende que ainda assim o  benefício seja mantido.
“Não seria adequado compelir o  beneficiário com mais de 60 anos a retomar uma atividade remunerada para  poder sustentar-se. Mesmo que um idoso alcance a cura de seu mal,  permanecerá fazendo jus ao benefício que recebia”, defende o deputado.
O  projeto excetua da regra as perícias com as seguintes finalidades:  verificação da necessidade de assistência permanente de outra pessoa,  situação em que será concedido acréscimo de 25% sobre o valor do  benefício; verificação da recuperação da capacidade de trabalho,  mediante solicitação do beneficiário; subsídio a autoridade judiciária  na concessão de curatela.
A comissão rejeitou o Projeto de Lei  7826/10, do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que estava apensado ao  PL 7153. A proposta rejeitada dispensa da perícia médica as pessoas com  deficiência classificada como permanente, bem como o aposentado por  invalidez e o pensionista inválido cuja causa para a concessão do  benefício seja invalidez por deficiência permanente, independentemente  de sua idade. O deputado Dr. Paulo César entendeu que o PL 7153 é mais  justo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus 
 
 

 
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