Os professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) decidiram ontem, em assembleia realizada em Mossoró, pela continuidade do movimento grevista que chega hoje ao 87º dia de paralisação. Os docentes novamente rejeitaram a proposta encaminhada pelo governo, mesmo sob ameaça da Procuradoria Geral do Estado (PGE) de entrar com pedido de ilegalidade na Justiça. Entretanto, a governadora Rosalba Ciarlini afirmou que não existe possibilidade do governo conceder reajuste superior ao apresentado à Associação de Docentes da Uern (Aduern).
A categoria apela para o bom senso do Governo do Estado em retomar as negociações e planeja uma ofensiva do movimento com tuitaço e paralisação da área de pesquisa da universidade, que ainda está funcionando. Mas a governadora já avisou: "estamos no limite. A proposta já foi apresentada e não há como ser diferente", disse Rosalba Ciarlini.
Segundo ela, a paralisação das atividades docentes causa um prejuízo deR$ 45 milhões ao Governo e à sociedade potiguar. "Os professores estão em greve, mas a folha de pagamento continua em dia. Um prejuízo de R$ 45 milhões, sem dúvida, já que as atividades acadêmicas estão paralisadas". O custo da universidade para os cofres do estado chegaria a R$ 500 mil diários. "Trata-se de um investimento e já afirmei isso, mas não deixa de ser um custo, pois é preciso constar no orçamento", disse.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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