quinta-feira, 7 de abril de 2011

Massacre em Realengo: Psicóloga da Civil tenta traçar perfil do atirador


Uma psicóloga da Polícia Civil esteve, na noite desta quinta-feira, na casa de Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, para tentar traçar um perfil psicológico do atirador que matou crianças e adolescentes na escola Municipal Tasso de Oliveira, em Realengo, pela manhã. Durante a varredura na residência do assassino, a Polícia Civil encontrou um local destruído e computadores queimados. Não foi achado nenhum sinal de bebida alcoólica ou drogas. Os vizinhos de Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, que matou mais de 10 crianças a tiros após invadir a escola  estão chocados. Acostumados com o jeito quieto e cabisbaixo do atirador, eles parecem não acreditar na brutalidade cometida por ele contra crianças e adolescentes. Segundo eles, o assassino saía todos os dias de casa carregando uma bolsa preta.
"Ele nunca foi violento, não fazia arruaça, não atirava pedras e não brigava na rua. Era simplesmente quieto e a gente respeitava o jeito dele de ser. O Wellington passava a maior parte do tempo no quarto, em frente ao computador. Estou chocada", disse Edna de Lira Ferreira, 55 anos, dona de casa e vizinha do atirador.
Segundo ela, Wellington e a família que o criou eram fieis da igreja Testemunhas de Jeová. Ele tinha cinco irmãos, filhos biológicos dos seus pais adotivos, e trabalhava em uma empresa de alimentos. Quando sua mãe biológica morreu, há cerca de um ano, ele teria pedido demissão da empresa. Além disso, o atirador tinha um cachorro e um gato.
Em carta deixada, o atirador Wellington Menezes de Oliveira demostra sinais de insanidade. A polícia investiga se as referências feitas na carta a "pessoas impuras" seriam referência a mulheres. Dez das vítimas fatais do massacre eram meninas.

Na carta, Wellington diz ser um homem puro e que sabia que não sairia vivo da escola. Ele levou um lençol branco no qual pediu para ser carregado. No texto ele diz que não deixará que pessoas impuras toquem nele. Wellington pede na carta para ser enterrado junto de sua mãe adotiva, falecida há um ano, e que morava a 3 quadras da escola onde ocorreu o massacre.
Muito abalado, o governador Sérgio Cabral lamentou a tragédia e chamou o assassino de "animal" e "psicopata". "Temos que aguardar as investigações da polícia, mas é preciso saber de onde veio todo essa experiência de tiros do matador", disse, salientando que Wellington estava 'muito armado'. Ele tinha duas armas nas mãos, um cinto com armamento e equipamentos profissionais. No momento do massacre, cerca de 400 alunos estavam na escola.
Trecho final da carta que mostra a assinatura do assassino:
 Cabral aproveitou a oportunidade para a agradecer ao terceiro-sargento Alves, que estava a dois quarteirões da escola junto com Batalhão de Polícia Rodoviária, o primeiro a chegar ao local do atentado. Ele foi avisado para ir à escola por dois alunos feridos e uma professora que, em pânico, corriam pela rua pedindo socorro.
Ao chegar ao local, o terceiro-sargento atingiu a perna do atirador quando ele estava acessando o terceiro andar do prédio (as vítimas eram de duas salas no primeiro andar). Ao cair no chão, o atirador se matou. Segundo Cabral, o assassino 'estava se preparando para fazer mais disparos". Ele lembrou ainda que há pouco tempo, o psicopata foi ao local pedir seu histórico escolar. Na ocasião, ele foi reconhecido por uma funcionária da sala de leitura.

Tragédia na Zona Oeste
Na manhã desta quinta-feira, 7 de abril, um jovem de 24 anos entrou na escola dizendo ter sido convidado para dar uma palestra aos alunos. Ele subiu três andares do prédio e entrou numa sala onde 40 alunos da nona série assistiam a uma aula de Português, abrindo fogo contra os estudantes com idades entre 12 e 14 anos.
Testemunhas relatam um verdadeiro massacre. Wellington Menezes de Oliveira teria mirado contra a cabeça dos estudantes, com a clara intenção de matá-las. Quase trinta alunos foram baleados e mais de 10 morreram. Após o ataque, o assassino deixou uma carta de de teor fundamentalista no local. O texto continha frases desconexas e incompreensíveis, com menções ao Islamismo e até mesmo práticas terroristas. Em seguida, ele se matou dando um tiro na própria cabeça.
Alunos, professores e funcionários da escola acreditam que mais de cem disparos foram efetuados. Wellington, um ex-aluno do colégio, estava armado com dois revólveres e recarregou a arma durante a ação. O imenso barulho também assustou a vizinhança, que ainda ouviu os gritos de horror das crianças que, ensanguentadas, correram às ruas em busca de socorro.
Rapidamente uma multidão se formou em frente à escola. Em desespero, familiares e amigos tentavam ajudar as crianças e identificar as vítimas, ao mesmo tempo que tentavam entender os motivos do massacre.O ministro da Educação, Fernando Haddad, considerou este um dia de luto para a educação brasileira. Com a voz embargada, a presidente Dilma Roussef se disse chocada e consternada com o episódio e, com lágrimas nos olhos, pediu um minuto de silêncio pelos "brasileirinhos que foram retirados tão cedo de suas vidas e de seus futuros".
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança