Em cem dias de governo, a presidente Dilma Rousseff fez 31 discursos. Ao todo, mais de 51 mil palavras foram ditas, em pronunciamentos realizados em Brasília, em vários Estados do país e no exterior.
Dilma falou em sua posse, no dia 1º de janeiro, em anúncios e eventos relacionados a programas de seu governo, encontros com governadores, audiências no Congresso e recepções oferecidas a atletas, representantes de movimentos sociais e autoridades estrangeiras, entre elas o presidente americano, Barack Obama.
Neste período, as palavras “país” e “Brasil” foram as mais citadas pela presidente: 269 e 263 vezes, respectivamente, segundo levantamento feito com todos os discursos de Dilma entre 1º de janeiro e a última quinta-feira (7).
O nome do ex-presidente “Lula”, seu antecessor no cargo e padrinho político, apareceu 58 vezes. As palavras “mulher” (67) e “mulheres” (118) também foram ditas com frequência, o que indica a importância dada pela presidente - a primeira governante do sexo feminino a ocupar o Palácio do Planalto - ao tema da igualdade de gênero.
A presidente, que elegeu a erradicação da miséria como objetivo principal de sua gestão, falou a palavra "miséria” 38 vezes. “Pobreza” apareceu 44 vezes, “pobre” surgiu sete vezes e “pobres”, dez.
A sigla “PAC”, iniciais de Programa de Aceleração do Crescimento, menina dos olhos de Dilma desde os tempos em que era ministra-chefe da Casa Civil, foi pronunciada 24 vezes. O termo “desenvolvimento”, associado à meta do atual governo de dar continuidade ao bom momento da economia brasileira e oferecer melhores condições de vida à população, teve 65 menções.
Os temos “saúde” (88) e “educação” (83), que se referem a dois dos principais pilares da área social, também figuram entre os mais citados pela presidente. Foram ainda 63 referências ao “Nordeste”, região que votou em peso na candidata do PT e foi crucial para sua eleição, no ano passado.
Dilma falou em sua posse, no dia 1º de janeiro, em anúncios e eventos relacionados a programas de seu governo, encontros com governadores, audiências no Congresso e recepções oferecidas a atletas, representantes de movimentos sociais e autoridades estrangeiras, entre elas o presidente americano, Barack Obama.
Neste período, as palavras “país” e “Brasil” foram as mais citadas pela presidente: 269 e 263 vezes, respectivamente, segundo levantamento feito com todos os discursos de Dilma entre 1º de janeiro e a última quinta-feira (7).
O nome do ex-presidente “Lula”, seu antecessor no cargo e padrinho político, apareceu 58 vezes. As palavras “mulher” (67) e “mulheres” (118) também foram ditas com frequência, o que indica a importância dada pela presidente - a primeira governante do sexo feminino a ocupar o Palácio do Planalto - ao tema da igualdade de gênero.
A presidente, que elegeu a erradicação da miséria como objetivo principal de sua gestão, falou a palavra "miséria” 38 vezes. “Pobreza” apareceu 44 vezes, “pobre” surgiu sete vezes e “pobres”, dez.
A sigla “PAC”, iniciais de Programa de Aceleração do Crescimento, menina dos olhos de Dilma desde os tempos em que era ministra-chefe da Casa Civil, foi pronunciada 24 vezes. O termo “desenvolvimento”, associado à meta do atual governo de dar continuidade ao bom momento da economia brasileira e oferecer melhores condições de vida à população, teve 65 menções.
Os temos “saúde” (88) e “educação” (83), que se referem a dois dos principais pilares da área social, também figuram entre os mais citados pela presidente. Foram ainda 63 referências ao “Nordeste”, região que votou em peso na candidata do PT e foi crucial para sua eleição, no ano passado.
DiferençasNão é só o tom que diferencia os discursos de Dilma, mais contida, e Lula, famoso pelas piadas e improvisos que fazia em suas intervenções. Alguns termos que eram comuns na boca do ex-presidente perderam espaço com sua sucessora.
Um exemplo é a expressão “companheiro”, usada por Lula para se referir tanto a um colega de governo como a um presidente de outro país. Dilma, no entanto, proferiu a palavra apenas 22 vezes. O plural, “companheiros”, apareceu em outras cinco ocasiões.
A presidente, que na juventude integrou movimentos de luta armada contra o regime militar (1964-1985), foi presa e torturada, pronunciou “ditadura” somente duas vezes. “Militar” (cinco menções) e “militares” (seis) também apareceram pouco.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Um exemplo é a expressão “companheiro”, usada por Lula para se referir tanto a um colega de governo como a um presidente de outro país. Dilma, no entanto, proferiu a palavra apenas 22 vezes. O plural, “companheiros”, apareceu em outras cinco ocasiões.
A presidente, que na juventude integrou movimentos de luta armada contra o regime militar (1964-1985), foi presa e torturada, pronunciou “ditadura” somente duas vezes. “Militar” (cinco menções) e “militares” (seis) também apareceram pouco.
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