Adriane Galisteu: ‘Já traí e já fui traída.

Mãe de Vittório, de 6 meses, apresentadora de TV, rainha de bateria da Unidos da Tijuca e mulher de Alexandre Iódice. Adriane Galisteu vive um momento especial e ainda vai estrear um novo programa na Band. Mas a sua grande paixão é o filho: “Tenho a ajuda da minha mãe, da sogra e da babá. E o melhor é que estou com uma paixão, de verdade. Me sinto tão feliz que só saio para o trabalho e olhe lá! Adoro ficar com o Vittório, acompanhando tudo. Sabe aquelas coisas de mãe babona? Estou nas nuvens. Ele é a coisa mais fofa do mundo. Está na fase de querer pegar tudo e colocar na boca. E já interage bastante”
.Seus hábitos mudaram muito por causa do filho? “Estou diferente. Mas a gente faz tudo com tanto prazer que nem nota. Deixa de sair, mas fica megafeliz porque está em casapor um ótimo motivo”.
E como está o casamento? “Ótimo! O Alê se tornou um superpai. Como ele é marinheiro de primeira viagem como eu, a gente nunca sabe o que pode vir. Mas dividimos as tarefas numa boa. Ele fica sozinho com o Vittório e a babá e não se apavora. Tanto da minha parte quanto da dele o foco é direto no Vittório. Achava que era exagero de mãe quando ouvia as histórias, mas agora me vejo com os mesmos exageros”.
O Alexandre é ciumento? “Não. Ele me põe pra cima, gosta do meu trabalho. Nesse capítulo, é muito na boa mesmo. E não poderia ser diferente, senão não daria para casar. A minha vida é complicada, não é uma tarefa fácil. Não tenho horário para nada. Não sou eu quem comanda a minha agenda. Se a Band me ligar e falar que tenho que ficar três dias em um tal lugar, tenho que cumprir. Tirando o teatro, que é uma rotina, o resto não tem rotina. Carnaval também me ocupa bastante, sempre. Encaro como trabalho e estou nele por amor. Já é o 16º ano e meu quinto à frente da bateria da Unidos da Tijuca. Amo Carnaval desde pequena, quando minha mãe me levava às matinês. Gostava de ir fantasiada. Então, fico muito feliz do Alê me dar força. Faço o mesmo com ele”.
E você não é ciumenta? “Já fui mais. Os meus valores mudaram muito com o Vittório. O foco fica muito nele”.
Pensam em ter mais filhos? “Não está nos nossos planos, no momento. Acho um pouco cedo pra falar disso”.
Está com saudades de voltar à TV? “Morrendo! Se você me perguntar o que mais eu sinto falta é disso. A TV, todo mundo sabe, é a minha gasolina”.
Animada com o ‘Projeto Fashion’ que vai apresentar na Band? “É um programa que gosto muito e acho que foi um gol da Band ter comprado essa ideia. Fiquei feliz porque acompanho na TV a cabo o ‘Project Runway’. Tem a minha cara. A moda no Brasil cresce a cada dia. Então, não tem por que não fazer esse programa”.
E a outra atração, como vai ser e quando? “A Band me ofereceu outro horário, mas querem primeiro colocar esse programa na grade para depois pensar no segundo. Também não daria para apresentar ao mesmo tempo. Ia ser demais”.
Faz alimentação especial e exercícios para aguentar o pique do Carnaval? “Parei de amamentar há dois meses. Então, estou correndo atrás, mas não é para o Carnaval. Estou malhando e fazendo dieta. Eu sou feliz magra e não tem jeito. As pessoas falam: ‘Ai, você está ótima’. Mas preciso perder os meus três quilos que estão faltando. Já estou entrando nas minhas roupas, mas só com exercícios e a dieta. Não tomo nada, tento manter a forma naturalmente. Então é um pouco mais difícil. Sou meio ‘natureba’ nesse quesito. Sem açúcar, gordura, ‘junk food’ e com muitas verduras e legumes. Massa, só com molho de tomate e mesmo assim só quando eu faço esportes. Aquela dieta difícil de encarar...”
Como vai ser a sua fantasia na Sapucaí? “Faço exatamente o que o Paulo Barros manda, de quem sou fã. Sempre quis trabalhar com ele no Carnaval. É genial e acho que tinha que voltar para a Tijuca, porque ficou aquele título entalado na garganta de todo mundo ano passado. Venho representando a Luz na frente da bateria, que virá fantasiada de lanterninha, já que o enredo da escola fala de cinema, de filmes de terror”.
Mas não pode adiantar nada? “Só adianto que não terá plumas nem penas. Acho que a madrinha de bateria tem um papel: fazer parte do grupo. Por isso que tem tanto ensaio, para nos integrarmos às pessoas. O Carnaval mudou muito também. Se profissionalizou tanto que aproveito os ensaios técnicos para me divertir bastante, porque no dia é tanta tensão...”
Vittório vai ficar com quem durante o desfile e quando começarem as gravações? “Ele vai comigo para o Rio, passar 10 dias, minha mãe e babá também vão. Quando eu sair para a Avenida, ele fica com todo o ‘staff’ e uma estrutura. Quando começar a gravar, vai ter um camarim, mas não vou colocá-lo em roubada. Acho que só tem que levar em casos de urgência”.
É verdade que o Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, ameaçou tirar você do posto de rainha de bateria? “Não houve nada disso. É intriga da oposição. Ele sabe da minha agenda. Acompanha meu trabalho. Realmente, não posso estar nos ensaios na quadra toda semana, não é viável porque é caro e quem paga a passagem sou eu. Faço por amor ao Carnaval e ele sabe que todas as vezes que eu vou, é com boa vontade e dou o meu melhor. Além disso, tem o Vittório e eu estava em cartaz com a peça ‘Mulheres Alteradas’ em São Paulo, que estreia no Rio dia 23 de março, no Teatro Clara Nunes. Minhas datas foram passadas para ele desde novembro”.
Pensa em colocar silicone? “Não! Até encaro um silicone quando o peito entristecer. Enquanto ele estiver alegrinho, tudo bem. Quando entristecer, a gente o alegra de novo”.
O que quis dizer com a pergunta que postou no Twitter: ‘É mais traição você sair com outro homem ou viver com um homem que você não ama e não ser verdadeira com ele?’ “Fiz essa pergunta porque saiu uma enquete na revista ‘Veja’ sobre traição, em 1999, e eu respondi fazendo essa pergunta. Como era uma frase que eu tinha colocado naquele ano, coloquei novamente agora para saber a opinião das pessoas sobre o tema. Afinal de contas, se tem uma coisa que as pessoas têm falado muito é sobre isso”.
Você perdoaria uma traição? “Sou difícil nesse capítulo. De verdade! Sabe por quê? Prefiro não passar por isso, porque já traí e já fui traída. Mas, honestamente, chega um momento na vida em que você percebe que dá muito mais trabalho ter que administrar do que encarar a verdade. E eu sou da verdade. Não consigo perdoar uma traição se não conseguir esquecer. Senão a vida não continua, seja em relação à amizade ou ao amor. E vou querer descontar ou fazer alguma coisa para essa pessoa. Perdoar até perdoo, mas não dá pra continuar a relação”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus