sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A VELHA TAMARINEIRA

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 PAULO CESAR BRITO-POETA/ESCRITOR AREIABRANQUENSE
Olho as arvores antigas com ternura de criança, se o fosse mais que este adulto desiludido. Qualquer arvore: não importa se produz fruto ou não. Devo ter herdado isso da minha mãe Dona Lourdes, esse amor pelas arvores. Menino tinha inveja de quem morava numa casa com arvores na frente. Ou em meio a arvore. Em Areia Branca havia outrora tamarineiras. Fui informado pelos mais antigos moradores dessa província, que antigamente existia uma grande tamarineira onde é hoje ali a agencia da capitania dos portos. Ali era ponto de encontro dos marinheiros, embarcadiços, calafateiros e visitantes para uma boa conversa.Com um tempo tivera que corta ela. Ninguém sabe até hoje o porquê da crueldade.
 Foi baseado neste fato que hoje, quero falar, ou melhor, lembrar da tamarineira do arraial. Sempre que vou aquela comunidade rural a serviço, ou até mesmo a passeio para a praia de baixa grande, procuro entre aquelas arvores aquela velha tamarineira que ficava na rua principal como era chamado antigamente pelos moradores daquela comunidade. Essa tamarineira ficava ali nas proximidades da Igrejinha de São Francisco. Mais o momento que eu mais admirava aquela velha arvore frutífera, era quando participávamos dos festejos alusivos a São Francisco de Assis “que chamávamos de São Francisco das “porteiras”. Saiamos em caminhada as 03:30 horas da madrugada com destino ao arraial, cantos, orações era tudo muito bonito. As crianças que, cujo os pais faziam promessa pelo milagre recebido. Íamos todos vestidos com uma roupinha marrom com um cordão branco amarrado na cintura e descalços muita das vezes. Naquele tempo existia a mais pura fé.
 Ao chegar às porteiras, de longe eu já avistava a grande tamarineira. Na minha tão pura inocência parecia que de longe eu imaginava aquela arvore de braços abertos acolhendo e agradecendo a presença dos peregrinos e fiéis que viera para a celebração da missa em honra a São Francisco.
 Já adulto fico a imaginar, quantos moradores daquele lugarejo e viajantes, tiveram que descansar sobre a sombra daquela tamarineira. Quantas lamentações aquela pobre arvore teve que ouvir. Mesmo sem saber dar qualquer orientação e conselho. Uma coisa tenho certeza, que pelos menos os frutos ela dava com alegria a cada um, para que pudesse assim desfrutar o saboroso suco do néctar dos deuses.
 Visito sempre aquele paraíso chamado arraial, por ter familiares por lá. Mais aquela comunidade perdeu muito da sua essência com a falta daquela tamarineira. Não sei de quem foi à idéia, ou ato maquiavélico de mandar cortar aquela belíssima arvore. De uma coisa é certa jamais ninguém poderá cortar as lembranças que temos daquela arvore frutífera. Hoje aquela velha tamarineira do arraial deveria ser a arvore mais antiga da cidade. Senti, não só por isso. Se não fosse antes pela testemunha sobrevivente da historia.
Postado Por:Paulo Cesar Brito

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança