O traficante, Fernandinho Beira Mar deve ser transferido para Mossoró no segundo semestre deste ano. As informações são do jornal Folha de São Paulo. A matéria divulgada no jornal é sobre o suposto plano do traficante para sequestrar o filho do ex-presidente Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva. A transferência do traficante entre os presídios federais, seria uma forma de evitar que ele mantivesse vínculos. O juiz-corregedor da Penitenciária de Catanduvas/PR, Nivaldo Brunoni, disse que ele só vai ficar naquele presídio por mais seis meses. E depois "será transferido para a penitenciária de Mossoró".
Saiba quem é o traficante Fernandinho Beira-Mar
Nascido em 1967, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, passou a infância na favela Beira-Mar no mesmo município, onde começou a comandar o tráfico de drogas a partir dos anos 90. Hoje, ele soma mais de 60 anos de condenação por diversos crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, homicídios, entre outros.
Com contatos com outros grandes traficantes brasileiros e colombianos, Beira-Mar deixou de ser um mero chefe de boca de fumo de favelas e foi para o Paraguai, onde criou um esquema de distribuição de drogas para comunidades do Rio de Janeiro e exterior.
Em abril de 2001, o traficante foi preso na Colômbia onde, segundo investigações, negociava com guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) a troca de armas por cocaína.
Ao retornar ao Brasil, Beira-Mar ficou preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília, mas foi transferido no mesmo ano para o presídio de segurança máxima Bangu 1, na zona oeste do Rio.
Dentro da cadeia, escutas telefônicas flagraram Beira-Mar dando ordens para a morte de desafetos em seu reduto em Duque de Caxias e encomendando um míssil. Em 11 de setembro de 2002, comandou uma matança na penitenciária, quando três rivais foram assassinados, entre eles, o traficante Uê, então seu principal concorrente no fornecimento de drogas.
No início de 2003, o traficante ordenou uma série de ataques na cidade do Rio de Janeiro, como queimas de ônibus e atentados contra policiais. Com isso, a Secretaria de Segurança Pública decidiu transferí-lo para a penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo.
A partir daí, Beira-Mar foi transferido várias vezes. Esteve novamente em Brasília, passou por Florianópolis (SC) e Maceió (AL). Em 2006, foi levado para o presídio federal de Catanduvas (PR) e, no ano seguinte, para Campo Grande (MS).
Mesmo preso em unidades federais, o traficante continuou comandando seus negócios. Em 2007, a Polícia Federal deflagrou a operação Fênix, que prendeu 11 suspeitos de integrarem a quadrilha de Beira-Mar, entre eles, uma mulher do criminoso. As investigações, que duraram um ano, resultaram na apreensão de 750 kg de cocaína, quatro toneladas de maconha, armas, 2.000 cartuchos de munição, um avião, uma lancha e 13 veículos.
Com contatos com outros grandes traficantes brasileiros e colombianos, Beira-Mar deixou de ser um mero chefe de boca de fumo de favelas e foi para o Paraguai, onde criou um esquema de distribuição de drogas para comunidades do Rio de Janeiro e exterior.
Em abril de 2001, o traficante foi preso na Colômbia onde, segundo investigações, negociava com guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) a troca de armas por cocaína.
Ao retornar ao Brasil, Beira-Mar ficou preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília, mas foi transferido no mesmo ano para o presídio de segurança máxima Bangu 1, na zona oeste do Rio.
Dentro da cadeia, escutas telefônicas flagraram Beira-Mar dando ordens para a morte de desafetos em seu reduto em Duque de Caxias e encomendando um míssil. Em 11 de setembro de 2002, comandou uma matança na penitenciária, quando três rivais foram assassinados, entre eles, o traficante Uê, então seu principal concorrente no fornecimento de drogas.
No início de 2003, o traficante ordenou uma série de ataques na cidade do Rio de Janeiro, como queimas de ônibus e atentados contra policiais. Com isso, a Secretaria de Segurança Pública decidiu transferí-lo para a penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo.
A partir daí, Beira-Mar foi transferido várias vezes. Esteve novamente em Brasília, passou por Florianópolis (SC) e Maceió (AL). Em 2006, foi levado para o presídio federal de Catanduvas (PR) e, no ano seguinte, para Campo Grande (MS).
Mesmo preso em unidades federais, o traficante continuou comandando seus negócios. Em 2007, a Polícia Federal deflagrou a operação Fênix, que prendeu 11 suspeitos de integrarem a quadrilha de Beira-Mar, entre eles, uma mulher do criminoso. As investigações, que duraram um ano, resultaram na apreensão de 750 kg de cocaína, quatro toneladas de maconha, armas, 2.000 cartuchos de munição, um avião, uma lancha e 13 veículos.
O envolvimento em crimes acabou sendo herdado por filhos de Beira-Mar. Um deles foi preso no ano passado acusado de participar de um plano de uma facção criminosa para invadir a comunidade Vigário Geral, na zona norte do Rio de Janeiro.
Beira-mar usou parte do dinheiro obtido no tráfico de drogas para comprar lojas comerciais, empresas e apartamentos nos estados da Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, além de fazendas no Paraguai.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Beira-mar usou parte do dinheiro obtido no tráfico de drogas para comprar lojas comerciais, empresas e apartamentos nos estados da Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, além de fazendas no Paraguai.
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