quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PALAVRAS COM CHEIRO DE NAFTALINA

PCrônica.com
PAULO CESAR/POETA/ESCRITOR-AREIABRANQUENSE

Eis uma palavra desconhecida pelo famigerado corretor ortográfico do Microsorf Word: CATREVAGE, que segundo o Houaiss pode significar sobras de materiais de construção, monte de quaisquer objetos, súcia de malandro ou moveis e utensílios pobres.

É apenas uma pérola do meu vocabulário arcaico, motivo freqüente de gargalhadas.
A turma ri, e não é pouco, quando falo coisas assim. A tropa de casa, por exemplo, não me deixa em paz, porque me recuso a usar “creme dental”, “condicionador de cabelo”, e a enfiar “cinto” nas calças. Insisto em pedir “pasta” para escovar os dentes, “creme rinse” para engordar as caspas e “cinturão” para impedir que o fundo da calça bata nos pés.
Segunda-feira antes de resolver alguns dos meus assuntos no centro da cidade, passei antes na casa de meus pais para saborear aquele delicioso café da manhã. Foi quando disse a minha mãe que uma amiga tinha dado um “Passamento” ela riu: “passamento! Ave Maria, meu filho, há muito tempo eu não escutava essa palavra”.
Minha filha mais velha Cecillia Virginya, que agora deu para falar de mim (que tenho chulé, que acordo com remela nos olhos, que tenho a testa e a testa grande), mas ela bem sabe de minha paixão por palavras com cheiro de naftalina.
Regi Clesia a mãe de Cecillia, há pouco, estava “mangando” porque pedi um simples “caneco” dágua a Felipe e Brito Junior. Dona Regi Clesia é fogo, vive achando graça dos meus termos: “maaiiisss”, “oxe!”, “matraca”, “passamento”, “cocorote”, “peia”, “carão”, “flechado” e muitos outros.
Sou uma pessoa que nunca gostei de falar bonito, mesmo fazendo uso de microfones, como fazem os intelectuais. Porém, gosto e acho interessante as palavras de outrora. Outra coisa que tenho comigo, nunca me acostumei chamar pelo nome das repartições publica ou outros setores atuais de nossa cidade. E sim, pelas que aprendi no passado, como por exemplo, Escola Municipal Profª. Geralda Cruz (Comercio ou Técnica), Escola Estadual Cônego Ismar Fernandes de Queiroz (Estadual), Escola Municipal Romão Ferreira (Grupo de Luizalvo), Receita Federal (Alfândega), Abatedouro Publico (Matança), os bairros, São João (Índios), Dom Bosco (Ilha), Estádio de Futebol Dr. Gentil Fernandes (Campo), Praia do Meio (costa) e Hospital Maternidade (Maternidade).
Como já disse inicio desta crônica, nada contra o vocabulário moderno, mais na qualidade de saudosista que sou, eu gosto mesmo é do vocabulário do passado. “Arre égua!”.
Postado Por:Paulo Cesar de Brito

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança