domingo, 21 de fevereiro de 2016

Que horas ele chega? Mulher trabalha cada vez mais que homem

 
A mulher trabalha cada vez mais que o homem. Não se trata de opinião ou sentimento, é dado estatisticamente comprovado pelo IBGE. Em uma década, a diferença aumentou em mais uma hora. Em 2004, as mulheres trabalhavam quatro horas a mais que os homens por semana, quando se soma a ocupação remunerada e o que é feito dentro de casa. Em 2014, a dupla jornada feminina passou a ter cinco horas a mais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que reúne informações de mais de 150 mil lares

Jornada delas em casa é o dobro da dos homens

Nestes dez anos, os homens viram sua jornada fora de casa cair de 44 horas semanais para 41 horas e 36 minutos, num resultado influenciado tanto pela formalização do mercado de trabalho quanto pelo aumento do número de homens inativos nos últimos anos, explica André Simões, do IBGE. A estagnação econômica de 2014 também ajuda a explicar a situação, com o aumento do desemprego. O tempo extra, no entanto, não se converteu em maior dedicação a afazeres domésticos. A jornada deles dentro de casa permaneceu a mesma de dez anos atrás: dez horas semanais.
— É um tempo imutável — classifica a economista da UFF Hildete Pereira de Melo, estudiosa das questões de gênero.
No mesmo período, as mulheres mantiveram seu ritmo de trabalho fora de casa em 35 horas e meia. Dentro de casa, porém, a jornada delas chega a 21 horas e 12 minutos por semana, mais que o dobro da dos homens.
A sobrecarga para as mulheres é bem evidente na casa da dentista Aline Costa Guedes, de 35 anos, do vendedor Fábio Resende, de 36 anos, e da filha Catharina, de 4 anos, em Vila da Penha, subúrbio do Rio. Com o argumento “pintei as unhas e não posso estragá-las”, ela consegue fazer o marido, pelo menos, lavar louça. Segundo Aline, o tema é recorrente nas conversas com as amigas, que se admiram ao saber que Fábio “até lava louça”. Ela trabalha duas horas a mais que o marido por semana:
— O Fábio é um excelente pai, presente, mas é normal que a carga dos filhos venha um pouco para cima da mãe. A logística da casa, desde lembrar que tem de pagar tal conta a comprar material de limpeza, é tudo comigo. Eu tenho vontade de chegar em casa e encontrar tudo direitinho.
O marido diz, brincando, que a mulher encontra a casa em ordem quando a diarista faz limpeza:
— Ela só encontra a casa assim às quartas e sextas. Não me nego a fazer nada. Mas se eu vir o cesto cheio de roupa, não vou pôr na máquina.
A máquina de lavar roupas parece assustar.
— A nossa máquina é a mesma desde que casamos, há oito anos. E ele faz perguntas até hoje: “É para usar qual botão?”, “Bota amaciante?” — brinca Aline.
— Mas eu ponho pra bater e penduro — defende-se Fábio.
‘PARA MIM, TEM DE ESTAR TUDO AJEITADINHO’
Na casa da professora de Educação Física Cristiane Lacerda, de 45 anos, e do técnico de vôlei Alexandre Rozenberg, de 41 anos, em Botafogo, Zona Sul do Rio, a situação se repete. Com dois filhos, Breno, de 10 anos e Hanna, de 8 anos, praticamente todo o cuidado das crianças fica com Cristiane. Alexandre leva Hanna para a natação e serve o seu almoço.
— Sou muito agitada. Ele é mais tranquilo. Ele ajuda, mas se está a fim de ver televisão, vai para a TV. As roupas ficam comigo, as coisas das crianças e a comida, porque nem um ovo ele sabe quebrar. Esses dias comprei alface e pus em cima da pia. Saí, voltei e estava ainda em cima da pia. Eu perguntei: “Não podia ter lavado?”. Ele disse: “Ah, você não falou” — conta Cristiane, que chega a trabalhar 20 horas a mais por semana que o marido.
Alexandre ouve as reclamações da esposa e diz estar gostando de saber o que a incomoda. Pede que ela fale mais, mas antes, defende-se.
— Eu nunca lavei alface! Nem sei como faz. Sou do signo de virgem e, para mim, tem de estar tudo ajeitadinho. Fico incomodado com as coisas fora do lugar. Eu não vou mexer na máquina de lavar roupas. Mas, se quiser, eu ponho a mesa, eu dobro e guardo as roupas. Várias vezes ela vê que tem coisa para fazer e eu estou sentado vendo futebol na TV. Daí é a morte — conta em tom de brincadeira.
Regina Madalozzo, especialista em economia de gênero do Insper, diz que, mesmo quando a mulher trabalha fora, o ritmo é acelerado em casa:
— Apesar de a mulher ter conquistado seu lugar no mercado de trabalho, ela ainda não se libertou do trabalho doméstico. Isso só pode mudar via educação. O trabalho doméstico é responsabilidade de todos. O problema é a dificuldade de os homens aceitarem uma ocupação que não é remunerada.
Segundo Simões, do IBGE, apesar de a sociedade estar discutindo a questão, a mudança no comportamento masculino ainda não surgiu nos números.
— A mulher trabalha mais que o dobro dos homens. Não houve resposta a essas discussões que estão sendo travadas na sociedade. É cultural. O menino não é estimulado a ajudar nas tarefas domésticas. A menina ganha vassoura, fogão, boneca para cuidar e o menino, bola para jogar futebol.
Neuma Aguiar, socióloga da UFMG, e uma das poucas pesquisadoras no país a tratar do uso do tempo, diz que a ajuda masculina se limita às compras, ao cuidado dos filhos, principalmente no fim de semana e nos momentos de lazer, e o trato dos animais. O trabalho mais pesado de faxina, cozinha e cuidados recai sobre os ombros da mulher:
— A saída que as mulheres encontraram para dar conta de todo o trabalho é ter menos filhos.
‘MEU FILHO É IGUAL A MIM, FICA NO SOFÁ’
E a desigualdade persiste mesmo entre os casais mais escolarizados. Entre as mulheres que têm ensino superior, a jornada é 4 horas e 12 minutos maior que a do homem. Entre as mulheres que têm ensino fundamental incompleto, a diferença é de 4 horas e 48 minutos em relação ao homem. O estudo faz a mulher trabalhar 36 minutos menos por semana. Neuma crê que a nova geração vai conseguir diminuir essa desigualdade:
— Eu acho que as mulheres mais jovens podem mudar alguma coisa.
Cristiane e Alexandre, que desde outubro cortaram a empregada para reduzir gastos, passaram a incluir os filhos nas tarefas.
— Meu filho é igual a mim quando minha mãe pedia ajuda: continua sentado no sofá — diz o pai.
Cristiane não perde a esperança:
— Hanna ajuda mais do que Breno. Mas não quero que esse comportamento se repita no meu filho. Isso vem dos antigos. Parece normal, mas não é.
Segundo Hildete, as mulheres ficam muito culpadas quando estão no trabalho fora:
— O trabalho em casa é trabalho não pago, oferecido para sociedade. Ela faz por amor.

Casamento sobrecarrega mulher

O casamento faz a mulher trabalhar mais. Estudo da economista do IBGE Cristiane Soares, apresentado em seminário da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), mostra que em qualquer tipo de família, seja com filhos, com idoso, com pessoa doente em casa, a mulher trabalha mais se for casada, indicando que o marido dá trabalho ao invés de poupar a mulher. No caso dos homens, a situação é completamente inversa: o casamento livra o homem das tarefas domésticas. São mais indicadores que mostram a desigualdade de gênero no Brasil, onde a mulher ganhava em média 26% menos que os homens em 2014. Dez anos antes, ganhava 30% menos.
De acordo com os números apresentados pela pesquisadora, um homem solteiro que tem filhos pequenos e um idoso doente em casa dedica quase 20 horas semanais para o trabalho caseiro. O casamento o livra de mais de nove horas de trabalho: a jornada cai para 10 horas e 42 minutos. A mulher, na mesma composição familiar, dedica 25 horas e 36 minutos quando não tem companheiro. Ao se casar, o tempo dispendido sobe para 26 horas e 6 minutos, jornada meia hora maior ao dividir a vida com um homem.
— Quando não é casado, o homem costuma terceirizar o serviço doméstico. Quando casa, transfere para a mulher — diz Cristiane.
‘UM FOLGADO E UM ENFORCADO’
Para Regina Madalozzo, especialista em economia de gênero do Insper, o serviço doméstico é considerado responsabilidade feminina:
— Quando é casada, trabalha ainda mais em casa, pois quando o homem está morando com uma companheira, ele diminui o ritmo de afazeres domésticos. A cultura é que o trabalho doméstico é responsabilidade da mulher. É uma visão até das próprias mulheres. Prova disso é usarmos o termo “ele ajuda em casa”, como se não fosse uma obrigação.
Essa cultura de serviço faz a mulher reproduzir essa situação fora de casa. Segundo o mesmo estudo, 86% dos trabalhadores domésticos são mulheres. Entre os cuidadores, essa parcela sobe para 88,5%. Essas duas funções empregam 20% das mulheres ocupadas no país.
— A sociedade aceita essa situação de sobrecarga feminina. A população está envelhecendo, e o trabalho de cuidado de idosos e doentes está sobre os ombros das mulheres. Em 2060, um terço da população será de idosos — afirma Cristiane.
A economista diz que a sociedade precisa discutir a intensificação do trabalho da mulher:
— Principalmente no momento em que se discute igualar a idade de aposentadoria. As mulheres vivem mais, porém têm um trabalho mais intenso.
De acordo com a professora Maria José Tonelli, pesquisadora do Núcleo de Estudos em Organizações e Gestão de Pessoas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, a desigualdade não se restringe ao uso do tempo:
—Essa condição apenas confirma um traço cultural que é a profunda desigualdade do país: entre pobres e ricos e entre homens e mulheres. O Brasil, assim como outros países latinos, é bastante machista. Romper essa barreira não é fácil, pois muitas vezes ela é quase invisível, de comportamento e valores.
Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamento e professor da USP, aconselha os casais a dividirem as tarefas de acordo com preferências e limitações:
— A delegação de tarefas deve ser feita de forma pacífica. Tem aquela frase: atrás do folgado tem sempre um enforcado. Então, para que nenhum dos dois seja o enforcado, são necessários acordos.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Primeiro desembargador gay do país pode ser do Rio

 
Professor da Escola da de Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj) há dez anos, advogado especialista em Direito Público, com expertise em concurso, Direito de Família, autor de sete livros e homossexual assumido. Esse é o perfil do advogado Sérgio Camargo, 45 anos, um dos 38 candidatos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) que concorrem à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
O doutor Camargo almeja ser o primeiro desembargador assumidamente gay dos tribunais brasileiros. A Constituição Brasileira, no artigo 94, estabelece que um quinto dos desembargadores de todos os tribunais do país — incluindo os regionais federais — sejam indicados pelo Ministério Público e pela OAB. A exemplo de seus concorrentes, Camargo atende a todos os requisitos exigidos para disputar a vaga. Entretanto, o fato de ser gay e militante da causa homoafetiva pode pesar na escolha. E ele sabe disso.
“Acho muito difícil que, no meu tempo de vida, veja um magistrado dessa magnitude, de segunda instância, assumidamente gay. Mas vou concorrer, vou lutar a boa luta, como sempre fiz. A minha questão homoafetiva é uma característica minha. Não adianta tentar esconder”, afirmou ao DIA.
Para chegar lá, Camargo primeiro tem que ser escolhido pelos 80 conselheiros efetivos da Ordem para integrar uma lista sêxtupla, que é enviada ao TJ. No tribunal, tem que ser selecionado pelos 180 desembargadores para uma lista tríplice, que vai para o governador do Estado. Caberá a Luiz Fernando Pezão nomear, então, o novo desembargador, que vai ocupar a vaga aberta pela aposentadoria do magistrado Jorge Luiz Habib.
Em tese, o Estado deve coibir qualquer forma de preconceito. “A OAB e o TJ não podem se basear, unicamente, na minha orientação sexual para negar a possibilidade de prosseguimento no concurso para desembargador”, explica Camargo, que já foi casado com uma mulher e tem um filho de 19 anos, que o apoia. “Ele disse: ‘Que legal! Mas o fato de ser gay não vai assustar?”. Segundo o presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, os seis nomes serão escolhidos em uma sessão do conselho seccional, que ainda será marcada. Pelo regulamento da Ordem dos Advogados, entram na lista os candidatos que obtiverem metade mais um dos votos dos presentes.
Grupos que militam em defesa da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) apoiam a candidatura do advogado Sérgio Camargo e torcem para que ele seja nomeado.
Para o presidente do Grupo Pela Vidda-RJ, Marcio Villard, é muito importante que Camargo consiga o posto de desembargador. “Em geral LGBTs preferem não ter visibilidade para não interceder em suas carreiras e funções, lamentavelmente não temos uma cultura de direitos e sim de valores”, afirmou.
Carlos Tufvesson, coordenador especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro e responsável pelo programa municipal Rio Sem Preconceito, acredita que Camargo pode fazer a diferença no Judiciário. “Para a sociedade representa bastante. Seria emblemático, da mesma forma que foi importante ver uma desembargadora negra (Ivone Caetano) assumir este cargo, constatar que um advogado capaz teve seu trabalho técnico reconhecido num universo tão austero e conservador, certamente servirá tanto para os LGBTs quanto para a sociedade de uma forma em geral.”

Vara de Família homoafetiva

Mesmo admitindo que sua orientação sexual possa ser um empecilho, Camargo faz planos. Pretende provocar seus possíveis futuros colegas a alterar o regimento do tribunal, que ainda estabelece a união entre 'homem e mulher', passando a prever 'união entre pessoas, independente de sua orientação sexual', afastando qualquer interpretação de que as questões envolvendo a família homoafetiva sejam discutidas em varas cíveis.

“Há muitos desembargadores inclinados ou voltados à relação homoafetiva, mas não há nenhum que realmente se predisponha a defender o clamor dessa minoria perante o tribunal”, reclama. “O juiz da Vara Cível trata de condomínio, batida de carro, briga de vizinho. É um juiz com toda a sua técnica e excelência, mas é um juiz generalista, de todas as relações privadas”.
Na sua avaliação, o Congresso Nacional está omisso na questão da homoafetividade. “Inclusive, votou o Estatuto da Família, retirando toda outra forma que não homem, mulher e prole da noção de família. É um retrocesso secular”.
Para Camargo, a criação de varas de famílias homoafetivas poderia ser uma iniciativa dos deputados e senadores. Mas ele não tem esperança de que algum parlamentar se importe com o tema. “Então é uma forma de o Tribunal, alterando seu regimento interno, passar a discutir a questão dessas famílias não nas varas genéricas de Família, mas sim na vara específica”, defende. 
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

LG inova e lança LG G5 com bateria modular e três câmeras no MWC 2016

LG G5 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
O LG G5 teve seu lançamento no Mobile World Congress, neste domingo (21), com direito a um diferencial em relação a outros smartphones top de linha: a bateria dele é removível. Por causa disso, a parte de baixo do aparelho pode receber diversos acessórios, como óculos de realidade virtual. O dispositivo Android, que não teve o preço revelado, ainda conta com bateria modular e três câmeras. O telefone chega ao mercado para concorrer com o iPhone 6S e com o Galaxy S7, celular que será apresentado ainda hoje na MWC, em Barcelona.
"O apetite das pessoas pelos telefones desapareceu?", perguntou o CEO da LG, Juno Cho.
Ele próprio deu a resposta: "Claro que não. Na LG acreditamos que os melhores dias dos
celulares estão ainda por vir."
Para tanto, a empresa apresentou um telefone celular com especificações interessantes e a
possibilidade de receber os acessórios, chamados de "Friends". Sua tela tem 5,3" com
resolução de 2560 x 1440 pixels. Ela está sempre ligada, com a função de mostrar a hora e
notificações interessantes.

LG G5 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Qual vai ser o melhor smartphone para você, o Galaxy S7 ou LG G5? Comente no Fórum
Display de altíssima definição, portanto, para ver fotos – inclusive aquelas feitas com a câmera de 16MP. Aliás: câmeras, no plural, pois o sucessor do LG G4 tem duas delas na
parte traseira. Elas são capazes intercalar entre a captação normal de imagem e aquela
com ângulo maior, de 135o. Desta forma é possível enquadrar mais elementos na
composição da imagem. Em outras palavras, cabem mais pessoas ou mais componentes
da paisagem que você quer registrar.

LG G5 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

O G5 é construído em uma peça única de metal. A pegada dele é suave e cheia de curvas.
A área da câmera traseira, por exemplo, está alocada em um protuberância. O botão de liga/desliga, também na traseira, agora comporta um sensor de impressões digitais. Ele fica
em uma protuberância à parte.

LG G5 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
A ficha técnica do G5 apresenta itens de respeito, como o processador Qualcomm
Snapdragon 820. A sul­coreana não deu detalhes sobre a frequência do chip, no entanto.
São 4GB de memória RAM. Falando de memória interna, o G5 oferece 32GB, porém com a
vantagem do slot para MicroSD, capaz de receber um cartão de memória extra com até supreendentes 2TB (sim, Terabytes).

LG G5 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Falando dos LG G5 Friends, os acessórios "amigos" do aparelho, a LG mostrou a LG 360 
Cam. A câmera captura imagens em 360 graus – tanto fotos quanto vídeos. "Ela vai mudar
as selfies para sempre", segundo Frank Lee, da LG.
A integração com o Google Street View permite que os momentos registrados com o
acessório sejam publicados diretamente na plataforma do Google. As fotos e vídeos serão
mantidos na nuvem em alta definição e de graça.

LG 360 VR (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Já o LG 360 VR permite acessar a realidade virtual em 3D. Os óculos se conectam ao LG
G5 e usam tecnologia da Qualcomm para isso. Ele pesa 118 gramas, "um terço do
registrado em aparelhos similares", de acordo com a fabricante.

LG ROll (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
O LG Rolling Bot é um robô em formato de bola que permite monitorar a casa, para fins de segurança, e também manter contato com bichos de estimação. Ele também serve para
controlar equipamentos domésticos, como a TV e o home theater.

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

O BNDES sofre tráfico de influência

O deputado Marcos Rotta (PMDB-AM) foi eleito presidente da CPI do BNDES  (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente da CPI do BNDES, Marcos Rotta (PMDB-AM), fez um trabalho minucioso na comissão que investiga o banco estatal. Levantou os contratos sigilosos do BNDES com grandes companhias e países da América Latina e da África. Quebrou o sigilo de pessoas ligadas ao governo e de empresas que receberam recursos do BNDES. A CPI, porém, acabou terminando antes de aprofundar as investigações, segundo a avaliação de seus próprios membros. Apesar disso, Rotta acredita que os trabalhos apontam para uma conclusão assustadora: “O BNDES sofre tráfico de influência”. De acordo com o parlamentar, os empréstimos concedidos pelo banco para Angola, Cuba e Venezuela tiveram pouca transparência e um critério de seleção questionável. “A questão do tráfico de influência é uma coisa latente e visível”, diz Rotta. Veja a seguir os principais trechos da entrevista.
Época: Qual a principal conclusão da CPI do BNDES?
Marcos Rotta: Nós não conseguimos detectar no BNDES desvios de recursos, como é o caso da Petrobras, que é patente. O que a gente identificou é que o BNDES sofre tráfico de influência. E isso é muito claro. O BNDES esconde os critérios para financiar obras em países como Angola, Cuba e Venezuela -- e não deixa transparecer a motivação desses créditos. Enquanto isso, o Brasil enfrente problemas de portos, de metrô e de infraestrutura. É uma situação extremamente complicada, porque você não sabe quais foram os critérios utilizados pelo banco para liberar crédito para a exportação. O BNDES é um banco nacional de desenvolvimento. Não é um banco internacional. Como se chegaram a essa decisão política de fazer o porto de Mariel? Como se chegou ao ponto de financiar o metrô da Venezuela? Por que Angola recebeu tantos bilhões de dólares? Isso também não sabemos. Por exemplo: na minha cidade, Manaus, há problemas terríveis de mobilidade urbana. Não temos metrô e nem monotrilho. Essa falta de critério nos leva a acreditar que as empresas e os financiamentos são motivados por escolhas políticas. Isso também é evidente nos chamados campeões nacionais, empresas como a JBS que receberam uma enxurrada de dinheiro do BNDES. Algumas deram lucros. Mas outras deram prejuízos terríveis. A questão do tráfico de influência é uma coisa latente e visível. O BNDES precisa equacionar essa questão. Esses grandes financiamentos, principalmente os internacionais, tinham que passar pelo crivo do Congresso, para que possamos fiscalizar e ver um novo grau de transparência nas operações do banco.


Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Após reclamação de técnico, árbitro para jogo por 10 minutos

 Árbitro Felix Zwayer e o técnico  Roger Schmidt
O jogo entre Bayer e Borussia teve um momento diferente neste domingo e tudo por causa de Roger Schmidt. O técnico do time de Leverkusen protestou contra o gol marcado pela equipe de Dortmund aos 19 do segundo tempo, alegando que houve falta no lance.

A reclamação foi tamanha que o árbitro Felix Zwayer expulsou e ordenou que o treinador fosse assistir ao confronto das arquibancadas. Ele não topou, não. O que Zwayer fez? Parou o jogo e foi para o vestiário até que o comandante se retirasse para surpresa dos atletas. Foram 10 minutos para que o CEO do Bayer Rudi Voller ajudasse a devolver a calma à disputa válida pelo Campeonato Alemão e mandasse Schmidt cumprir a ordem. O técnico da seleção alemã Joachim Löw estava presente no estádio. Os visitantes acabaram confirmando o resultado com gol de Aubameyang. 

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

sábado, 20 de fevereiro de 2016

DEUS TUDO VÊ...E VOCÊ?

Pastor reconhece motivos que levam fiéis a se tornarem desigrejados,“Está errado”

Pastor reconhece motivos que levam fiéis a se tornarem desigrejados, mas alerta: “Está errado”  

O movimento moderno de desigrejados vem ganhando certo destaque entre os evangélicos após a detecção, pelo IBGE em 2010, da existência do que o instituto chamou de “evangélicos não-praticantes”. E como não poderia deixar de ser, o tema é delicado, pois envolve inúmeras questões paralelas. Por outro lado, não pode ser minimizado, muito menos ignorado.

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana, fez um vídeo comentando a questão, e de forma equilibrada, tratou de abordar os motivos que levam as pessoas a se tornarem desigrejadas.
Lopes apontou que em muitos casos, o afastamento do fiel da comunidade de fé acontece por um aborrecimento, e em outros, por protesto contra o superdimensionamento da instituição.
“Vamos começar definindo os desigrejados […] Esse termo é muito amplo e há diversos tipos de desigrejados. Você pode chamar de desigrejado aquela pessoa que frequentou alguma igreja e teve uma decepção ou receou-se ou se frustrou com alguma coisa, algum problema pessoal e se afastou da igreja. Está desiludida da igreja. Prefere ficar em casa, em casa lê a bíblia e ora. Tenta levar a vida cristã sozinha. Ela se alimenta do que ela ouve na internet, sermões, vídeos, pregações, mas ela não quer saber de frequentar uma igreja por causa dessa decepção que ela teve”, disse, deixando claro que esses cristãos não são apóstatas.
No caso das pessoas que protestam contra os escândalos causados por líderes inescrupulosos, o reverendo ponderou que a situação termina com dois erros de partes distintas: o primeiro, da instituição religiosa, que se torna um fim em si mesma; e um segundo, dos que se afastam, e terminam por deixar de observar alguns mandamentos bíblicos.
“O termo desigrejado também é usado hoje por um movimento que conscientemente ataca a igreja como instituição, que diz que a igreja é uma instituição humana; que ela tem origem em Constantino – o imperador que ‘legalizou’ o cristianismo como religião oficial no Império Romano -; que a igreja acabou virando quase que uma empresa, porque ela está presa a um templo, está presa a um CNPJ, ela tem regulamento, ela tem pessoal pago, ela pede o dízimo, ela vive de ofertas dos fiéis”, enumerou. “E ai há muitas críticas que são feitas à igreja como instituição. E esses desigrejados se reúnem em casas, se reúnem em grupos em qualquer lugar, em qualquer situação e evitam a institucionalização desse grupo”, acrescentou.
De acordo com o reverendo, essa ideia de igreja minimamente estruturada “não é nova”, e já marcou presença no tempo: “Na história da igreja, nós encontramos grupos dentro da Reforma Protestante que queriam uma organização informal ou com quase nenhuma organização em suas comunidades e assim por diante […] O que nós dizemos é o seguinte: sem dúvida nenhuma, na hora que as igrejas se institucionalizam e viram empresas, alguma coisa está errada. Mas, a comunidade de cristãos precisa de um mínimo de organização. Jesus mandou batizar, Jesus mandou discipular, Jesus disse que tinha de ter disciplina, que se o irmão pecasse e não se arrependesse tinha de ser excluído, Jesus falou da liderança da igreja, o apóstolo Paulo constituía presbíteros e diáconos. Então, tudo isso implica um mínimo de estrutura para que você obedeça essas ordens do Senhor Jesus”, explicou.Por fim, Lopes resume o tema dizendo que “viver sem igreja está errado”, mas não minimiza o problema: “Criticar a igreja organizada, como se ela fosse a mãe de todos os males, tá errado, é ingratidão e desconhecer a história da igreja, também. O que devemos fazer é reconhecer a necessidade de estarmos juntos com nossos irmãos e obedecemos o que Jesus mandou em termos de membresia. Nos edificar mutuamente, termos nossos mestres que ensinam a palavra de Deus, contribuir para o funcionamento da comunidade e assim por diante, mas jamais deixar a igreja e achar que ela é desnecessária para a vida do Cristão”, concluiu.
 Por:Damiana Sheyla

 

 

Projeto de limpeza do Rio Apodi-Mossoró é apresentado

 
O plano de recuperação do Rio Apodi-Mossoró foi apresentado pelo secretário Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) ao prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, em reunião ocorrida na manhã da última sexta-feira, 19.
O processo de licitação para contratação, da empresa que vai efetuar a limpeza do rio, deverá ser iniciado na próxima semana e o investimento é dá ordem de R$ 450 mil, advindos do tesouro estadual. De acordo com Mairton, a estimativa é que dentro de 60 dias, a empresa contratada já deve estar iniciando as atividades.
O trabalho consiste na retirada de resíduos e aguapés que dificultam o fluxo da água, numa área de 250 mil metros quadrados.  “Estudamos a maneira mais eficiente de proceder com a limpeza e chegamos à conclusão que o veículo anfíbio é o mais adequado nesse processo, uma vez que ele consegue transitar no rio, ainda que o nível da água esteja baixo” ressalta o secretário.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Conheça os modelos de SSD com 240 GB mais baratos

PNY vende o SSD de 240 gigabytes com melhor custo-benefício do país (Foto: Divulgação) (Foto: PNY vende o SSD de 240 gigabytes com melhor custo-benefício do país (Foto: Divulgação))
Os SSDs, discos de estado sólido, são conhecidos pela velocidade e durabilidade quando comparados com os HDDs. No entanto, o preço de modelos com maior capacidade, como 240 GB, ainda é elevado no Brasil.
Confira modelos de SSD com 128 GB mais baratos no Brasil
Caso trabalhe com edição de imagem e vídeo, ou quer ter máxima performance em um PC gamer, o investimento em um SSD de 240 GB pode valer a pena. Confira a lista os seis modelos mais baratos vendidos entre R$ 400 e R$ 600. O modelo mais barato é o CL4100 Series da PNY, com 2,5 polegadas, interface SATA III e retro compatível com SATA II. O SSD alcança até 525 MB/s de gravação e 545 MB/s de leitura, e é pequeno o bastante para se manter discreto no PC, com 7 mm de altura interna e pesando somente 140 g. É possível adquiri-lo online por até R$ 442.
Kingston - SV300S37A
SSD da Kingston é leve e rápido (Foto: Divulgação) (Foto: SSD da Kingston é leve e rápido (Foto: Divulgação))
A Kingston é uma das marcas mais conhecidas do brasileiro que vende um modelo de 240 GB por um preço baixo. O SV300S37A é um SSD de 2,5 polegadas levíssimo, que pesa somente 86 g e traz interface SATA para se conectar ao PC facilmente. A velocidade máxima de transferência chega a 450 MB/s, tanto para leitura quanto para gravação. O modelo pode ser encontrado por até R$ 490 no varejo online.
Crucial - BX200
Crucial de 240 gigabytes tem design industrial clean (Foto: Crucial de 240 gigabytes tem design industrial clean)
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O modelo da Crucial também é atrativo para quem precisa de velocidade e espaço de armazenamento considerável. Com 240 GB, o modelo de 2,5 polegadas BX200 oferece velocidades de 540 MB/s para leitura e 490 B/s para gravação, além de um design industrial interessante, que pode agradar quem é fã de um visual mais limpo. O menor preço online é R$ 545.
Sandisk - Extreme SDSSDX
Sandisk Extreme é vendido com garantia de 3 anos (Foto: Divulgação)
O SSD mais barato da SanDisk é vendido por R$ 589. O Extreme SDSSDX alcança até 550 MB/s de leitura e gravação e é o mais leve da lista, com apenas 80 g no peso. Assim como a concorrência, sua interface também é a SATA III, mas traz a vantagem de 3 anos de garantia do fabricante, algo que, certamente, oferece mais segurança a quem compra.
Corsair - Force LS
Modelo da Corsair chega a 560 megabytes por segundo de leitura (Foto: Divulgação)
O Force LS é um SSD de 240 GB da Corsair também destinado a notebooks, com formato de 2,5 polegadas e pesando 100 g. A fabricante oferece tecnologia NAND TLC para fazer o dispositivo alcançar velocidades de leitura sequencial entre 510 MB/s e 560 MB/s, e de gravação sequencial entre 460 MB/s e 530 MB/s. É vendido online com 1 ano de garantia por até R$ 595.
G.Skill - Phoenix FTL
Phoenix FTL é altamente resistente a choque (Foto: Divulgação)
O SSD mais caro da lista, mas ainda vendido por R$ 600, é o Phoenix FTL, um modelo cuja principal vantagem é a alta resistência a choques: enquanto concorrentes suportam 500 G, esse modelo chega ao triplo, 1500 G. O consumo de energia também é baixo, alcançado apenas 0.615 W em repouso. A velocidade de leitura máxima é de 530 MB/s e de gravação de 500 MB/s.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Colegas preveem dificuldades para Delcídio na volta ao Senado

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) conversa Delcídio do Amaral (PT-MS) durante sessão no Senado, em abril de 2015 (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
O senador Delcídio do Amaral (MS) vai encontrar um cenário complicado na volta às atividades no Senado. Pelo menos é o que projetam colegas de Delcídio. Os parlamentares preveem que o ex-líder do governo passará por "constrangimento" ao longo dos compromissos legislativos e sofrerá desgaste na defesa do mandato em processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa.
Na sexta-feira (19), instantes antes de Delcídio deixar a prisão no 1º Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Distrito Federal (1º BPTran), Luís Henrique Machado, um dos advogados do senador, afirmou que Delcídio voltaria às atividades no Senado já na próxima segunda-feira (22).
O senador ficou quase 90 dias preso preventivamente por ter tentado, de acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), atrapalhar as investigações da operação Lava Jato. A prisão de Delcídio foi revogada pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o senador Acir Gurgacz (RO), líder do PDT – partido da base aliada ao governo –, o ideal seria Delcídio solicitar licença das atividades parlamentares.
"Eu acho que não tem um clima bom para o Delcídio retornar ao Senado. Eu, se fosse ele, pediria licença por alguns meses e depois retornaria. Vejo a volta dele com muita dificuldade por tudo que aconteceu, tudo que tem que ser explicado", afirmou Gurgacz. "Vai ser um constrangimento para ele e para os demais senadores", completou o líder do PDT.
Na mesma linha, o senador da oposição Agripino Maia (DEM-RN), disse que Delcídio terá de lidar com uma situação "esquisita" na volta aos trabalhos.
"A situação em que ele voltará ao Senado será diferente da que ele deixou. Ele vai enfrentar um cenário atípico, uma situação esquisita, a que o Senado nunca assistiu", projetou. "Agora, eu quero saber como ele será recebido pelo PT, o partido dele. Qual será atitude do PT com relação ao Delcídio?", questionou Agripino.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Lula fez tráfico de influência em favor da Odebrecht, diz MPF

  DISFARCE Trecho de inquérito  do Ministério Público. A investigação diz que a empresa de Lula pagou impostos para dar aparência legal ao tráfico de influência (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
Nos últimos meses, os procuradores do Núcleo de Combate à Corrupção em Brasília dedicaram-se intensa e discretamente à investigação criminal sobre as suspeitas de tráfico de influência internacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em favor da Odebrecht. Com a ajuda de peritos e de outros procuradores, como aqueles que integram a Força-Tarefa da Lava Jato, recolheram centenas de páginas de documentos das empresas de Lula, da Odebrecht e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, que liberava o dinheiro indiretamente à empreiteira. Analisaram telegramas diplomáticos sobre a atuação de Lula e dos executivos da Odebrecht no exterior, descobriram notas fiscais e mapearam as viagens e os encontros dos investigados. Ouviram as versões de Lula e receberam as defesas da Odebrecht e do BNDES. Apesar da complexidade do caso, o exame detido das provas colhidas até o momento conduziu os procuradores a uma conclusão: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu o crime de tráfico de influência.
ÉPOCA obteve acesso à íntegra das investigações. Além de documentos acerca das três partes investigadas (Lula, Odebrecht e BNDES), a papelada inclui perícias da equipe do Ministério Público Federal, auditorias inéditas do Tribunal de Contas da União, relatórios da Polícia Federal e despachos em que os procuradores analisam detidamente as evidências do caso. Na papelada, os procuradores afirmam que:
- Havia um “modus operandi criminoso” na atuação de Lula, dos executivos da Odebrecht e dos diretores do BNDES para liberar dinheiro do banco à empreiteira;
- Lula praticou o crime de tráfico de influência em favor da Odebrecht;
- Lula vendeu sua “influência política” à Odebrecht por R$ 7 milhões;
- O contrato de palestras entre uma empresa de Lula e a Odebrecht serviu para “dar aparência de legalidade” ao tráfico de influência;
- O BNDES aprovava com velocidade incomum – até 49% acima da média – os financiamentos que envolviam gestões de Lula e interessavam à Odebrecht.
Embora fundamentadas em meses de trabalhos, as constatações dos procuradores ainda não são definitivas. Eles ainda estão produzindo outros tipos de provas, de modo a embasar firmemente uma denúncia contra Lula, diretores da Odebrecht e executivos do BNDES. Não há prazo para que isso aconteça, nem certeza sobre o que de fato acontecerá, mas a investigação corre velozmente. Ela começou em abril do ano passado, e foi revelada por ÉPOCA. O objetivo do inquérito era apurar a suspeita de que Lula, após deixar o Planalto, em 2011, passara a atuar como operador da Odebrecht junto a governos amigos, de modo a destravar contratos da empreiteira no exterior, sempre financiados pelo BNDES. Lula, segundo os primeiros indícios que levaram à abertura do caso, agia nas duas pontas. Ele usava sua influência política para assegurar a liberação de financiamentos no BNDES em condições camaradas e, ao mesmo tempo, convencer ditadores e presidentes amigos a repassar o dinheiro à empreiteira sem dificuldades. Se comprovada, essa prática é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão. Chama-se tráfico de influência.
No decorrer da investigação, surgiram evidências que corroboravam a suspeita inicial. Descobriu-se que Lula viajava em jatinhos da Odebrecht para se encontrar com os presidentes amigos e que era bancado pela empreiteira para “dar palestras” nessas ocasiões. Descobriu-se, em seguida, por meio dos relatos dos diplomatas que acompanhavam essas reuniões no exterior, que Lula fazia gestões favoráveis à Odebrecht junto aos chefes de Estado e, ademais, prometia convencer até a presidente Dilma Rousseff a “ajudar” nos contratos. Foi o que aconteceu em países como Cuba, Venezuela e República Dominicana, por exemplo. Descobriu-se, por fim, um padrão: logo após as “palestras” de Lula e os encontros com presidentes e ditadores, o BNDES liberava parcelas do financiamento ao país visitado – empréstimos sempre à Odebrecht, e, na maioria dos casos, ao arrepio de normas técnicas do governo brasileiro.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança