terça-feira, 2 de junho de 2015

Unicamp faz 1ª cirurgia de crânio com titânio impresso em 3D do Brasil


O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp em Campinas (SP) realizou a primeira cirurgia com placa de titânio impressa em 3D do Brasil. O pó do metal é importado e ainda não tinha sido usado para um procedimento de reconstrução de crânio no país. Uma placa foi confeccionada para beneficiar uma paciente que precisava reconstruir parte do rosto, após sofrer um acidente de moto. O procedimento foi um sucesso.
O caso de Jéssica Cussioli, de 23 anos, foi acompanhado antes, durante e depois da cirurgia com exclusividade pela EPTV, afiliada da TV Globo. estudante ficou com um buraco de 12 cm de comprimento no crânio após cair de moto e bater a cabeça em uma caçamba de entulho há cerca de oito meses. Ossos na região do olho direito também ficaram fraturados. Uma semana após a reconstituição, a jovem já fazia planos para o futuro. "Quero ir no shopping! Terminar a minha faculdade. Só coisa nova daqui pra frente. Cabeça nova, coisa nova", conta a estudante.
O procedimento foi feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, como é parte de uma pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas, ainda não há uma previsão para que o procedimento seja disponibilizado para toda a rede pública.
Reflexos do acidente
Desde que Jéssica sofreu a colisão, ela nunca deixou de ter dores e desconfortos. Ao bater com a cabeça, a quina da caçamba atravessou a viseira do capacete, causando o ferimento grave. Ela esteve lúcida durante a espera pela chance de reconstrução.

"Tontura, dor de cabeça, mal-estar. O desconforto que eu sinto. Imagina você ter fortes dores de cabeça todos os dias, todo o tempo", conta.
Persistência deu certo

Jéssica após a cirurgia de reconstrução de crânio com titânio feita na Unicamp em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
Logo após o acidente, a família de Jéssica chegou a fazer o orçamento de uma prótese para reconstruir o rosto dela. O valor, no entanto, era de R$ 130 mil. A mãe da jovem pesquisou alternativas, enviou mensagens para locais envolvidos com fabricação e estudos de próteses.
Uma delas chegou até o Instituto Biofabris, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que desenvolveu a técnica em titânio em parceria com a Unicamp. O exame de tomografia de Jéssica foi usado como base e um programa de computador criou o modelo virtual do crânio fraturado.
 Cirurgia para colocação das placas de titânio foi feita na Unicamp, em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
Uma impressora em 3D produziu o mesmo modelo em resina e placas de titânio para cobrir os buracos nos ossos também foram desenvolvidas.
"Esse procedimento existe em outros países. O ineditismo é que esse procedimento é feito com conhecimento nacional. Para nós é um grande avanço, porque facilita a reconstrução, permite um resultado estético extremamente próximo do que era antes e agrega valor de competências científica e de manufatura ao Brasil", explica Paulo Kharmandayan, professor do departamento de cirurgia plástica.
Os responsáveis pela pesquisa precisaram da aprovação do Conselho de Ética da Unicamp para realizar a cirurgia, já que o material utilizado ainda não tem a aprovação da Anvisa.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Blatter decide deixar presidência da Fifa e convoca novas eleições

Blatter entrega cargo coletiva Fifa (Foto: VALERIANO DI DOMENICO / AFP)
É o fim de uma era. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, surpreendeu o mundo do futebol ao entregar seu cargo nesta terça-feira. Ele convocou novas eleições ao comando da entidade - que preside desde 1998 - e informou que não concorrerá neste novo pleito. Até lá, porém, seguirá no cargo, para o qual foi reeleito na semana passada - superou Ali Bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia, por 133 votos a 73.
- Tenho o mandato, mas não sinto que esse mandato seja de todo o mundo do futebol, de torcedores, jogadores, clubes, das pessoas que vivem, respiram, amam futebol tanto quanto nós na Fifa. Por isso, decidi entregar meu cargo a um congresso de um comitê extraordinário. Continuarei exercendo minhas funções como presidente da Fifa até lá - disse Blatter em pronunciamento nesta terça-feira em Zurique, na Suíça.As novas eleições serão entre dezembro deste ano e março de 2016, de acordo com Domenico Scala, do Comitê de Auditoria da Fifa. Ele é o homem que coordenará o processo da nova eleição - terá, portanto, muito poder. O próximo congresso ordinário da entidade estava previsto para maio do ano que vem, no México, mas o presidente achou melhor não esperar até lá.Seria um atraso desnecessário - resumiu.

Blatter, enquanto isso, diz que respeitará os regimentos da entidade e que tentará criar novos mecanismos internos no órgão, que vive a pior crise de sua história.

- Isso terá que ser feito de acordo com o estatuto da Fifa, e devemos dar tempo aos melhores candidatos para apresentar-se e fazer sua campanha.
O suíço antecipou que pretende reduzir o tempo de mandato da presidência. Curiosamente, ele próprio foi reeleito quatro vezes.

- Precisamos de limites para o mandato não apenas para o presidente, mas para todos os membros do Comitê Executivo.

Na semana passada, sete dirigentes da entidade, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, foram presos em Zurique, suspeitos de participar de um esquema de corrupção. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou que Blatter é um dos investigados, mas que não houve indícios contra ele. Michel Platini, presidente da Uefa, vinha pedindo a renúncia de Blatter.

Logo depois do anúncio do presidente, o Comitê de Ética da entidade divulgou um comunicado afirmando que seguirá nas suas funções e que tratará a lisura do órgão, seja quem for o próximo presidente, como prioridade máxima.
Quem é Joseph Blatter
Joseph Blatter, 79 anos, nasceu em 10 de março de 1936 na pequena cidade de Visp, na Suíça. Seu contato com o futebol começou cedo. Durante 23 anos, desde os 12, ele foi atacante de um time amador local.

- Fiz muitos gols. Não é falsa modéstia, é realmente verdade, especialmente em nível juvenil – disse ele à CNN em 2006.

Depois de abandonar o futebol, já como dirigente, Blatter se aventurou em outro esporte: o hockey sobre gelo. Foi diretor da federação nacional. Dali, rumou para a organização dos Jogos Olímpicos de 1972 e 1976. Foi seu trampolim para a Fifa.

A entrada no órgão que comanda o futebol mundial aconteceu em 1975. Foi primeiro diretor técnico e depois secretário-geral da entidade. Em 1998, assumiu como presidente. Foi reeleito em 2002, 2007, 2011 e 2015.

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

segunda-feira, 1 de junho de 2015

DEUS TUDO VÊ!

A Casa Vazia

casa vazia parabola 
Como é bom chegar em casa e encontrá-la limpa e arrumada. Dá uma ótima sensação de bem-estar, não é mesmo? Afinal, não há lugar na terra como o nosso lar.
Imagina uma casa assim, limpa, arrumada, com mobília e objetos de decoração e eletrodomésticos em ordem. Como dizem por aí, pronta para morar. Esta casa está pronta para ser transformada em um lar.
Agora imagina esta mesma casa só está neste ótimo estado porque ela foi restaurada. O último morador foi expulso da casa porque ele a estava destruindo, quebrando móveis, deixando um rastro de sujeira, na cozinha, na sala, no banheiro, no quarto…
“- Mas que morador descuidado e desrespeitoso!”, poderíamos pensar.
“- Que bom que ele foi expulso e a casa pode ser restaurada, limpa e arrumada!”, exclamaríamos.
Jesus conta uma parábola a respeito disto.
Mateus 12.43-45
43 Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra.

44 Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada.
45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa.

O Perigo da Casa Vazia

Continue imaginando… Esta casa foi restaurada, após a expulsão do péssimo morador, mas o proprietário não a pôs à disposição para um novo morador.
“- Mas que desperdício com tanta gente precisando de uma habitação!”, diríamos nós.
Ainda usando de imaginação, pense que o antigo morador, aquele que transformou a casa em um local sujo, bagunçado e destruído, andou por diversos lugares, mas não conseguiu moradia.
Neste tempo de busca por uma nova moradia, o antigo morador reencontra sete familiares ou amigos, muito mais bagunceiros e destruidores do que ele mesmo.
E, então, ele tem a brilhante ideia de retornar à antiga casa e ver se ela ainda está vazia para tentar fazê-la novamente de moradia. Moradia não apenas dele, mas agora com os outros sete que ele reencontrou pelo caminho.
Para alegria do antigo morador, a casa está vazia e então ele pôde retornar a ela, fazê-la de moradia, junto aos outros sete, muito piores do que ele.
Seria o caos para aquela casa, não é mesmo? Foi isto que Jesus estava mostrando, através desta parábola.
Quando um espírito imundo sai da vida de uma pessoa e esta vida é limpa, arrumada e restaurada, ela precisa ser prontamente habitada. Esta vida precisa ser habitada pelo Espírito Santo, o melhor dos moradores.
Do contrário, esta pessoa fica sujeita a uma destruição sem precedentes em sua vida.
A Palavra de Deus nos ressalta algo interessante em Salmos 42:7 quando afirma que “um abismo chama outro abismo”.
Sem o Espírito de Deus para governar a vida, a vida pecaminosa recomeça e a pessoa entra em um abismo. Este pecado acaba por conduzir a outro pecado, que conduz a outro pecado e, então, um abismo chama outro abismo.
Mas tem como isto tudo ser diferente. A casa que fora limpa, arrumada e restaurada pode ter o melhor dos habitantes.

A Importância da Casa Preenchida

É importante entregarmos o controle das nossas vidas inteiramente ao Senhor.
E um estilo de vida de quem se relaciona com Deus é fundamental neste processo.
Em meio a esta correria a que somos expostos ou a que nós mesmos nos expomos, precisamos priorizar o relacionamento com nosso Pai.
Para isso, um tempo a sós com Deus é fundamental. Priorizar este momento é o grande diferencial.
Andar na presença de Deus, sermos habitação do Espírito Santo é o que garantirá que o antigo morador não encontre oportunidade de novamente habitar e muito menos com mais sete espíritos.
E o melhor de tudo é que o Senhor nos escolheu para habitação.
1 Coríntios 3:16
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
1 Coríntios 6:19
Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
E aí, vai deixar a casa suja, bagunçada e destruída? Vai deixar a casa limpa, arrumada e restaurada, mas vazia?
Ou você será morada de Deus? 
Que o Senhor te abençoe e te guarde. Que o Senhor te conduza e governe sua vida!
 Por:Damiana Sheyla

 

Servidores do Itep/RN farão paralisação de advertência de 48 horas

 
Os servidores do Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) realizam, terça-feira (2) e quarta-feira (3), uma paralisação de advertência de 48 horas, conforme deliberado em assembleia. A intenção fazer com que o Governo do Estado apresente um posicionamento final sobre o Estatuto do ITEP.
“Houve uma adesão em massa dos servidores, nas últimas assembleias e mobilizações, e a categoria está unida também nesse momento de paralisação de advertência”, comenta Paulo César de Macedo, presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol/RN).
A paralisação, de acordo com os servidores, será geral, nas três unidades do Itep/RN (Natal, Mossoró e Caicó). Uma reunião entre os servidores está marcada para amanhã (2), às 8h, na sede do Sinpol/RN, para traçar as estratégias de mobilizações para os dois dias de paralisação.

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Justiça obriga o Google a pagar R$ 165 mil a Aguinaldo Silva

Foto: Ag. News
Na última quarta-feira, depois de uma determinação judicial, Aguinaldo Silva recebeu R$ 165 mil do maior portal de buscas da internet mundial, o Google. Em agosto de 2012, o juiz Laurício Miranda, da 38ª Vara Cível do Rio, determinou que o portal deveria remover da internet os links de acesso aos vídeos do YouTube nos quais Aguinaldo tem sua imagem denegrida pelo programa ‘Pânico na Band’, sob pena de multa de R$ 1 mil ao dia.
Na atração, o nome do autor Aguinaldo Silva virou ‘Aguinaldo Senta’. O Google não cumpriu a ordem e, 329 dias depois da sentença dada pelo então juiz Laurício, a juíza Fernanda Rosado de Souza, que assumiu a 38ª Vara, reduziu o valor da multa pela metade. Por isso, a quantia total recebida pelo autor foi de R$ 165 mil. Aguinaldo foi representado na Justiça pelo advogado Sylvio Guerra. Além da multa, o ‘Pânico’ e a Band estão proibidos pela Justiça de usarem a imagem e o nome do novelista da Globo. 
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Os miseráveis: Do flagelo do Norte ao Sul maravilha, uma réplica do Brasil Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/os-miseraveis-do-flagelo-do-norte-ao-sul-maravilha-uma-replica-do-brasil-1-16324051#ixzz3bquqeTW6 © 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Mesmo em Resende, município com baixo percentual de miseráveis, famílias como a de Ana Lúcia Almeida sobrevivem com muito pouco Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Num Rio de disparidades superlativas, cabe um Brasil inteiro. Se o Norte e Noroeste fluminense têm municípios com indicadores sociais que se aproximam do Norte e Nordeste do país, o estado também tem seu Sul maravilha, na região do Médio Paraíba, além de uma área metropolitana adensada e cheia de desafios, que se assemelha ao Sudeste brasileiro.


  • Entre São Francisco de Itabapoana, num dos extremos do estado, e Resende, na outra ponta do território fluminense, a distância é muito maior do que sugerem os 480 quilômetros que separam os dois municípios. Enquanto a cidade do Norte Fluminense tem, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, 15,6% de seus moradores na extrema pobreza — o pior índice do estado, comparável aos do Nordeste —, a do Médio Paraíba registra 1,6% de miseráveis — percentual igual ao de Santa Catarina, que tem a menor taxa entre as 27 unidades da federação. A segunda reportagem da série “Os miseráveis” revela os contrastes de um Rio desigual. 
  • Como O GLOBO na reportagem deste domingo, o estado tem 3,77% de sua população (565.135 pessoas) vivendo na pobreza extrema, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Já o Ministério do Desenvolvimento Social, que dispõe de dados sobre os 92 municípios fluminenses, utiliza critérios diferentes dos do Ipea e contabiliza 1,74% de miseráveis, ou 283 mil pessoas.


  
Perto do petróleo, que na última década alavancou a economia do estado, mas longe da prosperidade vivida por cidades como Macaé e Campos — hoje afetadas pela crise no setor —, São Francisco de Itabapoana tem 41.354 habitantes (Censo 2010), sendo 6.452 extremamente pobres, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social. E não é difícil entender por que tantos vivem na penúria. De acordo com números do Ministério do Trabalho, no início deste ano, havia apenas 1.878 empregos formais na cidade. O que resta é a informalidade, na qual imperam salários de, no máximo, R$ 200, como o da empregada Jocilene Melo, que não tem carteira assinada nem sonha com os direitos assegurados pela PEC das Domésticas.
Na localidade do Valão Seco, o machadeiro Almir Alves Pereira segue a mesma profissão que garantia o sustento do avô, no século passado. Cata madeira seca no mato e a entrega na casa de quem usa fogão a lenha para economizar gás. O trabalho rende R$ 50 por mês:
— Pego água para beber na torneira do banheiro de uma venda. Não tenho energia elétrica, nem vela em casa. Acordo com o sol e durmo quando anoitece.
A GEOGRAFIA DA POBREZA NO ESTADO DO RIO
Descalço ou com o único par de chinelos surrados, ele segue para o trabalho diário numa bicicleta montada com o que achou na rua, puxando uma carrocinha também feita do que encontrou no lixo. A estrada corta a região mais pobre de São Francisco, que pode até enganar com terras cultivadas de abacaxi, cana e aipim. Mas, com muitas propriedades arrendadas por produtores capixabas, que trazem trabalhadores do Espírito Santo, a roça ali costuma produzir muito suor, mas pouca esperança.
A história de Valdir Barreto de Lima, de 45 anos, é um retrato do que ocorre no município, onde mais de 40% dos moradores recebem Bolsa Família. Para ele, não há emprego formal. Uma rotina tão pesada que, não à toa, usa a expressão “bater-se” como sinônimo de trabalho.
— É trabalho duro, que nem burro aguenta. Até febre dá. O dedo fica duro de tanto bater facão. Mas temos que suportar. Aqui não existe serviço. Quando aparece, é empreitada de cana. Tenho que me “bater” o dia inteiro para conseguir R$ 150 a R$ 200 por mês. O jeito é comprar fiado. Devo R$ 800 no sacolão, R$ 600 numa venda, R$ 500 em outra... E é só de comida — diz Valdir.
Numa tentativa de ascensão social, ele chegou a deixar a roça para trabalhar como gari em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Mas foi parar no hospital, com dores no coração. Recebeu a recomendação de repouso, que não cumpriu:
— Sabe quantos filhos eu tenho? Sete, eu disse ao doutor. Vão sobreviver de quê?
Já no Noroeste Fluminense, região com menor PIB do estado, a estrutura de trabalho ainda lembra a do século XIX, quando imigrantes ou ex-escravos ficavam presos a propriedades rurais devido às dívidas contraídas com os donos das terras. Hoje, em São José do Ubá, alguns trabalhadores das lavouras de tomate nem veem a cor do dinheiro, porque são os patrões que pagam as dívidas que eles acumulam em mercados e vendas.
Mais grave ainda é quando há miséria de um lado e corrupção do outro. Em São Sebastião do Alto, na Região Serrana, que aparece na lista dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, em março o então prefeito Mauro Henrique Chagas (PT) foi preso em flagrante pela Polícia Federal, sob acusação de receber propina de empresa que faria obras nas áreas de saúde e saneamento. Enquanto isso, na zona rural do município, um dos mestres da folia de reis da região, Matozinho José da Silva, de 59 anos, sobrevive com R$ 79 do Bolsa Família, numa casa de estuque que, para pagá-la, deu em troca a sanfona, o pandeiro e o violão:
— A vida aqui não vai para frente nem para trás. E tem hora que descontrola tudo.
De descontrole, o casal Josimar Resende e Nazarini Moura, de Sumidouro, entende. Empregado até seis meses atrás, ele conseguiu construir uma casa com quarto, banheiro e cozinha. Mas, desde que perdeu o emprego, vive com os R$ 128 que a mulher ganha revendendo biscoitos. Semana passada, o almoço do casal era arroz. E uma salsicha.
— Só tem essa, vamos ter que dividir — resignou-se Nazarini.



Privações como as vividas em cidades como São Francisco de Itabapoana são raridade em Resende, no Médio Paraíba. Estrategicamente localizada entre Rio e São Paulo, a cidade viu sua economia deslanchar depois de receber montadoras de automóveis na década de 1990. Foram oferecidos cursos profissionalizantes para qualificar a mão de obra da região. O resultado é uma cidade com pouca miséria à vista, e tranquilidade para os moradores de renda mais alta.
— Aqui, as pessoas mais pobres, que iriam para a construção civil, vão para as montadoras, se qualificaram. A cidade mudou muito de perfil, mas ainda tem clima de interior. De vez em quando, alguém fala que teve um assalto, mas eu durmo com a porta destrancada — diz Kátia Periquito, que mora num dos condomínios mais luxuosos da região.
Claro, no município também há pobreza. Assim como a miséria pode ser encontrada em menor grau, mas também existe em Nova Friburgo, na Região Serrana, e Comendador Levy Gasparian, no Centro-Sul Fluminense, cidades donas dos menores percentuais de pobreza extrema no estado, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento Social, com base no Censo de 2010 do IBGE. Nos dois municípios, eram apenas de 1,3% de miseráveis. Já em Porto Real, vizinha de Resende, no Médio Paraíba, esse percentual era de 1,4%. E, em Quatis, na mesma região, de 1,5%.
Onde o Bolsa Família pesa mais

Aos 50 anos, Zilma de Souza trabalha a semana inteira. Não folga nem em dia santo e feriado. Ela é cozinheira num restaurante em São José de Ubá, no Noroeste Fluminense. Mas, sem carteira assinada, o que ganha por mês não passa dos R$200, muito distante do salário mínimo de R$788. Ela complementa a renda com R$ 70 do Bolsa Família. E só, na cidade com maior percentual da população recebendo o programa do governo federal. Segundo dados de janeiro de 2015, são 42,51% dos moradores beneficiadas, num município que tem o terceiro menor Produto Interno Bruto (PIB) do Rio.
- O que dificulta mais é que meu marido, que trabalhava na roça, sofreu um acidente de moto. Ele está em casa. E a família depende do meu dinheiro. É pouquinho, mas agradeço a Deus - diz Zilma, que mora no Morro do Pinhão, perto do Centro de São José de Ubá.
Um alto percentual de moradores recebendo o Bolsa Família, no entanto, não é exclusividade do município. Outros três tem mais de 40% da população beneficiada: Varre-Sai (41,64%), no Noroeste Fluminense; Silva Jardim (40,67%), nas Baixadas Litorâneas; e São Francisco de Itabapoana (40,24%), no Norte Fluminense. Todos têm índices próximos de estados como Pernambuco e Sergipe, no Nordeste, e do Pará, no Norte.
São pessoas como Cenilda Guilherme dos Santos, que recebe R$ 170 do programa, fundamental para as despesas da casa, em Barra de Itabapoana, no extremo norte de São Francisco de Itabapoana.
- O problema é que a inflação tem nos prejudicado muito na hora de ir ao mercado. Está tudo caro, e o que recebo dá para cada vez menos - diz Cenilda.
Em contraposição, os municípios com menos moradores cadastrados no Bolsa Família, proporcionalmente, são Resende (7,7% dos habitantes), Nova Friburgo (8,71%) e Niterói (9,82%).
Histórias da miséria

"Sofro desde o berço". A afirmação não é um exagero de Carla Nascimento. Com dias de vida, sua mãe a abandonou num curral de boi, na zona rural de São Sebastião do Alto, na Região Serrana. O primeiro bebê ela teve aos 17 anos e, hoje, aos 29, está grávida do sexto filho. Com problemas de alcoolismo, contudo, teve quatro deles retirados de seus cuidados pelo conselho tutelar. Agora, Carla vive com um único filho, o pequeno Luiz Otávio, de 3 anos, num recanto isolado de Itaocara, no Noroeste Fluminense, conhecido como Ponte da Jararaca. E não segura as lágrimas toda vez que lembra de seu passado.
Sem renda alguma, nem Bolsa Família, Carla só não passa fome porque tem a ajuda do pai, com quem vive, e da tia que a criou depois de ter sido abandonada no curral. O que não significa que ela encontre facilidades na vida. Roupa para o bebê que está prestes a nascer, ela não tem uma única peça. Dorme num sofá, enquanto seu pai descansa do trabalho na roça no chão. E, sim, embora viva numa região de propriedades rurais, com plantações ou criações de gado, às vezes a comida é escassa.
- Só às vezes dá para comer carne. A comida tem que ser angu e feijão - relata ela.
O último trabalho de Carla foi alguns meses atrás, como caseira num sítio em Teresópolis, na Serra. Mas de três meses trabalhados, ela só recebeu o salário do primeiro. E quando só tinha canjiquinha e taioba para comer, resolveu abandonar o serviço.
- Eu trabalhava e passava fome. Meu filho chorava o tempo inteiro, e acordava de noite com fome. Não resisti àquilo. Vim embora - diz ela. - Quando minha filha Dáfini nascer, vou ver o que Deus vai agir na nossa vida. Meu desejo é ter uma casa para mim e meus filhos, todos juntos.
Palavra de especialista

Chefe de Economia Empresarial do Sistema Firjan, Tatiana Sanchez apontou as característas dos municípios que apresentaram os piores resultado no último Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado em 2014, referente a indicadores sociais de 2011. Segundo ela, os municípios com menor desenvolvimento têm seus principais problemas no mercado de trabalho e na saúde.
- No mercado de trabalho, não só é baixa a geração de vagas formais de emprego, bem como é baixo o nível salarial. Na saúde, os principais problemas estão na cobertura de consultas pré-natal e no número de internações que poderiam ter sido evitadas caso a atenção básica de saúde tivesse sido efetiva - diz ela.
Em Japeri, na Região Metropolitana, com o pior resultado no levantamento, a condição de desenvolvimento, aponta ela, é similar à de municípios do interior do Norte e do Nordeste.
- Além dos problemas comuns aos municípios de pior classificação no Rio, Japeri divide ainda com os municípios de menor classificação no Brasil questões como a baixa inserção da população em idade ativa no mercado formal de trabalho.
Já Santa Maria Madalena, na Serra, com a penúltima posição, tem baixa capacidade de criação de vagas formais. O que afeta também São Sebastião do Alto, na 90ª posição, e Varre-Sai, na 89ª.
Em outro índice que analisa os indicadores socieconômicos dos municípios, o de Desenvolvimento Humano, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Sumidouro, na Região Serrana, aparece no último lugar.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Bug do iPhone: novo código trava WhatsApp e outros aplicativos no iOS

Novo bug no iOS desliga o iPhone ao receber mensagem pelo WhatsApp (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Um novo código está causando dor de cabeça nos usuários de iPhone. Um texto escrito em caracteres especiais trava o WhatsApp, o Facebook Messenger e outros aplicativos no iOS. A falha acontece poucos dias depois de outro erro afetar o app oficial de mensagens do iPhone e se torna brincadeira nos grupos dos mensageiros.Como da outra vez, o erro não é “fatal”. Mas serve para dar um susto nos amigos. Ao receber a mensagem via WhatsApp, o iPhone é reiniciado. Há algumas condições para que isso aconteça: o problema só aparece em aparelhos que tenham a versão mais recente do sistema operacional, o iOS 8, e que estejam configurados para receber notificações em estilo banner e a pré-visualização da mensagem ativada. Em nossos testes, quando o usamos outros formatos de notificação, o iPhone não apresentou travamentos. Caso o usuário que recebeu a mensagem esteja com o aplicativo do WhatsApp aberto, nada acontece também. Além disso, a mensagem tem que ser enviada de outro iPhone. No Facebook Messenger, alguns usuários disseram ter sofrido com o bug. Quando testamos, porém, o app não permitiu o envio do texto com caracteres especiais.

O bug acontece por causa da maneira com que o iOS processa textos em Unicode. Trata-se de um conjunto de caracteres específico que o sistema de notificações do iOS 8, incluindo suas variações, é incapaz de processar. Ao receber essa mensagem de outro iPhone e tentar mostrar um alerta, o smartphone da Apple não consegue ler o formato Unicode, entra em pane e reinicia.
























Caso o texto "bizarro" chegue ao iPhone via SMS, ele pode travar de vez o aplicativo de mensagens do aparelho, além de reiniciar o sistema. Para destravar, é preciso receber outra mensagem, sem caracteres especiais do mesmo usuário, ou enviar uma foto da galeria também via SMS para qualquer pessoa. Na última sexta-feira, a Apple divulgou uma “solução” oficial em sua página de suporte e explicou que está trabalhando para corrigir o problema. 
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

77% das cidades do país registram ao menos um caso de dengue em 2015

 
Três em cada quatro cidades do país têm ao menos um caso notificado de dengue neste ano. É o que mostra um levantamento feito com base em dados do Ministério da Saúde, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

Dos 5.570 municípios brasileiros, 4.265 registram ao menos um caso da doença – o que representa 77% do total. Apesar de o número de casos estar diminuindo segundo o último balanço do governo, 1.563 cidades ainda enfrentam uma epidemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que há epidemia quando um local registra ao menos 300 casos a cada 100 mil habitantes.Os dados obtidos fazem parte do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e se referem ao período que compreende desde a primeira semana do ano até a semana epidemiológica 17, a primeira de maio.
O país já registra 886,8 mil casos notificados da doença, de acordo com o levantamento. Ao longo de todo o ano de 2014, foram 591 mil. Como o padrão é determinado principalmente pelas condições climáticas, já que o mosquito se prolifera preferencialmente em temperaturas médias de 28ºC a 30ºC e com umidade relativa alta, a tendência agora é que o número de casos caía com a proximidade do inverno.
Das dez cidades com a maior incidência de casos por habitante, oito são do interior de São Paulo e duas do Paraná. Onda Verde (SP), município de 4,1 mil habitantes, tem 743 casos – isto é, 17.822 casos a cada 100 mil habitantes, a maior taxa do país.
Os dados mostram ainda que só 3 das 645 cidades do estado de São Paulo não possuem nenhum caso de dengue: Iporanga, Jeriquara e Nova Castilho. O estado concentra 52,5% de todos os casos do país. O estado com menos cidades afetadas é o Rio Grande do Sul – ainda assim, um em cada três municípios gaúchos convive com a doença.
Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde diz ter repassado em janeiro um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros, exclusivamente para qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e do chikungunya, o que inclui a contratação de agentes de vigilância.
Os sintomas
Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. O primeiro passo para isso é conhecer como a infecção se manifesta. Se os sintomas forem reconhecidos, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível. Em geral, a doença tem evolução rápida. Por isso, saber antes pode fazer a diferença entre a ocorrência de um mal menor e consequências mais graves, principalmente no caso de crianças.

Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. Eles causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, uma pessoa só pode ter dengue quatro vezes.
Cerca de 70% a 90% das pessoas que pegam a dengue pela primeira vez não têm nenhum sintoma. Nos casos mais graves, a doença pode ser hemorrágica ou fulminante, levando à morte. Os principais "sinais de alerta" da doença são dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Comissão do governo vai elaborar proposta para se contrapor à emenda que reduz maioridade penal


A presidente Dilma Rousseff criou, nesta segunda-feira, uma comissão de ministros que vai elaborar a proposta do governo para se contrapor à emenda constitucional que reduz a maioridade penal de 18 anos para 16 anos, em discussão na Câmara. O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, disse que a ideia do governo é sugerir medidas de combate à impunidade, o aumento da pena dos adultos que cooptarem adolescentes para a prática de crime e políticas de inclusão social.A presidente Dilma pediu que a Casa Civil coordene um grupo ministerial que possa, além do que já tem sido pensado e elaborado, pensar outras medidas no sentido de combater a impunidade e aumentar a pena dos adultos que se utilizam dos adolescentes para a prática criminosa. Que a gente possa pensar outras medidas no sentido de melhorar o ambiente social, principalmente o ambiente que, quando deteriorado, é propício a levar o adolescente à criminalidade — afirmou Edinho.

Segundo ele, o Ministério da Justiça já trabalha nessas propostas, mas o trabalho terá agora a participação de outras pastas. O ministro insistiu no discurso do governo de que, em vez de reduzir a maioridade penal, é preciso investir no combate à impunidade, no aumento da pena dos adultos que utilizam adolescentes para prática criminosa e na educação, na cultura, na educação complementar e na inclusão social para diminuir o ambiente de criminalidade. Esse é o discurso da presidente.
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Edinho evitou polemizar com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pretende colocar a proposta em votação, incluindo no texto um referendo. — É um direito que o presidente da Câmara tem. Enquanto presidente da Câmara, cabe a ele criar a agenda de debates legislativos. Nesse sentido, o governo respeita o Poder Legislativo, mas todos sabem que o governo da presidente Dilma tem uma outra posição. O governo da presidente Dilma não acredita que a redução da maioridade penal vá reduzir a criminalidade no Brasil — afirmou o ministro.
Edinho disse que países onde houve redução da maioridade penal não conseguiram diminuir a criminalidade. Para o ministro, o governo federal tem de se articular com estados e municípios para adotar políticas de inclusão social e de melhoria na educação, na formação profissional e na cultura dos jovens.
— O governo da presidente Dilma quer reduzir a impunidade. Entendemos que hoje tem que haver uma priorização de uma mudança na legislação no sentido de penalizar os adultos que se utilizam dos menores para a prática criminosa. Também entendemos que propostas que reduzam a impunidade devam ser debatidas para que a gente possa criar um ambiente de redução da criminalidade — disse Edinho, acrescentando não ver na proposta em discussão na Câmara um retrocesso:
— Não digo que é retrocesso, mas não resolverá. Essa é a posição do governo. Não é dessa forma que reduziremos a criminalidade.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que, se a intenção do governo com a comissão é impedir a votação da proposta de redução da maioridade penal na Câmara, vai dar um tiro n´água.
— Se a intenção for esvaziar, pode ser um tiro n´água.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus


Gilmar Rinaldi evita falar de acusações e nega interferência em convocações

Gilmar Rinaldi - coletiva da seleção na Granja Comary (Foto: Alexandre Lozetti)
Gilmar Rinaldi, diretor de seleções da CBF, concedeu a primeira entrevista coletiva da seleção brasileira na preparação para a Copa América. Evidentemente, ouviu uma enxurrada de perguntas sobre a prisão do vice-presidente José Maria Marin, e as demais acusações contra a Confederação Brasileira de Futebol, citada em relatórios de investigação da justiça dos Estados Unidos.
 O ex-goleiro evitou comentar a situação do ex-presidente, que o contratou para a função no ano passado. Disse que sua área é o futebol. E, por conta própria, no fim da entrevista, respondeu à reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, que apresentou documentos que davam a patrocinadores e empresas o poder de interferirem nas convocações da Seleção para a disputa de amistosos promovidos por eles.
 – Temos 100% de autonomia para convocar. Na semana passada, liguei para o Felipão e ele deixou isso muito claro. O Mano já havia falado numa entrevista. E quem conhece o Dunga, com seu jeito um pouco ranzinza, imagina se alguém sugerisse ou vetasse uma convocação – afirmou Rinaldi, que relembrou um caso com o presidente Marco Polo Del Nero.
 – Um microfone ligado vazou uma conversa nossa, e ele não sabia quem era o Firmino e o Márcio Fernandes (na verdade, Mário Fernandes, lateral-direito do CSKA).A seleção brasileira fará exames médicos nesta tarde e na manhã de terça-feira, antes de começar a treinar no campo, na Granja Comary. Confira os principais trechos da coletiva de Gilmar Rinaldi: CBF INVESTIGADA
- A CBF está prestando todas as informações aos órgãos competentes. Nossa parte é técnica, do futebol, e a CBF nos dá todas as condições, tranquilidade e autonomia.
 TROCA DO NOME DA SEDE
- Parece que foi uma instrução da Fifa (para tirar o nome de José Maria Marin) e eles apenas cumpriram o protocolo. Tive uma reunião com o presidente Marco Polo e toda a diretoria. O futebol é um setor totalmente a parte. Não vou julgar outras situações, a polícia federal e o FBI vão cuidar disso. Temos que nos concentrar no nosso trabalho.
 AMISTOSOS
- Na minha história como jogador, e agora nessa função, percebi que nunca temos jogos amistosos, são preparatórios para a Copa de 2018. Muitos jogadores se firmaram nesses preparatórios e outros não conseguiram dar sequência. Passamos por essa primeira fase, agora temos mais dois preparatórios antes da Copa América (México no domingo e Honduras, dia 10), sempre visando um grupo muito forte para as individualidades aparecerem.
 TREINOS
- O Dunga tem treinamentos muito particulares em que os jogadores competem o tempo todo entre si, eles gostam disso. Sempre tem que haver um desafio novo, um brinquedo novo que é a bola. O que estamos mudando é a mentalidade, fazendo com que o sucesso de um será alcançado com o sucesso de todos.
 CARRETILHA DO NEYMAR
- O brasileiro se caracterizou por jogadas geniais. Eu tomei gols que fiquei muito bravo, mas fazer o quê? O cara fez o gol de forma magistral, tenho que reverenciar sua qualidade. Sabemos que o Neymar vai inventar muitas coisas, é seu talento natural. Tudo que for em benefício da Seleção não terá nenhum problema.
 PRESSÃO
- Não temos obrigação do título, mas temos obrigação de trabalhar muito para conseguirmos. O jogador que chega à Seleção tem de saber do kit que vem junto, transformar essa pressão em energia positiva, saber controlar e direcionar.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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AREIA BRANCA-RN

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança