segunda-feira, 15 de julho de 2013
Receita paga o 2º lote de restituição do IR 2013
A Receita Federal paga nesta segunda-feira (15) o segundo lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2013, ano-base 2012.
Ao todo, será pago R$ 1,4 bilhão para um total de 1.113.668 contribuintes.
O lote também inclui restituições do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física dos exercícios 2013, 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008.
Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1.079.564 contribuintes, totalizando R$ 1,3 bilhão já acrescidos da taxa Selic de 2,21 % (maio de 2013 a julho de 2013).
Ordem de recebimento
A Receita estima que o volume de restituições que deverá ser pago em 2013 seja semelhante ao do ano passado: cerca de R$ 12 bilhões. Pessoas com mais de 65 anos terão prioridade para receber a restituição do imposto, não importando a forma como a declaração foi feita, assim como deficientes físicos e portadores de doença grave.
Na sequência, deverão ser liberadas as restituições segundo a ordem de envio da declaração à Receita. O órgão lembra que, em qualquer uma das situações, é necessário que não haja pendências, irregularidades, erros ou omissões. Na ocorrência de algum destes casos, a declaração é retida na malha fina para verificação.
Neste ano, foram recebidas 26 milhões de declarações do Imposto de Renda dentro do prazo regulamentar, ou seja, entre o início de março e o final do mês de abril.
Processo de autorregularização
O Fisco lembra que os contribuintes já podem saber se há inconsistências em suas declarações do Imposto de Renda deste ano e se, por isso, caíram na malha fina do Leão, ou seja, se tiveram seu IR retido para verificações.
Essas informações estão disponíveis por meio do extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2013, disponível no portal e-CAC da Receita Federal. Para acessar é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Veja o passo a passo do extrato do IR.
De acordo com a Receita Federal, o acesso ao extrato, por parte dos contribuintes, também permite conferir se as cotas do IRPF estão sendo quitadas corretamente; solicitar, alterar ou cancelar débito automático das quotas, além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Fla garante salário em dia, e Sheik dará resposta após final da Recopa
As conversas estavam quentes, esfriaram e voltaram a esquentar. O Flamengo não desistiu de ter Emerson Sheik e aguarda a decisão do atacante. Na última semana, dirigentes do clube procuraram o jogador e deram garantias de que ele receberá salário em dia caso aceite retornar ao Rubro-Negro. Essa é uma das preocupações do jogador, que tem contrato com o Corinthians até o fim do ano e aguarda uma posição da diretoria do Timão para decidir o futuro.
Emerson pretende tomar uma decisão a partir da próxima quarta-feira, depois do segundo jogo da decisão da Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo, no Pacaembu. Novamente titular do técnico Tite, Emerson se recupera de uma lesão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo, sofrida na partida de ida contra o São Paulo.
Além do Flamengo, outros seis clubes - quatro do Brasil e dois dos Emirados Árabes - procuraram Emerson, que está livre para assinar um pré-contrato. O fato de voltar a morar perto dos filhos pesa a favor dos cariocas nesta disputa. O Vasco também sonha com o jogador, mas reconhece que o negócio é difícil.
Aos 34 anos, Sheik pensa em encerrar a carreira no fim de 2015 e sugeriu um novo contrato de dois anos ao Corinthians. O clube, porém, sinaliza com um acordo por uma temporada, com possibilidade de renovação por mais uma. Já o Flamengo concorda com o desejo do atacante. Pessoas próximas a Emerson tratam o Rubro-Negro como uma "opção muito forte" caso o imbróglio com os corintianos não seja resolvido.
O Flamengo foi o primeiro clube em que Emerson teve destaque no Brasil, após longa passagem por Japão, Qatar e Emirados Árabes. Contratado como praticamente um desconhecido por Kleber Leite, em 2009, ele foi campeão carioca e participou de metade da campanha do título brasileiro, até sair para o Al-Ain dos Emirados Árabes. Na Gávea, ele participou de 26 jogos, 23 como titular, marcando 11 gols.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
domingo, 14 de julho de 2013
DEUS TUDO VÊ!
Enquanto eu espero
Enquanto nós esperamos em Deus muitas coisas acontecem, não é mesmo? Há momentos em que estamos super fortes e firmes em Deus, em outros estamos fracos, em outros desanimados, com medo, com dúvidas, e ainda por cima ainda vem às tentações, e acabamos ficando no meio de um furacão de sentimentos. E hoje vamos falar sobre alguns desses momentos, que muitas vezes nos encontramos enquanto esperamos. Vamos começar falando sobre a:
- Fraqueza
Enquanto nós esperamos há momentos que nos encontramos fracos, desanimados, achando que já não vamos mais aguentar, mas quando estamos fracos, é que somos fortes! Antes de tudo nós temos que compreender que esperar não é um jugo, esperar é uma fase, um dia todos teremos passado por essa fase dando Glória a Deus (eu creio!), e se hoje essa espera está te deixando cansado, desanimado, sem forças, quero te mostrar o que diz em Isaías 49:23: "Então você saberá que Eu Sou o Senhor, e os que esperam em mim, não ficaram decepcionados", essa espera não é em vão. Em cada fase de nossas vidas aprendemos algo. Quando aceitamos Jesus, nós ficamos na fase do "primeiro amor" (e que fase maravilhosa é essa né?!), depois que passamos a conhecer um pouco mais da bíblia, queremos pôr em prática o que aprendemos, querendo pregar, ganhar almas para o Reino de Deus, e na fase da espera não é diferente! Saiba que tudo que acontece em nossas vidas Deus sabe e tem um propósito, eu não sei o que você está passando agora, talvez você esteja triste porque aquilo que tanto pede ao Senhor ainda não aconteceu talvez você estejas cansado de tanto esperar, antes de tudo ORE, por que a vontade de Deus para tua vida é boa, perfeita e agradável, saiba acima de tudo que Deus te AMA . Achegue-se a Ele, e Ele não te desamparará, como diz em Romanos 8, NADA, pode nos separar do amor de Cristo", não deixe que uma ESPERA te separe do amor dele, um dia essa fase irá acabar...
- Medo, dúvida
Enquanto nós esperamos tem a fase do medo, trazido pela dúvida. Mas medo do quê? Medo de que tudo dê errado! Muitas vezes nossas mentes são tomadas pelas dúvidas do tipo: 'será se vai dar certo?', 'será se vai valer a pena?', 'será se essa é a vontade de Deus?', etc. Nós temos que confiar em Deus, mesmo quando tudo diz que não. É difícil? É! Mas não é impossível. Ore a Deus e seja sincero com Ele, diga tudo o que você está sentindo, todos os medos, as dúvidas que tomam conta dos teus pensamentos. Seja Amigo de Deus, pois Ele é o nosso melhor Amigo, e tenho certeza que Ele te ajudará. Aprenda a confiar em Deus, mesmo quando tudo parecer estar (mas não está!) fora do controle!
- Fortes e Firmes em Deus!
Deus realmente é maravilhoso, não é mesmo?! Depois de passarmos por fases não muito legais, passamos por essa, que é sem dúvidas a melhor! Depois de tanta espera (ou não), vem a vitória!! É então quando você percebe que Tudo começa a se encaixar, afinal, todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, você percebe que cada lágrima que foi derramada transformou-se em sorrisos, que cada oração, cada adoração, cada louvor, valeu a pena! É aí que aquela frase: Deus faz hoje, entendemos amanhã! Faz sentido. Você percebe que através da fase da espera você aprendeu a confiar no Senhor, a ser paciente, se tornou forte por cada NÃO dito ao pecado e principalmente, valoriza o que tanto esperou. E sabe por que vale a pena esperar? Por que a vontade, os planos de Deus para nossas vidas são Perfeitos!
Qual fase da espera você está passando?
Por:Damiana Sheyla
SHEYLLA.COM O SEU DIA A DIA MUITO + GOSTOSO
Bombocado Salgado
ingredientes
- 2 xícaras (chá) de carne moída refogada (500 g)
- 1 xícara (chá) de brócolis picado (80 g)
- 4 ovos
- 2 xícaras (chá) de leite (500 ml)
- 100 g de manteiga derretida
- 4 colheres (sopa) de fubá (½ xícara de chá)
- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo (1/3 xícara de chá)
- 50 g de queijo parmesão ralado (½ xícara de chá)
- 1 lata de milho escorrida
- sal a gosto
modo de preparo
2°- Coloque num liquidificador 4 ovos, 2 xícaras (chá) de leite, 100 g de manteiga derretida, 4 colheres (sopa) de fubá, 3 colheres (sopa) de farinha de trigo, 50 g de queijo parmesão ralado, 1 lata de milho escorrida, sal a gosto e bata por 1 minuto.
3º- Numa assadeira retangular (35 cm X 25 cm) untada com manteiga espalhe a mistura de carne moída e brócolis (reservada acima). Despeje o creme de milho batido no liquidificador e leve ao forno médio pré-aquecido a 180° C por +/- 45 minutos. Retire do forno e sirva em seguida.
Por:Sheylla Praxedes
TRE/RN prorroga validade de concurso homologado em 2011
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) divulgou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 12 de julho, a prorrogação da validade do concurso com duas vagas e cadastro lançado em 2010. O novo prazo começa a valer a partir do próximo dia 22 de julho e assim prosseguirá por mais dois anos. A publicação está na página 140 da seção 3.
A seleção visou contratar um analista judiciário e um técnico judiciário (níveis superior e médio, respectivamente). O concurso foi organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e teve 16.909 inscritos que participaram das provas objetiva e discursiva. De acordo com o edital, as remunerações dos cargos variam de R$ 4.052,96 a R$ 6.611,39.
Quem possui nível médio tentou o cargo de técnico judiciário, nas especialidades administrativa e de apoio especializado (Programação de Sistemas, Enfermagem e Higiene Dental). Aqueles com graduação em nível superior disputaram as chances de analista judiciário, nas áreas judiciária, administrativa (geral e contabilidade) e de apoio especializado (análise de sistemas, engenharia civil, medicina, biblioteconomia e odontologia).
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Por onde anda? A palavra de Vivinho
Se houver uma eleição dos gols mais bonitos da história de São Januário, será difícil não votar na obra-prima criada por Vivinho. No Campeonato Brasileiro de 1988, o vascaíno aplicou três lençóis desmoralizantes no volante Capitão, da Portuguesa, chutou de primeira e marcou um gol antológico, com direito até a placa. Vinte e quatro anos depois, o lance é lembrado com orgulho pelo ex-jogador, que mudou completamente seus hábitos e há seis anos é pastor da Igreja Nova Vida, em Higienópolis.
“Foi um gol fantástico, mas circunstancial. Só tentei achar o espaço para chutar. Não tive a intenção de humilhar ninguém”, diz, com modéstia, o ex-atacante.
O golaço, à moda Pelé, abriu caminho para a seleção
brasileira, foi convocado quatro vezes em 1989, e despertou a atenção de
vários clubes do país.
Além de uma grande passagem pelo Vasco, onde foi
campeão brasileiro em 1989 e bicampeão carioca em 1987 e 1988, Vivinho
também se destacou no Botafogo. Em 1992, fez parte do grupo que foi
vice-campeão brasileiro ao perder a decisão para o Flamengo.
No ano seguinte, se transferiu para o
Atlético-PR e depois para o Goiás. Pendurou as chuteiras em 1997, na
Cabofriense. Uma carreira surpreendente para quem começou a jogar
profissionalmente aos 22 anos. “Antes, nunca havia usado uma chuteira.
Só jogava em campinhos de várzea do meu bairro”, lembra.
O golaço, à moda Pelé, abriu caminho
para a seleção brasileira, foi convocado quatro vezes em 1989, e
despertou a atenção de vários clubes do país.
Além de uma grande passagem pelo Vasco, onde foi
campeão brasileiro em 1989 e bicampeão carioca em 1987 e 1988, Vivinho
também se destacou no Botafogo. Em 1992, fez parte do grupo que foi
vice-campeão brasileiro ao perder a decisão para o Flamengo.
No ano seguinte, se transferiu para o
Atlético-PR e depois para o Goiás. Pendurou as chuteiras em 1997, na
Cabofriense. Uma carreira surpreendente para quem começou a jogar
profissionalmente aos 22 anos. “Antes, nunca havia usado uma chuteira.
Só jogava em campinhos de várzea do meu bairro”, lembra.
Mas a grande virada viria em 1989,
quando ele se converteu após reunião de Atletas de Cristo, na casa do
colega e então jogador Bismarck.
“Eu era muito perdido. Aqui eu me encontrei e hoje busco novas ovelhas para levar a palavra do Senhor”, revela.
Franzino, mas quase tão veloz quanto Bolt
Para vencer no futebol, o atacante
Vivinho teve que superar a grande desconfiança em relação ao seu porte
físico. Pequeno e franzino demais, ele foi dispensado até do Exército.
“Eu era pequeno e magro demais. Tinha o olho
fundo, era horrível e isso me atrapalhou. Voltei do Exército arrasado e
ainda tive que ouvir de um oficial que não era dia de Cosme e Damião”,
gargalha o ex-jogador.
Em compensação, Vivinho tinha uma velocidade que impressionava até mesmo os companheiros nos treinos.
“No treinamento de 100m nem Romário nem
Mauricinho me batiam. Eu fazia beirando os 11 segundos. O (auxiliar)
Silveira falava que eu devia ter entrado para a equipe de atletismo”,
relembra.
Competições de sexo antes da depressão
Antes de abraçar a vida religiosa, Vivinho aprontou. Orgias impublicáveis e até pensamentos suicidas fizeram parte de sua vida pregressa. Histórias que o pastor Welves Dias Marcelino não se envergonha de revelar.
“Tinha suruba com sete mulheres e aposta de quem fazia mais sexo entre os jogadores. O Mauricinho (ex-jogador) fotografava e depois pregava as fotos em um mural do vestiário”, revela Vivinho, que também fugia da concentração. “Pulava de uma varanda a outra do 16º andar do Hotel Barra Beach, para escapar. Se caísse, não sobrava nada”.
Mas, com o tempo, as farras deram lugar à depressão: “Várias vezes pensei em pular da minha cobertura. Tinha um vazio enorme até encontrar Deus”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Presídio privado é sucesso
Com seis meses de funcionamento, o primeiro presídio do Brasil erguido e mantido através de Parceria Público Privada (PPP), em Ribeirão das Neves, em Belo Horizonte (MG), já é considerado sucesso pelos empresários que o administram, autoridades, detentos e seus parentes.
O modelo é o mesmo que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio estuda adotar para pôr fim a uma carência de cerca de 7.300 vagas em seu caótico sistema penitenciário. Para conhecer o ‘Alcatraz mineiro’, onde fugas e rebeliões são inimagináveis, uma equipe passou um dia no complexo. “Esse novo sistema, pelo qual mantemos os presos trabalhando, estudando, praticando atividades esportivas e com saúde em dia, já está sendo copiado por outros países, como o Chile”, ressalta Rodrigo Gaiga, presidente do consórcio Gestores Prisionais Associados (GPA), formado por cinco empresas de diferentes ramos. Elas venceram licitação do governo mineiro para administrar cinco complexos penitenciários (três em regime fechado e dois semi-abertos) por 27 anos. Todos em Ribeirão das Neves.
O primeiro fechado, com 608 condenados pela Justiça, é o ‘Alcatraz mineiro’. Os demais também serão inaugurados até o fim do ano, num investimento de R$ 280 milhões. No total, serão 3.040 vagas. O estado repassa R$ 2,7 mil por cada detento.
Além de seis galpões com oficinas de trabalho, oito salas de aula, ambulatórios, padaria e quadra poliesportiva, o que chama atenção no inédito investimento são as celas super reforçadas, inclusive com placas de aço no solo. Cada uma delas tem 12 m² e abriga só quatro internos. Cento e oitenta e sete funcionários da GPA mantêm a ordem. O estado só agirá em casos extremos, como motins.
“É impossível escapar daqui. Mas temos tratamento digno. Estamos resgatando nossa cidadania”, garante Igor Júnior, o Caveira, de 25 anos. Condenado a 23 anos de prisão por homicídio, tráfico de drogas, escutas telefônicas e porte ilegal de armas, ele é um dos responsáveis pela limpeza e pela conferência das mais de 2 mil refeições, 350 litros de café e 1.200 pães servidos diariamente.
Pelo presídio, o barulho é constante de máquinas, serras e martelos. Na oficina de metalurgia, 400 cadeiras de estudantes são confeccionadas a cada 24 horas. “Para cada três dias trabalhados, um é descontado nas nossas condenações. E temos a promessa de sair daqui empregados (na Santa Tereza Soluções, uma das empresas parceiras)”, conta, entusiasmado Marcos Vinícius da Silva, 25, condenado a 30 anos por homicídio e tráfico.Sistema também tem críticas
Hamilton Mitre, diretor operacional geral do presídio, diz receber constantes pedidos de vagas de parentes de presos de outras penitenciárias. “Um dos atrativos é o trabalho. Empresas parceiras pagam R$ 488 para cada preso”, explica. O novo modelo, entretanto, também recebe críticas. “É o fracasso do estado e um sistema ineficaz, seletivo e inaceitável”, diz José Henrique Torres, presidente da Associação dos Juízes para a Democracia (AJD).
As regras internas no novo presídio mineiro são rígidas. TVs, localizadas nos corredores, só ficam ligadas por pouco mais de uma hora, em novelas. Rádios são proibidos, assim como cigarros. Às 22h, as luzes das celas se apagam. Banho não pode passar de três minutos e sabonete tem que durar 20 dias. Tudo é vigiado por 300 câmeras de vídeo.
“Conforme o contrato, o estado verifica regularmente 380 indicadores de desempenho, como saúde, higiene e alimentação”, garante o secretário de estado de Defesa Social de Minas, Rômulo Ferraz.
Números
240 MIL
É a carência anual de vagas no sistema penitenciário brasileiro atualmente
1.300
Valor, em reais, dos gastos que estado tem por mês com cada detento nos presídios do Rio
49
Quantidade de unidades prisionais do Rio, que abrigam mais de 25 mil presidiários
187
Número de funcionários do presídio de Ribeirão das Neves, incluindo médicos e professores
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Há muito a ser feito para gerar desenvolvimento
Embora o esforço do homem de se instalar em determinado espaço e dele tirar seu sustento possa ser considerado uma verdadeira luta constante contra a natureza, os avanços mais recentes, no Nordeste, quanto à convivência do homem com o Semiárido têm tornado mais harmoniosa essa relação tão íntima entre o sertanejo e o ambiente onde vive, possibilitando ao produtor maior capacidade de inovar e aprimorar sua atividade.
Entre os especialistas que assistem a esse processo, porém, há o consenso de que ainda há muito a ser feito. Para a reitora da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Suely Chacon, um dos fatores essenciais para aprimorar a convivência com o Semiárido é a consciência, por parte dos fazedores de políticas públicas, de que as medidas adotadas têm de ser elaboradas a partir de uma perspectiva ampla, sem se restringir, por exemplo, a questões exclusivamente ambientais, sociais, ou econômicas.
"As ações não podem visar minimizar apenas consequências de uma eventual seca, mas sim promover ações que levem ao alcance do desenvolvimento sustentável, à promoção da inclusão social, à real valorização do território do Semiárido", frisa.
DiálogoNesse contexto, complementa Suely, que é doutora em Desenvolvimento Sustentável, é preciso "buscar um diálogo" com o semiárido Nordestino, pensando nas características da caatinga. "Essa busca é, em si, um avanço. A velha estrutura era insustentável e geradora de miséria. E há novidades interessantes, como a valorização da ovinocaprinocultura, da apicultura, da fruticultura, de várias atividades urbanas, etc".
Entraves históricosEmbora as metas para se alcançar essa melhor relação com o ambiente já sejam consenso entre grande parte de gestores do Estado, entraves históricos permanecem como barreiras para mudanças mais profundas na relação entre o produtor rural cearense e o Semiárido. Uma delas, aponta a economista e especialista em Desenvolvimento Regional Tânia Bacelar, é a educação insuficiente de grande parte dos sertanejos. No Nordeste rural, ilustra, 29,8% da população de dez anos ou mais é analfabeta, enquanto a taxa média de analfabetismo do País é de 9%.
Uma das implicações do fato, destaca, é a realização de atividades pouco adequadas ao bioma da caatinga. Conforme a economista, a solução dessa problemática depende de uma assistência técnica capacitada para atender o produtor - o que está diretamente ligado à educação.
Tânia também salienta "a base latifundiária que se estrutura com as fazendas pecuárias no inicio do processo de ocupação da Região e que permanece até hoje bloqueando o acesso à terra a milhares de produtores da Região" como outro entrave.
Educação é necessáriaEntre os próximos avanços que os habitantes do Semiárido precisam alcançar, a economista ressalta, além dos esforços voltados à educação, investimentos ligados à segurança hídrica, garantindo o aproveitamento dos recursos acumulados nos períodos em que não há estiagem.
"Infelizmente as soluções simples não mobilizam grandes empreendedores. A maior segurança hídrica também desmobilizaria uma ´indústria´ muito bem plantada e que articula muitos interesses na região, a do carro pipa", critica. (JM)Visando debater a importância de ações para a difusão de tecnologias e para a viabilização de atividades no semiárido, O Banco do Nordeste realiza, nos próximos dias 18 e 19 de julho, o fórum "Semiárido Brasileiro e o Desenvolvimento Regional".
A ação, que faz parte do XIX Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento, acontecerá simultaneamente ao XVIII Encontro Regional de Economia, promovido pela ANPEC, na sede da Instituição, em Fortaleza.Durante a programação, haverá sessões que abordarão temas como Políticas Permanentes de Convívio com a Seca, Desafios à Região Semiárida, Tecnologias de Convivência e Resultados do Banco do Nordeste para o Semiárido, entre outros. Além disso, na ocasião, também será apresentado o Portfólio de Tecnologias Agropecuárias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
ParticipaçãoConforme a instituição, a cerimônia de abertura contará com a presença do presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin; do secretário executivo da Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia (Anpec), Maurício Serra; e ainda de representantes de entidades de classe. Compõem ainda o encontro estudantes, professores, economistas, iniciativa privada, organizações não governamentais, autoridades políticas, empresários e promotores de políticas de desenvolvimento em âmbito nacional e regional.
FórumO Fórum BNB de Desenvolvimento é realizado anualmente, desde 1995, em comemoração ao aniversário do BNB.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Governo estima que 429 mil famílias não têm cisternas no semiárido
O governo federal estima que 429.630 famílias não têm cisternas no semiárido brasileiro e, em meio à pior seca dos últimos 50 anos, dificilmente têm acesso à água. Os dados fazem parte do cadastro único do Brasil Sem Miséria, utilizado pelo governo para garantir que as famílias extremamente pobres da região tenham água disponível. Na última sexta-feira (5), o governo federal publicou no Diário Oficial da União dois decretos que tratam de programas de abastecimento de água no Nordeste e zonas rurais do país.
O decreto 8.038 regulamenta o Programa Cisternas, que prevê garantias de fornecimento de água para consumo humano e para produção de alimentos. Os beneficiados serão integrantes de famílias de baixa renda da zona rural atingidas pela seca ou que sofram com falta regular de água. O texto altera artigos da norma que criou o Programa Água para Todos e institui dois comitês administrativos, sendo um gestor e outro operacional, ambos formados por integrantes de ministérios e representantes de trabalhadores rurais.
Com o Programa Um Milhão de Cisternas, criado em 2003, o governo pretendia levar cisternas a todas as famílias do semiárido até 2008, a fim de minimizar os efeitos das secas. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) informa que apoiou a implementação de 584.282 cisternas de placa na região Nordeste, em parceria com estados, municípios e organizações da sociedade civil, número pouco maior que a metade do previsto. Apenas em 2013, foram 37.374 até junho.
Como a meta não foi cumprida, em 2011 foi criado o programa Água Para Todos, com objetivo de entregar 750 mil cisternas até o fim de 2014, com custo previsto de R$ 2,9 bilhões. Até o momento, 320.370 cisternas foram entregues, 42% da meta, de acordo com o Ministério da Integração.
O Água Para Todos é voltado para famílias residentes nas áreas rurais do semiárido, com acesso precário à água, inscritas no Cadastro Social Único do Governo Federal e com renda familiar per capita de até R$ 140 mensais, além de aposentados que vivam exclusivamente da renda previdenciária.
Segundo o cadastro único, cerca de 770 mil famílias se enquadram hoje nessa exigência no semiárido. O Ministério do Desenvolvimento Social diz que há, atualmente na região, 1.134 municípios que possuem cisterna e 43 municípios que estão em fase de contratação – uma cobertura de 97%.
Ainda assim, em razão da seca persistente, mesmo as famílias que possuem as cisternas têm o acesso à água restrito. Segundo o governo, não é possível saber se todas as cisternas estão sendo abastecidas.
"O objetivo é que não [fiquem desabastecidas], mas daqui de Brasília não consigo te garantir isso. Não me pede para botar meu CPF nesse negócio", afirma ao G1 Francisca Rocicleide Ferreira da Silva, diretora do Departamento de Fomento à Produção e à Estruturação Produtiva da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS.Segundo a diretora, o objetivo da cisterna é facilitar o acesso à água pelo acúmulo da chuva, mas com uma seca extrema, ela serve para acondicionar a água recebida pelos carros-pipa. "Ela passa a ser um bem da família. O bem mais importante. Emprega mão-de-obra local, mobiliza a economia, une a comunidade na construção. Por isso nós queremos cumprir essa meta", afirma.
A dependência dos carros-pipa, no entanto, faz com que o governo acredite que, mesmo com as cisternas, muitas famílias estejam sem água. "O carro vai preenchendo as cisternas, vai num lugar, não vai no outro. Tem comunidades muito isoladas. A gente tem uma expectativa de que a partir de outubro deste ano chegue a chuva. Enquanto isso não acontece, não tem como garantir", diz Silva.
Cristina Nascimento, coordenadora executiva da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) no Ceará, afirma que o programa de cisternas é um avanço, mas ressalta que é preciso acelerar o processo. "A cisterna tem um peso muito importante na vida dessas famílias, que são as mais pobres, que mais sofrem. São famílias que moram em áreas com pequenos barreiros, pequenos poços e não têm agua de qualidade para consumo humano", afirma.
"Se essas famílias não têm cisterna, elas não têm onde estocar a água. Além disso, ela é um equipamento que gera cidadania, porque é construída em comunidade, com os próprios meios. Ela tem um peso muito importante", completa.
Segundo Cristina, no entanto, a maior reclamação é a distribuição inconstante de água pelos carros-pipa. "A água chegou, mas não chegou em quantidade. Falta um planejamento dos órgãos públicos."
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Taxista de Natal encontra mochila com R$ 15 mil e devolve ao dono
O taxista Fernando Salustino de Sena, de 65 anos, trabalha nas ruas de Natal há 35 e já encontrou muitos objetos esquecidos dentro de seu carro em tantos anos de profissão. Mas, nesta sexta-feira (12), ele se surpreendeu: um casal esqueceu uma mochila com R$ 15 mil no veículo. Seu Fernando, como é conhecido no ponto em que trabalha, só sossegou quando conseguiu devolver o dinheiro ao comerciante José Gonzaga, de 45 anos, e sua esposa Erivoneide Pinheiro de Lima, 35.
Seu Fernando contou ao G1 que deixou o casal no bairro das Quintas, na zona Oeste da capital potiguar, e foi buscar sua esposa no trabalho. "Quando minha mulher entrou no carro ela viu logo a mochila no banco de trás. Como ela é curiosa que só, abriu para ver o que tinha dentro. Quando ela viu aquele monte de dinheiro a gente ficou nervoso demais", disse.
E aí começou uma sequência de desencontros. Seu Fernando voltou ao bairro das Quintas para devolver a mochila, mas não encontrou o casal. "Eles desceram de um lado da rua e atravessaram, e eu não vi em que casa eles entraram e eu também não ia reconhecer o rosto deles porque a gente não dirige olhando pro rosto dos passageiros", disse. Foi então que Seu Fernando voltou ao ponto de táxi onde o casal havia embarcado e perguntou aos colegas de trabalho se alguém tinha ido lá procurá-lo e a resposta foi negativa.
O comerciante José Gonzaga, por sua vez, só percebeu que tinha esquecido a mochila por volta das 19h, uma hora e meia depois de ter sido deixado em casa pelo taxista. Só então ele chamou o filho e foi de moto ao ponto de táxi tentar encontrar Seu Fernando, mas ele não estava lá. "Eu voltei pra casa preocupado, pensando que talvez eu nunca mais visse esse dinheiro", disse Gonzaga.
Seu Fernando também foi para casa. "Eu tava aperreado demais. Só pensava que alguém podia roubar aquele dinheiro. Escondi bem escondido em cima do guarda-roupa e hoje de manhã coloquei a mochila no porta malas do carro, debaixo do estepe e fui pro ponto", disse. Às 7h deste sábado o comerciante voltou ao ponto de táxi na esperança de encontrar Seu Fernando, mas ele não havia chegado.
"Eu fiquei lá esperando e quando ele chegou eu falei que tinha esquecido uma mochila dentro do carro dele e ele me perguntou o que tinha dentro dessa mochila, aí eu falei '15 mil reais'. Aí ele começou a brigar comigo, me chamou de irresponsável, disse que eu tinha que ter mais cuidado com as coisas e que ele não tinha dormido direito por causa do dinheiro. Parecia um pai brigando com o filho", contou Gonzaga.
E Seu Fernando confirmou. "Foi isso mesmo. Eu dei uma bronca nele para ele ser mais cuidadoso", contou aos risos. Passado o susto e a preocupação de todos, o taxista disse que em nenhum momento pensou em ficar com o dinheiro. "Aquilo que não é da gente não deve ficar com a gente. Nem passou pela minha cabeça ficar com o dinheiro dele. Desde a hora que eu vi aquele dinheiro todo que eu só pensava em devolver. A honestidade acima de tudo", disse.
O comerciante José Gonzaga disse que também tirou uma lição de tudo isso. "A gente vive em um mundo com tanta coisa errada, com tanta gente corrupta, que a gente acaba desacreditando que existem pessoas honestas. E hoje eu vi que existem sim e o Seu Fernando é prova disso", disse.
A esposa do comerciante, Erivoneide Pinheiro, depois de passar a noite acordada chorando, também agradeceu ao taxista. "Isso tudo mostrou que os bons são a maioria. Eu sou grata a Seu Fernando e grata a Deus por tudo ter acabado bem", disse. O casal também deu R$ 500 para o taxista, que relutou, mas acabou aceitando a 'recompensa'.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança