Se houver uma eleição dos gols mais bonitos da história de São Januário, será difícil não votar na obra-prima criada por Vivinho. No Campeonato Brasileiro de 1988, o vascaíno aplicou três lençóis desmoralizantes no volante Capitão, da Portuguesa, chutou de primeira e marcou um gol antológico, com direito até a placa. Vinte e quatro anos depois, o lance é lembrado com orgulho pelo ex-jogador, que mudou completamente seus hábitos e há seis anos é pastor da Igreja Nova Vida, em Higienópolis.
“Foi um gol fantástico, mas circunstancial. Só tentei achar o espaço para chutar. Não tive a intenção de humilhar ninguém”, diz, com modéstia, o ex-atacante.
O golaço, à moda Pelé, abriu caminho para a seleção
brasileira, foi convocado quatro vezes em 1989, e despertou a atenção de
vários clubes do país.
Além de uma grande passagem pelo Vasco, onde foi
campeão brasileiro em 1989 e bicampeão carioca em 1987 e 1988, Vivinho
também se destacou no Botafogo. Em 1992, fez parte do grupo que foi
vice-campeão brasileiro ao perder a decisão para o Flamengo.
No ano seguinte, se transferiu para o
Atlético-PR e depois para o Goiás. Pendurou as chuteiras em 1997, na
Cabofriense. Uma carreira surpreendente para quem começou a jogar
profissionalmente aos 22 anos. “Antes, nunca havia usado uma chuteira.
Só jogava em campinhos de várzea do meu bairro”, lembra.
O golaço, à moda Pelé, abriu caminho
para a seleção brasileira, foi convocado quatro vezes em 1989, e
despertou a atenção de vários clubes do país.
Além de uma grande passagem pelo Vasco, onde foi
campeão brasileiro em 1989 e bicampeão carioca em 1987 e 1988, Vivinho
também se destacou no Botafogo. Em 1992, fez parte do grupo que foi
vice-campeão brasileiro ao perder a decisão para o Flamengo.
No ano seguinte, se transferiu para o
Atlético-PR e depois para o Goiás. Pendurou as chuteiras em 1997, na
Cabofriense. Uma carreira surpreendente para quem começou a jogar
profissionalmente aos 22 anos. “Antes, nunca havia usado uma chuteira.
Só jogava em campinhos de várzea do meu bairro”, lembra.
Mas a grande virada viria em 1989,
quando ele se converteu após reunião de Atletas de Cristo, na casa do
colega e então jogador Bismarck.
“Eu era muito perdido. Aqui eu me encontrei e hoje busco novas ovelhas para levar a palavra do Senhor”, revela.
Franzino, mas quase tão veloz quanto Bolt
Para vencer no futebol, o atacante
Vivinho teve que superar a grande desconfiança em relação ao seu porte
físico. Pequeno e franzino demais, ele foi dispensado até do Exército.
“Eu era pequeno e magro demais. Tinha o olho
fundo, era horrível e isso me atrapalhou. Voltei do Exército arrasado e
ainda tive que ouvir de um oficial que não era dia de Cosme e Damião”,
gargalha o ex-jogador.
Em compensação, Vivinho tinha uma velocidade que impressionava até mesmo os companheiros nos treinos.
“No treinamento de 100m nem Romário nem
Mauricinho me batiam. Eu fazia beirando os 11 segundos. O (auxiliar)
Silveira falava que eu devia ter entrado para a equipe de atletismo”,
relembra.
Competições de sexo antes da depressão
Antes de abraçar a vida religiosa, Vivinho aprontou. Orgias impublicáveis e até pensamentos suicidas fizeram parte de sua vida pregressa. Histórias que o pastor Welves Dias Marcelino não se envergonha de revelar.
“Tinha suruba com sete mulheres e aposta de quem fazia mais sexo entre os jogadores. O Mauricinho (ex-jogador) fotografava e depois pregava as fotos em um mural do vestiário”, revela Vivinho, que também fugia da concentração. “Pulava de uma varanda a outra do 16º andar do Hotel Barra Beach, para escapar. Se caísse, não sobrava nada”.
Mas, com o tempo, as farras deram lugar à depressão: “Várias vezes pensei em pular da minha cobertura. Tinha um vazio enorme até encontrar Deus”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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