quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ceará registra 7.111 raios durante três dias

 
Nos últimos três dias, a Companhia Energética do Ceará (Coelce) registrou 7.111 descargas atmosféricas em todo o Estado. Russas, que fica a 165 Km da Capital, foi o município mais atingido, com 831 raios, seguido de Amontada, com 462 descargas, e Santa do Acaraú, com 452. Em Fortaleza, não foram contabilizados raios nesse período.Até agora, em 2013, o sistema da Coelce registrou 152.849 descargas atmosféricas no Ceará. Os municípios com maior incidência de raios foram Santa Quitéria, com 10.450; Granja, com 6.604; e Sobral, com 5.636 raios. Já em Fortaleza, houve apenas 122 descargas nestes quatro primeiros meses.Nesta época do ano, é importante que a população se previna, já que os raios são perigosos por serem portadores de energia intensa. Se uma pessoa for atingida pelo fenômeno ou estiver perto do de onde o feixe cai pode até morrer, dependendo do local do corpo em que a energia passará.A melhor maneira de se prevenir dos raios dentro de casa, durante os dias de chuva, é evitar o contato com objetos de estrutura metálica, além de desconectar aparelhos eletroeletrônicos das tomadas. Na rua, além de ficar distante dos objetos metálicos, as pessoas devem evitar o uso de linhas telefônicas e procurar ficar longe de piscinas, praias e árvores isoladas. 
Mortes 
Entre 2000 e 2011, foram registradas, no Ceará, 51 mortes causadas por raios, quase cinco óbitos por ano. Neste ano, foi registrada uma vítima. Um jovem de 14 anos faleceu, em Parambu, distante 400 Km de Fortaleza. Ele estava trabalhando na roça junto com seus familiares quando foi atingido pelo fenômeno.No Brasil, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as causas mais comuns associadas à morte por descarga atmosférica é atividade agropecuária com 19% dos casos, 12% são devido a proximidade de árvores, permanência em campo de futebol é 10% das causas e permanência em praia é responsável por 7% desses falecimentos. A maior parte das mortes ocorre na zona rural, com 60%. Na zona urbana, são 25% dos casos, 10% no litoral e 5% foram em rodovias.Monitorar as descargas atmosféricas no Ceará é um trabalho feito pela Coelce por meio do seu Centro de Controle do Sistema (CCS). A atividade realizada pelos operadores do CCS tem o objetivo de acompanhar o sistema e orientar as equipes de manutenção do Estado sobre ocorrências na rede elétrica provocadas por descargas atmosféricas. 
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Palmeiras, segura Tijuana e está perto da vaga

  Kleber jogo Tijuana (Foto: AFP)
Grama sintética? O Palmeiras fez sua melhor partida fora de casa na Libertadores no ralo e temido piso do estádio Caliente, em Tijuana, e volta do México com um bom empate por 0 a 0. Prova de que empenho, organização e vontade fazem mais diferença do que o terreno da partida. Não é o bastante para dizer que o Verdão está entre as melhores equipes da competição. Falta poder de fogo, falta ser incisivo, ter alguém que intimide a defesa adversária. Se houvesse um craque, só um, a vitória seria uma realidade. Mas a equipe compensou com muita obediência tática e disposição para sair do México com um empate.
No dia 14, o Palmeiras vai jogar por qualquer vitória para eliminar o Tijuana no Pacaembu, e enfrentar Atlético-MG ou São Paulo nas quartas de final. Novo empate sem gols levará a decisão para os pênaltis, e uma igualdade com gols classifica os mexicanos. Até lá, muito treino, nada de jogo.Difícil achar um só personagem na atuação coletiva do Verdão, mas é preciso destacar Bruno. O goleiro, a quem todos olham com desconfiança quando ele precisa atuar, mais uma vez foi bem. Fez três boas defesas e substituiu o titular Fernando Prass à altura.Não é apenas a grama que é artificial no estádio Caliente. Vazio para um jogo de oitavas de final de Libertadores, ele precisava do incentivo de um locutor para se tornar barulhento. Uma figuraça que se sentava próximo à imprensa, e, com um microfone, pedia o grito da galera:
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Termina prazo para declarar o IR 2013

 
O prazo para entregar à Receita Federal o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) venceu às 23h59 desta terça-feira (30) e os contribuintes que deixaram de fazê-lo devem agora se preparar para enviar a declaração mesmo com atraso.A partir das 8h desta quinta-feira (2), a Receita vai abrir novamente o seu sistema para receber as declarações de quem perdeu o prazo. Só será possível enviar a declaração pela internet e apenas a partir de quinta – por conta do feriado do Dia do Trabalho, nesta quarta (1º) o sistema não vai estar disponível.Além de baixar o programa usado para preencher a declaração (IRPF 2013), também é necessário gravar no computador o Receitanet, programa que serve para enviar o documento. Ambos são encontrados no site da Receita Federal.O programa é o mesmo usado por quem declarou dentro do prazo. Por isso, quem já tem o IRPF e o Receitanet gravados no computador não precisa baixá-los novamente.De acordo com o supervisor nacional do IRPF, Joaquim Adir, a Receita já recebeu cerca de 1 milhão de declarações de contribuintes que perderam o prazo no ano passado. 
Multa e juros
Quem perdeu o prazo de 30 de abril terá que pagar multa de, no mínimo, R$ 165,74. A demora em enviar a declaração, porém, pode fazer esse valor aumentar – a Receita cobra multa de 1% ao mês sobre o valor do imposto devido, limitado a 20%.Por isso, a orientação é que a declaração seja enviada à Receita o quanto antes. “O contribuinte deve fazer a declaração o quanto antes, pois a multa por atraso é de 1% ao mês sobre o imposto devido”, disse o supervisor nacional do IRPF.Aqueles que têm imposto a restituir vão conseguir receber o valor normalmente, mesmo com o atraso na declaração. Também é possível retificar o IRPF depois de enviá-lo – o processo é o mesmo usado por quem declarou dentro do prazo.Entretanto, quem encaminhar o documento depois de 30 de abril não pode alterar a forma de tributação (simplificada ou completa). Ou seja, se o contribuinte transmitir a declaração no modelo simplificado, não poderá mudar depois para a versão completa (em que há deduções legais), e vice-versa.

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

terça-feira, 30 de abril de 2013

Padre é excomungado ao defender homossexuais

 Padre Beto: contra dogmas | Foto: Reprodução Internet
No primeiro caso de excomunhão de um religioso brasileiro na era do Papa Francisco, o padre de Bauru, interior de São Paulo, Roberto Francisco Daniel, de 48 anos, foi expulso da Igreja Católica, ontem, após declarações de apoio aos homossexuais.
Padre Beto, como é conhecido, havia recebido prazo do bispo de Bauru, Caetano Ferrari, 70, para se retratar e “confessar o erro”, depois de afirmar na internet que existe a possibilidade de amor entre pessoas do mesmo sexo, inclusive por parte de bissexuais que mantêm casamentos heterossexuais.
Após o ultimato, ele tentou entregar o pedido de afastamento, mas foi informado da excomunhão. No comunicado, a diocese afirma que o padre “feriu a Igreja” ao fazer as declarações e ao negar “obediência ao seu pastor”, o que resulta “no gravíssimo delito de heresia e cisma, cuja pena é a excomunhão".
Ainda de acordo com o comunicado, “uma das obrigações do bispo diocesano é defender a fé, a doutrina e a disciplina da igreja” e que, por isso, o padre “não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino”.
Crítico dos dogmas cristãos, padre Beto reagiu com ironia à decisão do bispo: “Ainda bem que não tem fogueira.” No domingo, já sabendo da sua excomunhão, ele realizou duas missas de despedida em dois templos que ficaram lotados de fiéis.Padre Beto afirmou ainda que a decisão não vai mudar nada em sua vida, pois já havia decidido pelo afastamento da Igreja. “Quem disse que um dogma não pode ser discutido? Não consigo ser padre numa instituição que no momento não respeita a liberdade de expressão e reflexão”, disse o religioso, que fora da igreja usa piercing, anéis, camisetas com estampas roqueiras e com a imagem do guerrilheiro Che Guevara e frequenta choperias.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Pequenos negócios já são 39% da renda

 
















Os pequenos empreendedores respondem por 39% do total de remunerações no País, em um volume que supera os R$ 500 bilhões ao ano. O montante, que equivale a cerca de US$ 282 bilhões, é superior ao Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de riquezas geradas em um país ao longo de um ano, do Chile, por exemplo, estimado em US$ 248 bilhões.A constatação está no terceiro caderno da série Vozes da Nova Classe Média, lançado ontem pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. A publicação mostra a contribuição do empreendedor para a expansão da nova classe média brasileira e traz dados sobre a formalização da atividade. No Ceará, são cerca de 92 mil microempreendedores individuais, dos quais mais de 42 mil estão na Capital, conforme o Portal do Empreendedor.De acordo com o estudo da SAE, o pequeno empreendedorismo é responsável por aproximadamente 40 milhões dos 92 milhões de postos de trabalho existentes no País, garantindo uma remuneração média de R$ 1,2 mil por mês a cada trabalhador do setor. Segundo o levantamento, apesar das disparidades observadas na comparação entre a remuneração média dos empregados desses negócios (R$ 900) e dos empreendedores que os contratam (R$ 3,4 mil por mês), o ritmo de crescimento dos valores na década indica redução das desigualdades. 
Receita que deu certoSeguindo os números, a microempreendedora Anna Paula Rezende, que há quatro anos está à frente da empresa Doces Delícias, hoje emprega dois funcionários. Para atender os pedidos em períodos de maior demanda, como o Dia das Mães, ela diz que solicita também o serviço de mais duas pessoas. Apesar da oscilação de valores, ela afirma que consegue lucrar entre R$ 4 mil e R$ 5 mil por mês, podendo triplicar em épocas de alta sazonalidade.Os investimentos no negócio começaram por acaso, com "uma receita errada, que deu certo" de pão de mel, feita por uma tia. A sugestão para se profissionalizar veio do amigo de um dos filhos, que experimentou o doce e aprovou o sabor da "receita secreta". Anna Paula destaca que tem como foco a qualidade e a personalização dos produtos. "Vendo tanto para pessoa física quanto para grandes empresas, até para fora. Já foi para a França, Portugal, Estados Unidos". 
Negócios agropecuáriosSegundo o levantamento da SAE, enquanto a remuneração dos empregados em pequenos empreendimentos não agropecuários subiu 2,3% ao ano entre 2001 e 2011, a taxa de crescimento entre os empreendedores não agropecuários foi 1,0% ao ano no mesmo período. Para o conjunto de trabalhadores brasileiros, a taxa de crescimento da remuneração ficou em 2,2% na década, sem considerar empreendimentos agropecuários.O estudo revela que também entre os pequenos empreendedores o processo de crescimento não foi equitativo, com a remuneração crescendo de forma mais acentuada entre os trabalhadores por conta própria, que em geral têm rendimentos mais baixos, do que entre os pequenos empregadores, responsáveis por rendas mais elevadas.Enquanto a remuneração dos trabalhadores por conta própria cresceu em média 2,2% ao ano ao longo da década, a dos empregadores teve incremento de 0,6% em igual período. 
Mulheres detêm lucro 40% menorO lucro das mulheres empreendedoras é 40% menor que dos homens. Na comparação entre raças, brancos que tocam seu próprio negócio conseguem rendimentos até 24% maiores que dos negros.Os dados foram divulgados ontem e fazem parte da pesquisa Vozes da Nova Classe Média, elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.O estudo aponta, por exemplo, que analfabetos empreendedores têm um rendimento 73% inferior diante dos que possuem nível superior incompleto.De acordo com a pesquisa, essa realidade vem sendo gradualmente alterada, uma vez que o lucro de mulheres, de 2003 a 2013, registrou crescimento 8% acima do que foi verificado com os homens. O mesmo vale para negros, com crescimento nos seus lucros 11% maiores diante que brancos. Já os analfabetos, no mesmo período, ampliaram seus lucros 17% acima dos que já ingressaram em universidades.A pesquisa também indica que embora o número de mulheres venha crescendo entre os microempresários, de 39% para 40,4%, de negros, de 6,7% para 8,6%, e profissionais com curso técnico, de 20,3% para 33,5%, esse crescimento é menos expressivo que as demais categorias. O principal crescimento em quantidade de empresários vem dos que já fizeram curso superior de 44,3% para 56,5%. 
Chance 
O estudo ainda conclui que as chances de um brasileiro com ocupação se tornar um empreendedor caíram 8,5%, de 2006 a 2013. Enquanto o lucro dos que mantêm pequenos negócios cresceu 4% ao ano.Nas empresas com mais de cinco empregados, o lucro cai em média 27,3% quando comparado com o de trabalhadores que fazem o serviço por conta própria. Aqueles com até cinco empregados tem lucro 12,7% menor. As empresas abertas há menos de 30 dias têm seus lucros aumentados em 42,8% mais que os daqueles estabelecidos há mais de dois anos.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Fruta da caatinga é usada para fazer sorvete no RN

  Sorvete é feito a partir do fruto da palma (Foto: Eduardo Mendonça/Sebrae)
Quem mora ou visita a cidade de Angicos, no Sertão Potiguar, se não provou, certamente ouviu falar do pêlo, uma fruta nativa da caatinga comumente encontrada na região do semiárido. Exótica, a fruta é proveniente da palma, uma espécie de cacto  que vem se transformando em matéria prima para a produção de sorvetes.
A ideia é de Kaline Cristine de Castro, dona da sorveteria 'Sertão Gelado'. A fábrica é uma das novas incubadas do Sebrae, apoiada pela  Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).
“Temos como diferencial a inovação de sabores aproveitando as frutas da região”, disse Kaline. Além das frutas típicas da região, como manga, caju, umbu e abacaxi. O mais novo sabor é o sorvete da fruta do pêlo. “Iniciarmos por sugestão de um vizinho. Aceitei o desafio e quem degustou aprovou a novidade” comemorou a empresária. A sorveteria também testou outros sabores regionais como milho, tapioca e rapadura. Atualmente, a empresa tem uma produção mensal de 750 litros de sorvetes e 6.500 picolés de diversos sabores.
A utilização do pêlo remete a uma tradição antiga dos moradores da cidade que tinham o hábito de consumir a fruta in natura com açúcar. “Quem é de Angicos conhece o pêlo e as muitas histórias envolvendo a fruta. Para reconhecer um angicano, basta olhar embaixo da língua para vê se tem pêlo, se tiver, não resta dúvida, é de Angicos”, brincou Kaline.
De sabor azedo, a fruta possui uma polpa carnuda que também pode ser utilizada na produção de geleias, mouses e recheios em caldas. O quilo chega a custar R$ 10. O preço alto é devido à dificuldade no beneficiamento. O fruto deve ser manipulado com cuidado uma vez que a sua casca possui muitos pontinhos cheios de minúsculos espinhos, os pelos, que penetram na pele. Para retirá-los se faz necessário o uso de uma pinça. Em toda a região Nordeste, a planta – palmatória ou palma forrageira – é utilizada como alimentação para os animais no período de seca. Em alguns estados, essa fruta é conhecida como figo da índia.
Empreendedorismo
O desejo de montar o próprio negócio motivou a empresária a entrar no ramo da produção de sorvetes. Como acontece com a maioria dos pequenos empreendedores, as dificuldades eram  muitas. “Começamos produzindo picolés para vender na escola, para depois iniciar o sorvete. Nem liquidificador a gente tinha.  Os primeiros equipamentos foram comprados de segunda mão”, lembrou Kaline de Castro.
A empreendedora teve a convicção de que estava no caminho certo ao participar, em 2010, do seminário Empretec. Posteriormente, a sorveteria passou a ser atendida pelo Programa Agentes Locais de Inovação (ALI), desenvolvido pelo Sebrae no RN para levar inovação tecnológica ao setor industrial. A empresária também teve de participar de cursos promovidos por fabricantes de maquinários para a produção de sorvete.
 Kaline garante que os sorvetes do Sertão Gelado têm obtido boa aceitação e a fruta do pêlo veio para ser o grande diferencial, além de levar o nome de Angicos para outras localidades.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Mano diz que manteve-se fiel à linha de ação, apesar de 'riscos' na Seleção

  Bem Amigos 10 anos - Mano Menezes Ronaldo Parreira (Foto: Marcos Ribolli)
Durante mais de cinco meses, desde que foi demitido da seleção brasileira, Mano Menezes evitou a imprensa para não ter que comentar sobre a sua saída. Nesta segunda-feira, o técnico tocou no assunto publicamente pela primeira vez, na edição de aniversário de dez anos do "Bem, Amigos!". Mano mediu as palavras para evitar criticar a direção da CBF, mas indicou a sua contrariedade com o seu afastamento. Ele diz que foi fiel ao que pensava ser o correto para a Seleção. Mesmo "advertido" por amigos sobre a sua postura.
- Continuo pensando assim (que o Brasil precisa voltar a ser protagonista). Trabalhei durante dois anos e meio nesta direção. Durante algumas passagens, fui advertido por amigos que não deveria continuar perseguindo isso. Mas lá na minha terra, que tem muitos descendentes de alemães, tem um ditado que diz "Alemão não é um sujeito teimoso. Teimoso é quem teima com o alemão". Eu entendi que deveria, mesmo correndo todos os riscos, continuar nesta direção. E tentei fazer isso até quando estive à frente da seleção brasileira - afirmou.
Mano foi demitido pelo presidente da CBF, José Maria Marin, em 23 de novembro, dois dias depois da conquista do troféu do Superclássico das Américas, quando o Brasil superou a Argentina nos pênaltis, após derrota por 2 a 1 no tempo normal no estádio La Bombonera, em Buenos Aires.
Sobre Neymar, o ex-treinador da Seleção deixou escapar uma ponta de mágoa com as críticas que recebeu no período em que esteve no cargo, quando defendeu que o atacante do Santos deveria jogar no exterior.
- No Brasil, é meio engraçado. Quando você enxerga um pouquinho antes e fala antes, toma porrada para caramba. Sofri. Me chamaram de corintiano. Que eu era contra o Santos. Até o Rei (Pelé) disse que eu não gostava do Santos. Que eu queria ver o Neymar fora.
Questionado sobre quem deveria ser convocado para a Copa das Confederações, Kaká ou Ronaldinho Gaúcho, Mano adotou o bom humor.
- Vivi dois anos com esse problema e agora não tenho mais - disse, sorrindo.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DEUS TUDO VÊ!

O apóstolo Paulo e a administração da coleta de dinheiro na igreja 

 

2 Tessalonicenses 3.6-13

Paulo pregou contra pecados. E um desses pecados era o pecado da preguiça. Pediu que os cristãos de Tessalônica não convivessem com preguiçosos e que quem não quisesse trabalhar não deveria querer comer (2 Tessalonicenses 3.6-13). Este trecho bíblico é usado com interpretação errada contra quem exerce o ofício de pastor em tempo integral e é remunado para a função.
Sobre pastores preguiçosos escrevo logo mais em outro parágrafo deste artigo.
É um grande preconceito pensar que o exercício pastoral não seja trabalho. É trabalho tão ou mais digno que o trabalho secular, pois o pastor evangélico prepara almas para entrar no céu, enquanto que quem se ocupa de tarefas dessa vida lida com o que é passageiro aos olhos de Deus, coisas que um dia serão incineradas pelo fogo do Senhor, se não perecerem antes com os desgastes naturais (2 Pedro 3.7,12).
Há gente preconceituosa que olha para a figura pastoral sem lembrar que o próprio Jesus Cristo estabeleceu tal função nas igrejas, para o bem coletivo: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.11-13.
Gente preconceituosa não considera que os pastores são pessoas vocacionadas, que oram pelos membros da Igreja, aconselha-os, ajuda-os em momentos complicados, estudam a Bíblia para compor o sermão que servirá de alimento para os ouvintes da sua pregação. E, injustamente, dizem a eles: "vão trabalhar, esqueçam o ganho fácil com os dízimos e ofertas!". Críticos do recebimento de dinheiro como salário pastoral, usam a descontextualização bíblica e histórica para atacar pastores. Afirmam que o ganho não tem aprovação de Paulo, que o apóstolo nos deixou doutrina contrária à coleta de dinheiro com objetivo de que uma parte dela servisse como salário aos pastores. Os tais não ponderam que na Bíblia Sagrada encontramos textos normativos e textos narrativos. Encontramos a narração bíblica informando que Paulo trabalhou construindo tendas, mas não recebemos orientação na parte normativa solicitando que as lideranças seculares tenham ocupação em atividade secular. Pelo contrário, a norma bíblica apresentada por Paulo recomenda aos cristãos liderados que sustentem financeiramente o seu líder.  Jesus e o trabalho de carpinteiro
Dias atrás, alguém dirigiu-se a mim dizendo que eu defendia o salário de pastores porque eu era um deles. E  continuou seu desfile de equívocos ao usar Isaías 53, como base de contestação à remuneração pastoral. Ora, essa pessoa não sabe, ou se fez que não sabia, o seguinte: Jesus Cristo trabalhou como carpinteiro. Mas precisamos lembrar também que Ele ao completar trinta anos, a idade de maioridade civil naquela sociedade judaica de então, tomou rédeas de sua vida, afastou-se do lar e abandonou a profissão para ser pregador das Boas Novas do céu. E além disso, convidou mais doze homens a seguirem em sua jornada abandonando suas profissões. Por três anos e meio o grupo de Jesus sobreviveu às custas de ofertas de seguidores, inclusive mulheres (Lucas 8.3). Portanto, pastores evangélicos sustentados pela membresia de congregação são imitadores de Cristo, sim. Quem alega o contrário é desonesto ou erra pela falta de conhecimento bíblico. Paulo e a fabricação e venda de tendas 
Em Atos 20, encontramos a narrativa de uma reunião de obreiros que Paulo dirigiu em Mileto. Ele conta fatos vividos em viagens, experiências de perseguição religiosa, profecias sobre seu futuro. E comenta que não cobiçou riquezas das pessoas que ouviram sua pregação, que era uma pessoa que mantinha ofício secular para sustentar-se. Ao observar textos narrativos, como é o caso de Paulo, construtor de tendas, devemos ter o cuidado de analisar os contextos histórico e bíblico. Quanto a questão histórica, lembremos que Paulo agia como missionário, era um viajante. Não é possível fazer um paralelo com o cargo de um pastor que viva no tempo atual dentro de estruturas eclesiásticas já estabelecidas na função de líder em uma comunidade. Paulo chegava em localidades onde não havia estrutura de uma comunidade cristã estabelecida. Ora, como sobreviver de ofertas assim? Ele sobrevivia com seu labor pessoal em tarefas seculares e esperava o apoio de cristãos de igrejas distantes, gente cristã disposta a patrocinar sua missão (Filipenses 4.15-16). E após a nova comunidade cristã estar estabelecida, ensinava os membros sobre o dever da contribuição financeira e partia para outros horizontes, empossando sobre elas uma liderança local (2 Corintios 9.4-12; Tito 1.5-9). O apóstolo anuncia que há dignidade em o pastor receber salário cuja origem seja a arrecadação de dinheiro da igreja. O texto normativo de Paulo: "Dígno é o obreiro do seu salário" - 1 Timóteo 5.18.  Existe registro no Novo Testamento informando que Paulo recebeu ofertas para seu sustento: "Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus." - Filipenses 4:17-18.  Imitadores de Jesus
Aqueles que são contrários ao salário pastoral também se utilizam equivocadamente de 1 Corintios 11.1 , quando Paulo solicitou aos cristãos que conviviam com ele que o imitassem. Mas quem faz uso dessa passagem nem se quer presta atenção no versículo em si. Paulo pediu para ser imitado em seu propósito de ser um imitador de Jesus Cristo. O advérbio "assim/como" (ARC, ARA) nos faz entender que precisamos imitar a Jesus, tão-somente. Ou seja, todos os cristãos precisam imitar a Cristo do mesmo modo que o cristão Paulo imitava. Conclusão
Paulo não só era uma liderança, mas a maior entre todas lideranças de missionários que o cristianismo conheceu. Jamais devemos criticar qualquer liderança que faça o mesmo que Jesus Cristo e Paulo fizeram, trocar a profissão secular pela liderança do ministério cristão e receberem sustento por desempenhar ofício espiritual. Enfim, é correto dizer que o obreiro é digno de seu salário. É honesto que o pastor evangélico receba e viva de salário da igreja. É certo esperar que o pastor assalariado desempenhe serviço espiritual em favor da congregação que lidera. É natural esperar que o pastor assalariado esteja disposto a visitar os membros, orar por eles, ter sempre horário disponível em sua agenda para receber o congregado em seu gabinete. É justo que o líder, mensalmente, preste contas aos ofertantes e dizimistas sobre o destino de valores financeiros arrecadados. É sensato que o liderado, o congregado, despreze pastores que não cumprem tais expectativas de ofertantes e dizimistas. É ato inteligente o congregado afastar-se do ministério de pastores omissos e ociosos e partir para outro ministério em que haja pastor evangélico responsável e trabalhador, devidamente enquadrado com a Palavra de Deus no que tange à clareza no trato com o dinheiro.
Obedeça e sujeite-se apenas ao pastor que vela por sua alma, mas não tenha o mesmo apreço por quem se diz pastor e não viva como tal (Hebreus 13.17). 
 Por:Damiana Sheyla

 

Futebol de Mossoró passado a limpo


O radialista Lupercio Luiz de Azevedo, lança amanhã, aqui em Natal, o seu mais novo livro, intitulado “Futebol de Mossoró: Pequenas Grandes Histórias”, que conta, nos mínimos detalhes, o surgimento do futebol na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. “Foram seis anos de intensas pesquisas, muito embora já tinha essa ideia de escrever o livro há tempos, conversando com meu pai, que foi um desportista de Mossoró. Ele me dizia certas coisas que eu pensava em uma dia descobrir suas veracidades. É um livro que conta desde os primórdios, desde  1917, quando um estudante de Mossoró foi estudar no Rio de Janeiro e quando retornou, trouxe a bola e as camisas. Me dediquei a resgatar fatos históricos, dados, os maiores jogos que aconteceram em Mossoró. É projeto meu que vai ficar para o futuro, para os amantes do futebol, vai servir como uma fonte de pesquisa”, projeta Lupercio.O lançamento acontece amanhã, às 19h30, no restaurante Porto Madeiro, no bairro de Petrópolis, em Natal.No livros, as pessoas vão poder descobrir histórias do futebol em Mossoró. Quando começou, os primeiros clubes, os melhores times e também os maiores jogadores que já surgiram na cidade. “Nas décadas de 30, 40 e 50, o futebol de Mossoró tinha mais vitalidade, e, em certas épocas, superava o futebol de Natal. A maior goleada que um time de Natal sofreu foi em Mossoró. O Centro Esportivo Mossoroense, em um amistoso, venceu o América por 12x1. Mossoró sempre revelou grandes jogadores, não só para Natal, como também para outros centros e também para fora do Brasil. Temos o caso de Dequinha, que foi tricampeão carioca pelo Flamengo, Nonato que fez história no Cruzeiro/MG, o Bira, que foi o primeiro jogador a vestir a camisa de uma equipe da Europa, que foi Vitória de Setúbal, em Portugal”, pontua.Outra história, essa engraçada, fala sobre um time que existiu em Mossoró, no qual os jogadores eram adeptos a famosa cachaça antes dos jogos. “Lá em Mossoró tinha um time que era chamado de time dos bêbados, porque antes dos jogos, sempre tinha um churrasco, feijoada, na sede do clube e os jogadores iam jogar bêbados e quase sempre perdiam. Um dia, venceram uma partida e logo em seguida, retornaram para a sede, comemorando a façanha. Como, naquela época, não existia energia elétrica, a festa foi feita com candeeiro. Todos dormiram bêbados e quando acordaram, a sede tinha sofrido um incêndio por causa dos candeeiros”, diverte-se.Mesmo distante de Mossoró, já que atualmente Lupercio trabalha como comentarista esportivo em uma rádio de Natal, ele vem acompanhando o que está acontecendo no futebol de sua terra e se mostra triste quando o assunto é o estádio Leonardo Nogueira, o Nogueirão. “Acompanhei o nascimento do Nogueirão. Como presidente da Liga de Futebol de Mossoró, construí 80% das atuais arquibancadas, vejo com imenso pesar, uma lástima, que o estádio venha passando por essas dificuldades. Ano passado, o Governo fez uma promessa de R$ 38 milhões, para reedificar, reerguer nossa praça esportiva e até agora ficou só na promessa”, finaliza.
NOTA DO BLOG:ESTE JOGADOR QUE ESTÁ EM PÉ (o mais alto da equipe)É MEU FILHO BRENO PATRICK,AO LADO DO TREINADOR
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Cantor Netinho da Bahia descobre tumor no fígado

 
A coluna teve acesso ao laudo médico do cantor Netinho, internado desde semana passada na UTI do Hospital Aliança, em Salvador, na Bahia.
Depois de uma cirurgia na última quarta-feira, dia 24, foram descobertos vários pequenos tumores no fígado do cantor.
Segundo médicos, a biópsia será feita entre esta segunda e terça para diagnosticar se eles são malignos ou benignos. Toda a agenda de shows de Netinho no mês de maio foi cancelada.
Inicialmente, Netinho foi internado há cerca de 10 dias após sentir fortes dores na coxa direita, ficando seis dias internado. Na ocasião, o cantor foi diagnosticado com “lesão aguda no músculo ilíaco direito”.
Netinho, então, foi liberado na terça (23), mas precisou voltar ao hospital no dia seguinte porque sentiu fortes dores no abdômen.
Aí, então, médicos detectaram “problemas vasculares na região do abdômen”. Depois da descoberta dos tumores, a equipe médica mostrou-se bastante preocupada com o estado de saúde do cantor baiano.
Desde o último sábado, o Hospital Aliança não está mais autorizado a divulgar boletins médicos sobre o estado de saúde de Netinho. A coluna torce pelo pronto restabelecimento do querido cantor.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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AGUARDEM

AREIA BRANCA-RN

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança