quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Polêmico Bispo Renato Suhett,abre o jogo sobre a Igreja Universal
Polêmico e famoso, Renato Suhett é uma figura que ficou conhecida por volta dos anos 90 entre as empresas ligadas ao Bispo Edir Macedo, afinal foi lá que se tornou famoso e lançou vários de seus cds. Como bispo, Renato entrou e saiu da Igreja Universal duas vezes, ambas por divergência com as idéias do líder da denominação. Suhett fundou a Igreja do Senhor Jesus Cristo e polemizou, por estar supostamente ligado ao exoterismo e renegado tradições evangélicas como o batismo e a ceia. Como músico e compositor gospel vendeu milhares de álbuns na América do Sul.
Renato Suhett nasceu em Niterói em 19/01/61, filho de Irineu Lima e Genicy Suhett, casado com Diana Sousa Suhett. Formado em Literatura/Português, com mestrado e doutorado pela UERJ. Músico profissional, guitarrista, compositor, cantor, gravou 12 discos em português e 6 em espanhol. Ingressou na vida cristã aos 20 anos, na Igreja de Nova Vida em Alcântara e Botafogo, ainda no tempo do Bispo Roberto MacLister. Depois conheceu a IURD, e aos 26 anos, tornou-se Bispo do Brasil. Estudou Teologia Livre na VINDE, com o Reverendo Caio Fábio. Formado em Teologia pela Faculdade da Assembléia de Deus em Mesquita (RJ). Pela IURD, desempenhou seu ministério em vários países, entre eles, Estados Unidos, Portugal, África do Sul, Argentina e México.
Confira abaixo a entrevista com o Bispo:
Tendo chegado ao posto de segundo homem mais forte da Igreja Universal, e Bispo responsável pelo Brasil, o que o motivou a deixá-la da primeira vez?
Foram muitos os motivos, porém, o principal foi quando, em reuniões de bispos e líderes, a igreja decidiu constituir um partido político e usá-lo como instrumento principal para galgar o poder. Eu sempre estava indo contra esse pensamento, pois todo cristão consciente sabe que o Reino de Deus é o nosso fator determinante de qualquer mudança e que n’Ele está todo o poder de que poderíamos necessitar, pois trata-se do poder do nosso Deus. Quando eu via a igreja buscando alcançar o poder por meios exclusivamente humanos, vi que já não havia lugar para mim aí. E foi isso mesmo que aconteceu… Eu fui “auto-exilado” para a Califórnia, estive em Los Angeles e em San Diego por três anos, e a IURD acabou caindo nessa rede que todos já sabem… tiraram pastores e bispos dos altares, jogaram-nos na “cova dos leões”… mas não havia Deus para livrá-los. E vieram as lamentáveis e vergonhas ligações de bispos e pastores com os escândalos políticos que já sabemos… “sanguessugas”, “ambulâncias”, “jogos”… no que até resultou em prisões de homens que no início da igreja até foram usados por Deus… uma lástima. Enfim, foi essa troca de valores que me fez deixar, com tristeza, a igreja que tanto amei… nessa primeira vez.
Depois de ser apontado pela revista Billboard (em sua edição internacional) como o maior nome da música cristã da América Latina, você pensou em algum momento dedicar-se exclusivamente à carreira musical?
Não, porque nunca dei valor ao cantor, ao compositor, ou ao guitarrista Renato Suhett, mais do que ao Bispo Renato Suhett… Deus me mostrou desde o começo que o músico é quem segue ao Bispo e não o contrário… Na verdade, o músico que sou é apenas um apêndice do bispo que Deus, pela Sua misericórida e graça me ungiu. Creio que aqui vale ressaltar o que o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 11:27: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”.
Enquanto liderava a IURD no Brasil, teve esperança de que ela pudesse mudar, isto é, tornar-se numa igreja mais bíblica e doutrinariamentie sadia?
Sim. Aliás, essa era a minha meta: Colocá-la no que chamamos de “sã doutrina”. Não por mim, mas pela direção do Espírito Santo. Era até mesmo um voto que eu tinha com Deus. Mas como um dia o Bispo Macedo me disse, aos gritos: “Graças a Deus que não deixei você mais como bispo do Brasil… Você iria acabar com a minha igreja, com o que eu quero para a Universal.” Creio que não precisa dizer nada mais.
Por que sua ênfase passou a ser a graça depois de sua saída da IURD?
Ora, eu queria “exorcizar” tudo aquilo que havia visto e aprendido na Universal e fui buscar nessa antítese, um extremo que muito me custou, pois aí, eu errei, exagerei, creio mesmo que perdi a visão de Deus, neste afã de estar contra tudo o que dizia respeito a Universal… Aí eu errei e feio… Peço perdão a Deus e a todos que foram, direta ou indiretamente, atingidos por este erro. Sinceramente, a salvação é mesmo pela graça, é claro, é bíblico, mas não precisava que eu exagerasse tanto. Tirei a Ceia, o Batismo, deixei de expulsar demônios, etc. Esquecendo-me que essas coisas não são sugestões de Deus, mas ordens daquele é que o nosso Senhor Jesus Cristo. Errei, vacilei… Que bom que a misericórdia de Deus me contemplou. Sou um sobrevivente por esta misericórdia divina, com certeza…
Em que momento você acha que seu ministério perdeu o ponto de equilíbrio em termos doutrinários?
No afã de desdizer exageradamente tudo que era da Igreja Universal, acabei me desviando das diretrizes básicas do Senhor Jesus. Aí está o ponto… e como não, do orgulho de achar, na queda, que eu poderia falar o que viesse na minha cabeça, e que estava sempre certo. Meu Deus… que vergonha… Creio que todo líder deveria ter como lição obrigatória um vídeo do meu primeiro líder, Bispo Roberto McAlister, que inclusive está disponível no Youtube e que se chama “Orgulho”. Neste vídeo, ele fala, pelo Espírito Santo, de tudo que devemos ponderar e refletir ao assumirmos essa função de liderar homens e mulheres na obra que é de Deus. Com isso, estou admitindo categoricamente que também pequei por orgulho.
Qual a razão de você haver mudado radicalmente sua mensagem, passando a divulgar o exoterismo?Foi uma tentativa de trazer um grupo, que a meu ver, nenhum igreja ainda o havia alcançado para Cristo (Desculpem-me se estiver errado): Os chamados esotéricos, espiritualistas (que não são os espíritas, candomblecistas, ou macumbeiros). Achei que poderia ajudá-los a chegar ao evangelho de Cristo, como se diz: “ganhá-los para Jesus”. Mas já estava eu tão desacreditado pelos evangélicos, alienado, marginalizado, por meus ímpetos de orgulho, etc. E parece que a imitação foi tão “bem feita”, que acabaram disseminando no meio evangélico que eu, de fato, havia me tornado exotérico. Imagine você em que confusão fui me meter… Creio que seria o caso do roto falando do esfarrapado. Eu não tinha condições espirituais mínimas, naquele momento, de encarar uma empreitada dessas… hoje até me faz rir, mas foi muito triste. Uma grande confusão, total, desordenada e completa. E eu ali… feito um bobo, acho que nem sabia mais quem eu era, o que era, ou para que estava vivendo… além de perder a visão, creio que perdi a noção e a razão. E veja que até hoje tem gente que me olha meio de lado, talvez pensado: esse homem esteve em “sociedades secretas”, etc. Discretos ou indiscretamente… [risos] Desculpe, mas estou rindo de pensar a que ponto um homem chega de ridículo, quando perde a visão e a direção do Espírito Santo. “A minha alegria é o Senhor, que conheceu a minh’alma e não me rejeitou”… Só Deus mesmo para nos aturar… porque nem eu mesmo sabia mas quem era. Foi, simplesmente, horrível essa fase.
Por que decidiu retornar à IURD?
Aí vamos parar no outro extremo. Foi tanto exagero, exacerbações… que decidi voltar após ouvir um conselho de um amigo, homem de Deus (não sei se ele me autorizaria dizer seu nome, mas Gleiber de Andrade). Este homem me disse, estando eu no Rio de Janeiro: “Olha, Renato, o que você está fazendo com sua vida. Lembra de onde caís-te, arrependa- te e volta”. Considerei esta palavra, orei e o fiz literalmente: Voltei lá para catedral do Brás, achando que deveria ter caído, ou começado a cair por ali, quando ainda era o bispo do Brasil na IURD. Achando que a Universal havia mudado (que duendes e fadas existiam, bem como o Papai Noel…[risos]). Mas na situação que estava, acho que valeu a experiência, pois voltei a ter contato com “algo”, um mínimo residual do Evangelho pleno, creio eu.
Em algum momento sentiu que seu testemunho foi usado para estancar o êxodo de membros da IURD para outras igrejas como a Mundial?
Em todo tempo… [risos] Depois, lá na frente, estando no México e quando me mandaram de volta ao Brasil e o Romualdo me recebeu, não com aquele carinho do tempo do testemunho, mas de outro modo, e dizendo que o Bispo Macedo tinha outro plano pra mim, que não deveria estar mais no altar e sim ser um tipo de diretor ou gerente de uma rádio em Volta Redonda… e esquecer o altar. Aí a ficha caiu. Fui simplesmente um objeto de uso, quanto do testemunho, para que outros não saíssem mais e sofressem como sofri… Entendi tudo e vi que estavam tentando enterrar o que Deus me deu, e em vida (enterrar-me vivo). Óbvio que pulei fora, pois não havia mais lugar ali para mim. Muito menos nos dias de hoje. Saí de lá para entrar de vez no Reino de Deus, agora sim… não por mão do Bispo Macedo, nem de ninguém, mas de Deus mesmo. Que bom!
Quanto tempo foi preciso para que retornasse ao púlpito?
Fiquei um ano na “geladeira” no Brasil e trabalhei como pastor por dois anos no México, onde tive o privilégio de conhecer uma gente maravilhosa e muito aberta ao Evangelho. Só lhes falta este Evangelho verdadeiro e pleno. É, de fato, um campo a ser desbravado. Foi uma boa experiência, pois por dois anos tive que trabalhar como pastor sem nenhum auxiliar, fazendo quatro reuniões diárias. Aprendi muita coisa lá. Valeu muito e não me queixo de nada, principalmente por aquele povo tão sincero de coração que são os mexicanos.
Por que resolveu deixar a IURD novamente?
Porque entendi que o “cantado e decantado perdão ao filho pródigo” não passava de uma grande panacéia pra “brasileiro ou si lá quem ver”. rs Ora, o Bispo me proibiu de pregar e queria que eu fosse um executivo… meio executivo de rádio…nem sei o que é isso. Meu objetivo é viver do e no altar do Senhor até o fim dos meus dias…
É verdade que foi recebido pela Mundial?
Não. Quando voltei estive com o apóstolo Valdemiro por uma vez e assisti a umas reuniões dele. Afinal, fui eu que, quando Bispo do Brasil, o consagrei a Bispo. Foi apenas um encontro de velhos amigos. Mas o ministério que Deus deu a ele é o dele, o meu tem outro perfil. E que Deus abençoe a ele muito, como também ao Bispo Macedo, e a todos da Universal, Mundial, Radial, Medial, Afinal, etc. e tal… [risos]
Quais são suas expectativas ministeriais?
Simplesmente e sinceramente ser um instrumento nas mãos de Deus para estabelecer as diretrizes do Seu Reino aqui, e “preparar o caminho para o Senhor”, tendo sempre em vista que “Ele cresça e eu diminua”. Na prática, evitar os erros do meu passado e aproveitar esta grande oportunidade que o Senhor está dando… Igreja de Jesus Cristo. Tudo muito simples, de acordo com o mandamento do Senhor Jesus: “Amar como Ele nos amou”, curar os enfermos, expulsar demônios, batizar em nome de Jesus, buscar o Espírito Santo, realizar a Ceia do Senhor, não em memória, mas como celebração de Jesus Cristo vivo em nós, Sua Igreja!
Pretende retomar sua carreira musical?
Ah, com certeza que o cantor, o músico e o compositor vão de mala pronta junto com o bispo, é certo… Agradeço muito a paciência de todos para comigo, que Deus os abençoe rica e abundantemente em Cristo Jesus!!!
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Tumor de Alencar voltou a crescer, diz médico
O oncologista Paulo Hoff, da equipe médica que cuida do ex-vice-presidente José Alencar, admitiu hoje que o tumor abdominal do paciente voltou a crescer. 'Ele está há dois meses sem tratamento, é natural', afirmou o médico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Alencar está internado desde o dia 22.
Amanhã, o ex-vice-presidente voltará a ser submetido a sessões de quimioterapia, uma vez que o tratamento havia sido interrompido devido a um quadro de hemorragias não contínuas que se intensificaram no final de dezembro. Na manhã de hoje, Alencar foi submetido a exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. O médico não quantificou o crescimento do tumor.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Chip que detectar células com câncer é desenvolvido por cientistas
Pesquisadores norte-americanos desenvolveram um chip que poderá detectar a presença de células cancerosas no sangue. O objetivo é que os chips sejam utilizados em exames de sangue e detectem diversos tipos de câncer ainda no estágio inicial.O exame irá permitir que os médicos detectem a presença de tumores em células cancerígenas, por menor que seja sua concentração no organismo do paciente. Em um primeiro momento, a vantagem seria a detecção da doença em um estágio inicial. No entanto, a análise também será importante para monitorar os efeitos do tratamento na pessoa com o tumor.O novo teste usa um chip, com cerdas semelhantes às de uma escova de dente. Eles são cobertos pro anticorpos que Identificam e atraem células com tumores.
Ao ocorrer a captura, o chip libera um corante que deixa a célula brilhante e que, por isso, permite aos cientistas observarem e contarem seu quantitativo.Os criadores do exame estão o comparando a uma "biópsia líquida", ou seja, que permite a retirada de células sem a necessidade da intervenção dolorosa de uma biópsia. O teste deve ser usado em tratamentos contra câncer de mama, próstata, cólon e pulmão.Os pesquisadores prentendem em breve melhorar o aparato e fabricá-lo em escala industrial para que o tratamento possa atender mais pessoas em breve.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Gancho fica preso na cabeça de menino que escapa da morte
As imagens de raio-X de um menino de 13 anos que caiu sobre um gancho surpreenderam os médicos. Xiaolin Niu escapou da morte por apenas dois milímetros, distância entre o gancho e seu cérebro. Ele havia caído sobre o objeto pontiagudo no pátio de sua escola em Xianghai, norte da China Oriental.
O gancho de aço foi resquício de um aquecedor quebrado que tinha sido jogado no ambiente externo da escola. Niu caiu de bruços sobre o objeto, que perfurou seu crânio.
O cirurgião-chefe do hospital de emergência nas proximidades Changchun, Yan Shijun, explicou que ele sobreviveu devido a um pequeno detalhe: "apesar do gancho ter perfurado o crânio dele, entortou para o lado com o forte impacto e não chegou até o cérebro por muito pouco".
O acidente fez com que o menino perdesse ser olho direito, mas os médicos ressaltam que ele tem muita sorte de estar vivo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Casamento de cobras em busca de sorte e felicidade
Centenas de cambojanos participaram nesta segunda-feira da cerimônia de casamento de duas cobras pítons na província de Kandal, a 20 km da capital Phnom Penh. A união da noiva Chamreun com o noivo Krong Pich, de acordo com a crença local, foi realizada para atrair boa sorte e felicidade para a comunidade, afastando problemas e doenças.Os habitantes do lugar resolveram casar as pítons depois que um menino da localidade, que supostamente recebe espíritos, disse que Krong Pich queria casar com Chamreun ou "as pessoas da cidade sofreriam com doenças e azar".O casamento foi realizado com as bênçãos de monges budistas. Muitas pessoas ofereceram dinheiro e oraram pelas cobras durante a cerimônia.Os cambojanos são muito supersticiosos, principalmente no interior, onde as pessoas continuam
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Estatuto da família cria artigo que permite divisão de bens com amantes
Um parágrafo do projeto que cria o Estatuto da Família promete causar muito barulho. Um dos 263 artigos da proposta que tramita no Congresso prevê que “a união formada em desacordo aos impedimentos legais não exclui os deveres de assistência e a partilha de bens.” O trecho foi alvo de um bombardeio de críticas pois, para especialistas, deixa margem para que “amantes” sejam favorecidos com pagamentos de pensão alimentícia e divisão de bens. A proposta foi aprovada no último dia 15, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em caráter terminativo.
Para a juíza Fernanda Xavier, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o parágrafo “dá margem à uma desconstituição da família” ao criar obrigações entre pessoas que não são casadas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Governadora Rosalba anuncia medidas emergenciais para enfrentar a crise financeira do Estado
A governadora Rosalba Ciarlini determinou medidas emergenciais para enfrentar a crise financeira do Estado.
Ficam suspensos por um prazo de 30 dias, pagamentos a fornecedores, viagens e diárias de servidores. Só serão permitidas viagens nos casos para captação de recursos.
Também ficam suspensos contratos de consultorias e locação de veículos à exceção dos que servem às Secretarias de Segurança, Saúde e Tributação, consideradas áreas vitais. Já as consultorias estão permitidas somente para a Copa do Mundo.
As medidas de contenção incluem, ainda, corte de 35% nas despesas com cargos comissionados e recolhimento de todos os aparelhos celulares, inclusive o da governadora.
A governadora também determinou que os secretários entreguem dentro de 48 horas um relatório sobre os imóveis alocados para avaliação dos contratos.
Eles terão uma semana para informar sobre os servidores do Estado que estão cedidos a outros órgãos.
“A Folha de pagamento é uma prioridade do nosso governo”, assegurou Rosalba, adiantando que a cada 30 dias essas e outras medidas que ainda deverão ser anunciadas, serão avaliadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE), presidido pela governadora e formado pelo Gabinete Civil, Controladoria, Consultoria, Procuradoria Geral do Estado, Secretarias de Tributação, Administração e Planejamento e Finanças. Em reportagem assinada pelo jornalista Danilo Sá, a Folha Online diz que a governadora Rosalba Ciarlini vai reduzir os gastos do governo estadual em pelo menos 30%.
A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), anunciou nesta segunda-feira (03) que o Estado irá reduzir seus gastos em pelo menos 30%.
A recomendação foi feita a todos os secretários estaduais.
O anúncio da redução nos custos do governo foi feito momentos antes da solenidade de posse dos secretários de Estado.
"Vamos tomar medidas de restrição, de redução nos gastos, e esperamos fazer isso através de decretos. Essa semana é que cada um poderá ver o que pode ser reduzido em sua secretaria. A redução deve ser de, no mínimo, 30%. Onde puder ser de 40 ou 50%, será", disse Rosalba.
O ex-governador do RN Iberê Ferreira de Souza (PSB) deixou o cargo na semana passada enfrentando problemas financeiros.
O Estado, diz a nova administração, tem dívidas superiores a R$ 170 milhões na Secretaria Estadual da Saúde e está com contas a pagar a fornecedores, como os que entregam quentinhas nos presídios (R$ 8 milhões).
"Estivemos reunidos e todos [os secretários] têm a consciência do seu dever. Quem não estiver disposto a fazer economia de guerra, a poupar cada centavo do povo, ainda dá tempo de desistir", disse a governadora diante de seus secretários.
Ainda sobre a situação financeira, ela disse que, nos primeiros meses de governo, "não conseguirá avançar" e que o Estado passa por uma "situação realmente preocupante".
A reportagem tentou contato com o ex-governador Iberê durante todo o dia, mas não obteve sucesso. Ele viajou para São Paulo para exames médicos.
DILMA
Rosalba falou ainda que vai procurar a presidente Dilma Rousseff para discutir as obras federais no Rio Grande do Norte.
Para isso, diz a governadora, contará com a colaboração do aliado Garibaldi Alves Filho (PMDB), escolhido como novo ministro da Previdência.
A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), anunciou nesta segunda-feira (03) que o Estado irá reduzir seus gastos em pelo menos 30%.
A recomendação foi feita a todos os secretários estaduais.
O anúncio da redução nos custos do governo foi feito momentos antes da solenidade de posse dos secretários de Estado.
"Vamos tomar medidas de restrição, de redução nos gastos, e esperamos fazer isso através de decretos. Essa semana é que cada um poderá ver o que pode ser reduzido em sua secretaria. A redução deve ser de, no mínimo, 30%. Onde puder ser de 40 ou 50%, será", disse Rosalba.
O ex-governador do RN Iberê Ferreira de Souza (PSB) deixou o cargo na semana passada enfrentando problemas financeiros.
O Estado, diz a nova administração, tem dívidas superiores a R$ 170 milhões na Secretaria Estadual da Saúde e está com contas a pagar a fornecedores, como os que entregam quentinhas nos presídios (R$ 8 milhões).
"Estivemos reunidos e todos [os secretários] têm a consciência do seu dever. Quem não estiver disposto a fazer economia de guerra, a poupar cada centavo do povo, ainda dá tempo de desistir", disse a governadora diante de seus secretários.
Ainda sobre a situação financeira, ela disse que, nos primeiros meses de governo, "não conseguirá avançar" e que o Estado passa por uma "situação realmente preocupante".
A reportagem tentou contato com o ex-governador Iberê durante todo o dia, mas não obteve sucesso. Ele viajou para São Paulo para exames médicos.
DILMA
Rosalba falou ainda que vai procurar a presidente Dilma Rousseff para discutir as obras federais no Rio Grande do Norte.
Para isso, diz a governadora, contará com a colaboração do aliado Garibaldi Alves Filho (PMDB), escolhido como novo ministro da Previdência.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Henrique Alves bate-boca com Alexandre Padilha Insatisfeito pela perda de cargos no governo
Os ânimos acirraram-se a tal ponto que o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves, teve uma conversa tão áspera com o futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT)(foto), que beirou o rompimento.
É o que relata um dirigente do PMDB. Segundo ele, o bate-boca telefônico entre os dois na terça-feira da semana passada foi ríspido nos decibéis e no conteúdo.
"Parece que vocês não aprenderam com o mensalão. Depois não venham correr atrás do PMDB para resolver os problemas (do governo e do PT)", disse Alves ao ministro, revoltado com a notícia de que seu partido perderia o cargo mais estratégico do ministério e o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Outro peemedebista explica que a referência ao episódio que ficou conhecido como escândalo do mensalão foi para lembrar ao ministro o momento mais crítico do governo Lula, quando o apoio do PMDB foi fundamental para manter a governabilidade.
O parlamentar acrescenta que Henrique deixou claro que seu partido não aceitava perder posições, sobretudo sem aviso prévio.
Segundo esse interlocutor, o ministro tentou acalmar Alves e contemporizar. "Não se preocupe. Vocês vão ter tudo lá (no ministério)", teria dito Padilha a Henrique de acordo com o peemedebista. "Não quero nada. Fique com tudo", reagiu Alves.
O nervosismo do líder do PMDB dá a medida exata da pressão que ele tem recebido. Vários deputados avaliam que Alves negociou mal e ainda permitiu que o partido saísse do embate carregando sozinho a pecha de fisiológico, embora todos tenham brigado por espaço.
Os insatisfeitos dizem que Henrique Alves se preocupou mais em construir sua candidatura à presidência da Câmara em 2013, conforme acordo com o PT, do que em defender os interesses da bancada peemedebista.
Reflexos - Henrique Eduardo Alves alertou ontem o candidato petista à presidência da Câmara, Marco Maia (RS), da possibilidade de a insatisfação da bancada com a perda de cargos no segundo escalão transformar-se em uma crise com reflexos na eleição na Casa.
Alves se reuniu com Maia e reclamou da troca de comando na Secretaria de Atenção à Saúde do ministério da Saúde. Padilha substituiu Antonio Beltrame, que tinha o apoio do PMDB, por Helvécio Magalhães, ligado ao PT de Minas.
O líder peemedebista acusou Padilha de atropelar o PMDB. "O partido não merecia a forma como foi feita (a substituição). Fazer sem conversar não vai dar certo, a bancada não vai aceitar. Queremos o direito de conversar e não sermos atropelados", reclamou Henrique.
"É melhor ser leal e dizer isso com franqueza do que a bancada responder de forma emocional e descoordenada na votação. Não quero que Marco Maia pague esse pato, que não merece", disse o deputado potiguar.
Alves demonstrou que o diálogo com Padilha está suspenso ao informar que não vai à cerimônia de transmissão de cargo no Ministério da Saúde, hoje.
Para evitar novas surpresas, a cúpula do PMDB na Câmara e no Senado vai se reunir no próximo dia 10 para fazer o levantamento de todos os cargos que o partido ocupa no segundo escalão e os postos que pretendem assumir. A lista será enviada a Dilma.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
secretários são empossados,mas três deles não responderão de imediato por suas pastas
Dos novos secretários estaduais empossados hoje pela governadora Rosalba Ciarlini, no auditório da Secretaria de Educação, três ainda não poderão responder pelas suas pastas. Eles foram empossados simbolicamente.
São eles: Aldair da Rocha(Segurança), Betânia Leite(Educação) e Domício Arruda(Saúde).
É que eles ainda estão vinculados aos cargos que ocupam atualmente.
Além desses três auxiliares, a governadora Rosalba Ciarlini deu posse a mais 18 secretários;
Confira:
1. Gabinete Civil – Paulo de Tarso Pereira Fernandes
2. Assessoria de Comunicação Social – Alexandre Ferreira Mulatinho
3. Controladoria Geral do Estado – Francisco Melo
4. Consultoria Geral do RN – Tatiana Mendes Cunha
5. Procuradoria-Geral do Estado – Miguel Josino Neto
6. Secretaria do Planejamento e das Finanças – Francisco Obery Rodrigues Júnior
7. Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – Carlos Alberto de Souza Rosado (Betinho Rosado)
8. Secretaria da Administração e Recursos Humanos – Manoel Pereira dos Santos
9. Secretaria da Indústria e Desenvolvimento – Benito da Gama Santos
10. Secretaria do Turismo – Razmi Giries Elali
11. Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Robinson Mesquita de Faria
12. Secretaria da Tributação – José Airton da Silva
13. Secretária Extraordinária de Cultura – Isaura Amélia de Souza Rosado
14. Secretaria de Assuntos Fundiários e de Apoio à Reforma Agrária – Antonio Gilberto de Oliveira
15. Secretaria da Justiça e da Cidadania – Thiago Cortez Meira de Medeiros
16. Secretaria Extraordinária de Articulação com os Municípios – Esdras Alves de Queiroz
17. Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa 2014 – Demétrio Torres
18. Secretaria da Infraestrutura – Kátia Maria Cardoso Pinto
19. Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social – Luiz Eduardo Carneiro.
2. Assessoria de Comunicação Social – Alexandre Ferreira Mulatinho
3. Controladoria Geral do Estado – Francisco Melo
4. Consultoria Geral do RN – Tatiana Mendes Cunha
5. Procuradoria-Geral do Estado – Miguel Josino Neto
6. Secretaria do Planejamento e das Finanças – Francisco Obery Rodrigues Júnior
7. Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – Carlos Alberto de Souza Rosado (Betinho Rosado)
8. Secretaria da Administração e Recursos Humanos – Manoel Pereira dos Santos
9. Secretaria da Indústria e Desenvolvimento – Benito da Gama Santos
10. Secretaria do Turismo – Razmi Giries Elali
11. Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Robinson Mesquita de Faria
12. Secretaria da Tributação – José Airton da Silva
13. Secretária Extraordinária de Cultura – Isaura Amélia de Souza Rosado
14. Secretaria de Assuntos Fundiários e de Apoio à Reforma Agrária – Antonio Gilberto de Oliveira
15. Secretaria da Justiça e da Cidadania – Thiago Cortez Meira de Medeiros
16. Secretaria Extraordinária de Articulação com os Municípios – Esdras Alves de Queiroz
17. Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa 2014 – Demétrio Torres
18. Secretaria da Infraestrutura – Kátia Maria Cardoso Pinto
19. Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social – Luiz Eduardo Carneiro.
O primeiro compromisso da governadora Rosalba Ciarlini nesta segunda-feira(3) foi uma entrevista na InterTV Cabugi.Em seguida, às 9h, Rosalba subiu a rampa da Governadoria, no Centro Administrativo, pela primeira vez na condição de governadora do Rio Grande do Norte. Ela foi recebida pela Guarda de Honra do Governo do Estado com honras militares.
Rosalba estava acompanhada do Chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, de secretários e assessores.
Na recepção, o padre Júlio César Cavalcanti, pároco de Nossa Senhora da Candelária, fez uma cerimônia de bênção, lembrando que um novo ano está começando e com ele uma nova era na administração estadual.
“Que Deus abençoe a nova governadora do Rio Grande do Norte e conceda a ela e a seus auxiliares a graça para conduzir o Estado tendo como base a ética e garantindo a dignidade do povo potiguar, principalmente dos mais necessitados”, disse o padre Júlio.
Durante a bênção da Governadoria, Rosalba leu um trecho do livro do Gênesis que descreve a criação do mundo. Logo após a leitura da bíblia, o padre aspergiu com água benta todos os presentes.
Depois da bênção, Rosalba concedeu entrevista e falou sobre as dificuldades que irá enfrentar neste começo de governo.
“Vamos trabalhar com dedicação para recuperar a dignidade do nosso Estado. No período de transição, colhemos algumas informações sobre a situação financeira e estrutural do Rio Grande do Norte. Só agora vamos ter acesso de fato as informações concretas. Vamos trabalhar com transparência. Não temos nada a esconder de ninguém”, enfatizou a governadora.Em seguida, Rosalba Ciarlini seguiu com os secretários para o Gabinete da Governadoria, onde o padre Júlio César realizou uma nova bênção. “Vamos pedir a Deus que encha de graças este ambiente e olhe com bondade as pessoas que irão trabalhar aqui. Que a paz e a felicidade reinem neste local e daqui se espalhem por todo o Estado”, afirmou o padre, convocando os presentes para rezarem um Pai Nosso e uma Ave Maria. Mais uma vez o padre Júlio aspergiu com água benta todo Gabinete Oficial.
Ainda na presença de todos, a governadora iniciou os trabalhos administrativos com o novo Chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, assinando o ato de nomeação dos novos secretários, cuja cerimônia acontece agora na Secretaria.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
domingo, 2 de janeiro de 2011
Iberê Ferreira transmite cargo a Rosalba
Numa solenidade rápida e sem constrangimentos, Iberê transmitiu o cargo a Rosalba.
Em seguida, o ex-governador cumprimentou os presentes e deixou o Palácio da Cultura.
Neste momento, Rosalba faz o seu segundo pronunciamento como governadora, num palanque armado em frente ao Palácio da Cultura.
Ao lado de Rosalba está o vice-governador Robinson Faria.
O primeiro pronunciamento da governadora Rosalba Ciarlini ao povo do RN:
Não tenho receio de confessar, neste momento solene e de assunção de tantas e tão graves responsabilidades, não temo proclamar publicamente que meu primeiro sentimento é ainda de intensa reflexão interior, plena de questionamentos e perplexidades, por haver sido eu a escolhida.
Desde a memorável campanha do ano ontem findo, que culminou com a consagradora vitória de três de outubro, creiam-me os norte-rio-grandenses, esmaga-me a convicção de que, aplaudida, festejada e por fim escolhida, por trás do êxito, e suas alegrias, está oculta uma contida, mas extremamente forte e rica expectativa popular, a qual o Rio Grande do Norte, pela expressão de seu corpo eleitoral, resolveu confiar-me.
Desvendar estas expectativas, e, mais que isso, desvelar as razões do povo para confiá-las a mim, certamente tornará ostensiva a justa medida de minha escolha, e a causa política de estar hoje aqui, perante Vossas Excelências, Senhores Deputados e Senhoras Deputadas, para dizer: eis-me pronta para servir ao meu povo, nos limites mais extremos de minhas possibilidades humanas, como Governadora do Rio Grande do Norte.
CONVOCAÇÃO PARA UMA ADMINISTRAÇÃO MODERNA
Convoco todas as lideranças políticas do Estado, os Poderes Legislativo e Judiciário, o Tribunal de Contas e o Ministério Público, os quais saúdo respeitosa e confiantemente, convoco a sociedade organizada, os sindicatos, os trabalhadores e empresários, para construirmos juntos uma Administração moderna, que não expõe nem na sua face visível, nem nos seus propósitos mais reservados, a cicatriz infamante de amarras a interesses subalternos, ou submissão a sentimentos ou acomodações pessoais.
Confronto-me, entretanto, com a primeira e angustiante dúvida. Onde encontrar forças para enfrentar tão grande desafio, que chega ao paroxismo de pretender domar as paixões da alma humana, cujas fragilidades não se podem ocultar, e sou a primeira a confessar?
No meu aprendizado na administração de Mossoró, todavia, e depois no exercício do honroso mandato de Senadora da República, que me foi confiado pelo generoso reconhecimento do povo do Rio Grande do Norte, pude comprovar que a dedicação à causa pública nasce dos mais nobres sentimentos pessoais, que cumpre estimular na cidadania, e a verdadeira cidadania é superação das tibiezas pessoais da alma.
A sociedade organizada e o civismo individual são indispensáveis ao êxito dos bons propósitos dos organismos públicos, cuja tarefa mais urgente é esta: devolver a autoestima aos cidadãos, despertar neles a consciência de parcela viva e atuante do ser coletivo, e incentivar em cada um suas potencialidades de serviço.
A justiça social não se realizará enquanto alguém tiver o monopólio do mando, nem mesmo se este alguém for o Governo legal, porque nada do que é só é social.
DESORDEM ORÇAMENTÁRIA E DESCONTROLE FINANCEIRO
Na Legislatura que se vai iniciar a 1º de fevereiro, terei oportunidade de apresentar à Assembleia Legislativa a Mensagem determinada pela Constituição, sobre a situação do Estado.
Aqui e agora, porém, não posso deixar de registrar e compartilhar com a sociedade minha mais profunda e justificada preocupação sobre a desordem orçamentária e descontrole financeiro que se está abatendo sobre o Estado, neste final de exercício e de mandato governamental.
Havíamos designado Comissão de dedicados colaboradores voluntários, os quais, tendo por rumo a transição de Governo, pudessem levantar os dados necessários à percepção da real situação financeira do Estado. A esta Comissão, composta do Deputado Paulo Davim, dos doutores Frederico Menezes, Thiago Cortez, João Augusto Cunha Melo, Ricardo Marinho Nogueira Fernandes, sob a coordenação do doutor Obery Rodrigues, a gratidão da Governadora e o reconhecimento do Estado pelo excelente trabalho.
Aos levantamentos da Comissão de Transição, entretanto, nos últimos dias se acrescentaram fatos comprovados e indícios extremamente graves acerca da manipulação indevida e ilegal de recursos com destinação específica para fins diversos, ao completo arrepio das regras de execução orçamentária, da fiscalização financeira das contas públicas, e dos deveres impostos pelas leis federais de responsabilidade fiscal.
Iniciaremos o novo Governo com a triste tarefa, que pensávamos coisa do passado, de verificar o dano causado à saúde financeira do Estado, com propósito de nocivo comprometimento da futura Administração. Será este, entretanto, o primeiro momento de mostrarmos a mais total transparência, informando à sociedade o prejuízo que lhe foi causado, e apontando-lhe todos os responsáveis.
Não nos desanima, porém, esta tarefa ingrata, da qual supúnhamos que um Governo legitimamente eleito pelo povo fosse poupado.
SEM CONCHAVO E COM TRANSPARÊNCIA
Aproveito o episódio, entretanto, para dele tirar a primeira lição: no Rio Grande do Norte não vai mais haver conchavo secreto em gabinetes ocultos para prejudicar o povo.
E um compromisso público: a transparência dos gastos do Governo será rotina, e mais que rotina ela será total, plena, sem ardil nem artifício, e as contas públicas todas, todos os pagamentos com recursos do Estado muito em breve, logo que tecnicamente possível, pois a decisão política está tomada agora, estarão disponíveis na moderna ferramenta de controle social, a Internet.
Iremos ao extremo na transparência, porque aceito o desafio: nada, rigorosamente nada teremos a ocultar ou esconder, e aceitaremos de bom grado as eventuais críticas às nossas opções administrativas, posto serem falíveis as escolhas humanas, mas, posso assegurar, nunca recenderão o odor podre do azinhavre do dinheiro público mal usado ou mal ganho.
BARREIRAS A TRANSPOR
São grandes as barreiras a transpor. A Governadora do Estado tem como tarefa inicial agregar aliados a seus esforços. É preciso modernizar também politicamente o nosso grande Rio Grande do Norte, dilacerado pela desunião inconseqüente e pela disputa partidária que extrapola os limites da boa prática democrática, deixando por rastro a marca infame e retrógrada de terra arrasada, e fazendo frutificarem práticas políticas obsoletas, atraso nos métodos administrativos, processos de decisão marcados pelo mofo do ultrapassado e do ineficaz.
Neste grande esforço de modernização, o Governo conta com a parceria indispensável do funcionalismo público do Estado. Os nossos servidores terão a seu lado a Governadora e o Governo, para juntos implantarmos a cultura do planejamento das ações administrativas, a partir dos instrumentos constitucionalmente instituídos, o Plano Plurianual, as Leis de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Anuais.
Com este compromisso de previdente e responsável planejamento, será possível manter equilíbrio fiscal, chamando o funcionalismo a participar de uma gestão de resultados, disseminando boas práticas de gestão, profissionalizando, com treinamento adequado, a gestão orçamentária e os processos de licitação, dando-lhes total transparência pelo uso de meios eletrônicos para as compras e contratação de serviços pelo poder público. Esta profissionalização passa pela efetiva redução dos cargos de confiança, e o preenchimento dos estritamente necessários pelo critério do mérito, a par de política de vencimentos orientada pelo alcance de metas.
Quanto a este ponto, não posso deixar de registrar meu inconformismo diante das graves disparidades hoje existentes na política de remuneração do serviço público, quando categorias com a exigência da mesma qualificação profissional e acadêmica recebem até dez vezes menos que outras, só por terem estas maior poder de reivindicação e imposição.
Nos estritos limites das faculdades legais, empenharei esforço contínuo para afastar de nosso serviço público a injustiça de tamanha desigualdade.
POTENCIALIDADES ECONÔMICAS
O Estado, e esta não é uma mera figura de retórica, Senhora Presidente, tem potencialidades econômicas extremamente pujantes. Sua posição de ligação estratégica entre continentes e regiões, terras e costas comprovadamente adequadas à lavoura de culturas nobres e aquicultura, comprovada vocação turística, fonte de modernas formas de energia renovável, tudo clama por eficiência administrativa na identificação de opções novas de esforço para o desenvolvimento.
Estas opções passam por uma primeira e básica preocupação: o atendimento à demanda de emprego da população. Os setores primário e terciário da economia são as vias mais imediatas para a equação deste grave problema dos nossos tempos de globalização e automação. A agricultura familiar, o agronegócio e os serviços estão aqui com intensa disponibilidade de incremento, com tradição comprovada e novas experiências bem sucedidas.
Há demandas sociais tão importantes e urgentes quanto a efetiva e imediata exploração de nossas potencialidades econômicas.
SAÚDE PÚBLICA
A saúde pública no Rio Grande do Norte clama por socorro e remédio. Como registrei no meu Plano de Governo, entregue à Justiça Eleitoral quando do registro de minha candidatura, a rede pública de saúde deve ser lugar de acolhimento, e não de rejeição.
O cenário de desumanização da saúde não se harmoniza com o montante expressivo de recursos alocados ao Estado pelo Sistema Único de Saúde – SUS -, o que evidencia grave distorção gerencial de todo o aparato de saúde pública no Estado.
Governadora e médica, sei que contarei com a abnegação dos médicos e demais profissionais da saúde para a racionalização da gestão do sistema, dando-lhe a eficiência que pode gerar cada real disponível.
Não se pode ocultar, porém, que a saúde pública se debate na impotente luta contra a doença por falta de mínimo cuidado com a prevenção.
A tal propósito, basta referir a extrema precariedade da rede de esgotamento sanitário no Estado. Se de 2003 a 2008 tivemos um incremento de apenas 2% de acesso da população à rede de esgoto, bem se vê dever ser esta uma absoluta prioridade do novo Governo.
EDUCAÇÃO
Quanto à educação, quadro não menos desolador. As avaliações do Ministério da Educação só nos deixam uma triste certeza: a educação pública no Rio Grande do Norte só não pode piorar.
Vamos devolver o aluno à sala de aula, e, não só, vamos devolvê-lo ao estudo, e para isso vamos convocar o magistério estadual para liderar um grande pacto, em que se vão envolver Governo, alunos, professores, familiares, toda a sociedade.
A liderança deste processo, como disse, será do magistério em todos os seus níveis, e a Governadora conhece o desalento dos professores estaduais, face ao crônico processo de descaso a que os Governos têm submetido a escola pública.
Aos professores estaduais, aos quais convoco desde já com insistência, quero especialmente reiterar que a sociedade, por sua manifestação eleitoral, atribuiu valor à credibilidade da Governadora que decidiu eleger. Esta credibilidade como valor, fruto de obstinada dedicação à causa pública por mais de vinte anos, empenho agora publicamente: a educação pública no Rio Grande do Norte vai superar seu próprio desafio, e dar o salto de qualidade que dela a sociedade espera.
Sem ufanismo estéril, certamente esta nossa credibilidade está trazendo pioneiramente para a nossa equipe importantes quadros de nossa Universidade Federal, mestres ilustres que aceitaram dividir conosco e com o magistério estadual a urgente missão de resgatar a dignidade da escola pública do Rio Grande do Norte.
A estes quadros novos, com a força de ideais renovadores, tenho certeza de que em breve se juntarão não menos ilustres mestres da nossa Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN -, da Universidade Federal Rural do Semi Árido – UFERSA, dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRNs, e das demais Instituições que conosco se disponham a salvar do naufrágio eminente a educação de nossos jovens.
Estes dois graves problemas, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, embora mereçam imediata e total atenção, não são os únicos com os quais nos devemos defrontar desde logo.
CULTURA
O resgate da educação tem um instrumento de grande valia, qual seja a valorização de nosso patrimônio cultural e legado histórico. O incentivo à produção artística, em todas as suas formas, não será apenas o ensejo do justo e necessário laser para todos, mas especialmente o fomento da atividade criadora, com equipamentos adequados, cujo efeito multiplicador é de comprovada evidência.
Um esforço de ação na área da cultura não pode ficar em casas de tijolo e cal, mas sem alma, sem gente, sem artista: precisamos fazer arte e preservar cultura, e mais este desafio haveremos de enfrentar e vencer.
TURISMO
Já me havia referido há pouco à vocação turística do Estado, mas não podemos de, com amargura, deixar de reconhecer que neste campo estamos vivendo certa estagnação, com riscos de perdemos terreno para os demais Estados do Nordeste.
É preciso reposicionar o Rio Grande do Norte como destino turístico, e aqui, mas uma vez, temos de falar e pensar em resgatar, restaurar, refazer, inovar.
Esta premência de inovação no trato do turismo se torna aguda quando sabemos que instituições de crédito nacionais e internacionais têm recursos disponíveis para as cidades sede da Copa do Mundo de 2014.
Com toda urgência vamos convidar os empresários do setor, os hoteleiros e agentes de viagens, os trabalhadores que têm direto e diário contato com o turista, para definirmos estratégias e elegermos projetos para o salto de desenvolvimento do turismo no Rio Grande do Norte.
Fechando estas referências à educação, cultura, laser e turismo, tudo tem a ver com a necessidade de forte incentivo às atividades esportivas em nosso Estado. Na escola, nas competições amadoras, nas academias públicas polivalentes para a prática de esportes, exercícios físicos e laser, a ação do Governo deve ser prioritária e permanente, como questão de saúde pública, educação e bem estar dos jovens, idosos e da população em geral.
(IN)SEGURANÇA PÚBLICA
Falava há pouco de turismo, e logo nos assalta o temor da insegurança pública.
A Governadora do Estado reconhece o esforço dos que trabalham na área de segurança do Estado, notadamente a Polícia Militar e a Polícia Civil. O aparato policial, todavia, precisa de meios, recursos, armas, homens. Não é possível prevenir o crime sem investimentos maciços em inteligência e contra inteligência, o que demanda pessoal altamente qualificado, e equipamentos de tecnologia de ponta, além de homens em número proporcional à população, conforme padrões internacionais, devidamente equipados para enfrentar e vencer a bandidagem violenta e arrogante.
No mesmo passo, não é possível combater o crime, e punir culpados, sem polícia judiciária dotada de homens e equipamentos de última geração, para domar a ousadia crescente dos que, marginais da lei, infernizam as famílias, os lares, os trabalhadores, o indefeso, o inocente.
A sensação de impotência diante do crime dói. E compartilhando dessa dor de quantos já se defrontaram com a violência, o Governo do Estado tem uma convicção: este grave problema nacional só pode ser equacionado com investimentos pesados do Governo Federal, de resto o guardião da paz no território nacional, responsável pelo combate ao tráfico de drogas e armas, e que será chamado, com altivez e determinação, a colaborar conosco para restaurarmos a perdida segurança pública em nosso Estado.
EMPREGO E RENDA
Tem-se dito, e não se pode negar alguma verdade ao argumento, que remédio para a segurança pública é erradicação da pobreza, oferta de emprego, trabalho e renda. O Estado não vai ficar alheio ao desafio de estimular novas e mais promissoras oportunidade de trabalho para jovens e adultos.
Alguns pontos podem ser desde já sumariados: ampliação e integração dos meios de transporte; oferta confiável de energia, inclusive gás natural ao interior, de forma a possibilitar a regionalização da atividade industrial; abastecimento de água, com aproveitamento dos grandes reservatórios e construção de outros, alguns, de suma importância, há muito adiados, e efetiva ampliação da rede de adutoras; esgotamento sanitário como absoluta prioridade, não só como exigência de saúde pública, mas também como imposição de preservação ambiental e atração de investimentos de produção econômica; formação profissional e qualificação técnica; racional política tributária de incentivos.
É certo que muitos destes empreendimentos são de responsabilidade do Governo Federal. O Estado, porém, precisa não só reivindicar com altaneira insistência, mas especialmente desenvolver argumentação técnica consistente, expondo e comprovando a indispensável integração de tais empreendimentos ao processo de desenvolvimento nacional.
O apoio à pecuária passa pela estabilidade do atual Programa do Leite. A improvisação não é benéfica ao Programa, que precisa ser executado com integração de seus dois elementos: a assistência à população carente, notadamente à nossa infância, e a produção leiteira, que precisa ser racionalizada em termos de fluxo economicamente viável, inclusive nas entressafras, e adequada logística de transporte para as áreas mais necessitadas.
A segunda fase do projeto de irrigação do Baixo Assu, com sua regularização fundiária, é inadiável. Inadiável também um plano de manejo e irrigação, com o aproveitamento dos outros grandes reservatórios do Estado, a começar pela barragem de Santa Cruz, entre o Vale e a Chapada do Apodi.
Concluir e pôr em funcionamento o Terminal Pesqueiro Industrial de Natal integrará definitivamente o Estado à cadeia produtiva da pesca de alto mar. Com o mesmo propósito, é urgente programar a construção, também em Natal e no estuário do Potengi, do Terminal Pesqueiro Artesanal, com amplas possibilidades de agregar mão de obra a esta atividade produtiva.
Atrair investimentos privados para o Estado, especialmente no setor industrial, será missão essencial e permanente do Estado, e compromisso de honra, garra e fé da Governadora e sua equipe.
A propósito, e dentro desta vertente de raciocínio, no que depender do novo Governo a realização da Copa do Mundo em Natal será fato, pois todo esforço faremos para cumprir pontualmente as exigências dos organizadores, nada obstante os atrasos já verificados até hoje.
RACIONAR CUSTOS E DESPESAS
Malgrado as atuais e sérias dificuldades financeiras do Estado, agravadas dramática e publicamente nos últimos dias, uma gestão pautada pela responsabilidade e pela probidade dará como resultado, em curto prazo, a ordenação das contas e o saneamento financeiro do Tesouro.
Nossa prática administrativa será de racionalizar não só custos e despesas, mas até idéias e projetos, definindo o que for prioritário, para termos um estoque de iniciativas, prontas a serem deflagradas quando surgirem oportunidades de financiamentos.
Para isso, a inteligência do Rio Grande do Norte terá de estar disponível, e nossas instituições universitárias e de pesquisa, públicas e privadas, serão chamadas a colaborar intensamente.
Os recursos federais têm estado disponíveis, mas o Estado deles não se tem aproveitado devidamente. Ora são detalhes burocráticos ou de projetos, perfeitamente superáveis, que entravam a liberação; ora é o mínimo de contrapartida, para a qual não se dá a prioridade necessária.
A Governadora pessoalmente estará presente nos agentes federais, especialmente a Caixa Econômica e o BNDES, assenhorando-se da situação de cada projeto ou programa, cobrando providências, fixando metas e prazos para a equipe do Governo.
Este bom e profícuo relacionamento com o Governo Federal, no que depender da Governadora do Estado, será rotina constante. Nada afasta o Rio Grande do Norte da Presidenta Dilma Rousseff, pois não atinge o interesse público a eventual divergência de filiação partidária entre os governantes do momento.
E porque assim pensa a Governadora, confia plenamente que o Estado haverá de contar com a especial atenção da Presidenta da República hoje também empossada, a quem o Rio Grande Norte manifesta seu respeito e a expressão de sua justificada confiança.
É HORA DE TRABALHAR
Não pretendi expor um programa de Governo. Falei, com a alma aberta, de propósitos e sentimentos. O que posso afirmar e reafirmar é: eis-me aqui disponível e pronta para servir. Não basta, é certo. Mas nas limitações de minha capacidade é o melhor e tudo que tenho para oferecer à minha gente.
É hora de trabalho. E trabalho só dá fruto se for partilhado.
Partilho meu esforço com todos os potiguares, e com os brasileiros e estrangeiros que aqui vivem e trabalham. De todos espero a contribuição da crítica construtiva, e o incentivo justo ao acertado, para que se torne fértil com outros e novos acertos.
Partilho a luta diária pela causa pública, que hoje reinicio, com a minha família, de quem nunca faltou a renúncia, o estímulo, o conselho, o carinho: Carlos Augusto, companheiro, amigo e constante parceiro em nossa determinação comum de, com dignidade, servirmos ao Rio Grande do Norte; meus filhos, Karla, Marlos, Lorena e Carlos Eduardo, orgulho da mãe, que, malgrado as naturais dificuldades, tenta dividir-se na dedicação ao serviço público e na retribuição incondicional à afeição filial; os netos, que já dão alegria a algumas amarguras da vida; meu querido pai, Clovis, cujo legado de honra busca preservar incondicionalmente a filha Governadora, junto à saudade sem fim nem trégua da mulher que me marcou vida e me moldou a alma, Conchecita, minha mãe.
Anuncio o propósito de união, não a união covarde dos que temem lutar, mas a união verdadeira, forças somadas dos que do passado só colhem o melhor, deixam no olvido do tempo divisões, intrigas, conflitos gratuitos e estéreis, e se arremetem corajosamente para o futuro de resgate, restauração e progresso do Rio Grande do Norte.
Aos norte-rio-grandenses de fé, católicos, irmãos evangélicos, espíritas, crentes de todas as denominações e credos, e a todos os homens e mulheres de boa vontade, convido a um instante de oração, conforme a convicção e o sentimento de cada um. Na minha fé, invoco a proteção de Deus, a intercessão permanente de Santa Luzia de minha Mossoró sempre amada, da Virgem da Apresentação, padroeira desta Natal que, de coração, adotei como minha, para pedir ao Senhor de todas as bênçãos. Luz, força, sabedoria e coragem.
Viva o Rio Grande do Norte
Viva o povo potiguar.
Começa aqui a mudança, a transformação, o fazer acontecer, o Novo Rio Grande do Norte. Que Deus nos abençoe!
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança