domingo, 28 de novembro de 2010

Igrejas Evangélicas agregam o maior número de negros do Brasil


A semana da consciência negra marca um momento de profunda reflexão para a religião que agrega o maior número de negros do Brasil: as Igrejas Evangélicas Pentecostais.
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 11.951.347 negros evangélicos. Desses, 8.676.997 (72,6%) são pentecostais, enquanto a população negra de umbandistas e candomblecistas não alcança 253 mil pessoas.
Não se pode afirmar que outras igrejas cristãs, além das pentecostais, não têm negros em suas comunidades de fé. A Igreja Católica Romana, é claro, tem o maior número de negros no país, com mais de 55 milhões de afro-descendentes. Entretanto, a maioria dos que professam o catolicismo não freqüenta ativamente a igreja, ao contrário do que acontece com os pertencentes às igrejas evangélicas, que participam de forma efetiva de suas comunidades locais.
Para Marco Davi de Oliveira, autor do livro “A Religião Mais Negra do Brasil”, cristãos negros precisam corrigir concepções preconceituosas sobre as próprias origens. “Creio que muitos evangélicos precisam também aprender a não demonizar a cultura e o jeito de ser negro. Sim, porque a cultura nem sempre é diabólica como acreditam alguns”, explica o pesquisador.
O acompanhamento de dados estatísticos da década de 70 até agora, mostra a grande adesão das comunidades negras ao pentecostalismo. Diferente do primeiro contato com o cristianismo (católico), durante o Brasil colônia e Império, quando os africanos eram forçados à “conversão” e ao batismo; os negros brasileiros experimentam hoje uma perspectiva diferente. Milhares tiveram a oportunidade de conhecer e aceitar Jesus de livre e espontânea vontade e de contribuir para o crescimento do segmento evangélico que mais cresce em nosso país: o pentecostalismo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

No governo Dilma ministros poderão nomear 7 mil funcionários sem concurso


Se existisse uma cidade chamada Cargolândia, habitada por ocupantes de cargos de livre nomeação à disposição do governo Dilma Rousseff, ela teria cerca de 7 mil moradores, população superior à de 1.967 municípios brasileiros.
Durante a campanha presidencial, o tucano José Serra atacou em diversos momentos o loteamento político da administração federal - em debate com a adversária Dilma, citou o número de 21 mil cargos, 'a maior parte voltada a partido, a companheiro'.
Levantamento feito pelo Estado, porém, revela que são pouco mais de 7.060 os funcionários que os futuros ministros poderão nomear sem a necessidade de concursos públicos. Se todos esses cargos forem ocupados, os salários consumirão cerca de R$ 34 milhões por mês dos cofres públicos.
O número citado por Serra é o total dos chamados DAS, cargos comissionados exercidos por quem tem função de chefia ou direção e pela elite dos assessores de ministros e secretários. Em julho passado, o governo abrigava exatamente 21.623 funcionários com DAS. Mas um decreto assinado em 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva determina que a maioria desses cargos seja preenchida por servidores públicos concursados - em tese, isso reduz a influência política nas nomeações.
Vagas reservadas
Essa cota obrigatória para funcionários de carreira é de pelo menos 75% nos cargos de remuneração mais baixa (DAS 1, 2 e 3, de R$ 2.116 a R$ 4.042) e de 50% nos intermediários (DAS 4, R$ 6.844).
No caso dos salários mais elevados, de R$ 8.988 a R$ 11.179, não há normas - o que vale é a caneta dos ministros ou secretários. Cerca de 1.200 cargos DAS - 5% do total - se enquadram nas categorias 5 e 6, as mais altas.
São esses postos os mais visados pelos partidos que se digladiam por espaço na Esplanada dos Ministérios. Mas os números mostram que, mesmo nesses casos, há limites para o loteamento político puro e simples: estudo de 2008 publicado pelo Ministério do Planejamento indicou que funcionários de carreira respondiam por cerca de 60% dos cargos DAS 5 e 6.
Há várias possíveis explicações para esse fenômeno. A primeira é o fato de que os ministros precisam de uma burocracia minimamente eficiente para que suas pastas funcionem - premiar com cargos de chefia alguns servidores de carreira, com alto grau de conhecimento da máquina pública, seria uma forma de atingir esse objetivo.
Também é preciso levar em conta o fato de que as fronteiras da Cargolândia se estendem para além do coração de Brasília. Empresas estatais e agências reguladoras vinculadas a determinados ministérios são usadas por políticos interessados em beneficiar apadrinhados e costumam ter regras de contratação de pessoal menos rigorosas do que as da administração direta.
Por fim, os cargos em jogo são apenas um dos atrativos para os partidos - fatores não menos importantes são o tamanho do caixa de cada pasta e a visibilidade que o primeiro escalão proporciona. Não são poucos os políticos que usam os ministérios como 'escada' para se projetar em futuras disputas eleitorais.
Ranking
Hoje em dia, o ministério com mais cargos de confiança é o da Fazenda. A pasta e os órgãos a ela subordinados concentram 763 vagas de livre nomeação, mas poucas são ocupadas por pessoas de fora do quadro estável de servidores. Como o atual ministro, Guido Mantega, será mantido no cargo, é improvável que essas características mudem no futuro governo.
O posto seguinte no ranking é ocupado pelo Ministério da Saúde, que engloba órgãos como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Nas duas faixas salariais mais altas, cerca de 80% dos cargos são ocupados por concursados.
Em terceiro lugar aparece o Planejamento - outra pasta de perfil técnico, também com mais de 80% de seus cargos DAS 5 e 6 ocupados por servidores de carreira.
O ministério que concentra menos cargos de confiança é o dos Esportes. Nele, o índice de aproveitamento do quadro estável de servidores é menor - metade das vagas com salários mais altos são ocupadas por pessoas não concursadas.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Viveiro clandestino de aves ameaçadas é encontrada pela PM no Complexo do Alemão


A Polícia Militar encontrou neste domingo, 28, um viveiro clandestino de aves silvestres no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, inclusive com espécies ameaçadas de extinção, como tucanos e araras. No mesmo local, na Rua Canitá, centro do complexo, funcionava também um laboratório de refino de cocaína. Segundo o coronel Lima Cintra, que fez a apreensão, havia ainda um paiol com munição e armas, entre elas duas submetralhadoras. Além disso, o lugar abrigava uma espécie d Ninguém foi preso, pois todos os ocupantes fugiram durante a noite.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Fluzão vence Palmeiras e está muito perto do bicampeonato sem precisar da ajuda de Vasco nem do Fla


Não foi Conca, Deco, Fred ou Emerson — a quadra de ases tricolor, que finalmente estreou no Brasileirão. Coube aos coadjuvantes Carlinhos e Tartá — este, revelação das divisões de base do clube — garantir a vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, ontem, na Arena Barueri. Agora, o Fluminense só precisa vencer o rebaixado Guarani, domingo, no Engenhão, para conquistar o bicampeonato — ou o tri, se a CBF oficializar a conquista da Taça de Prata de 1970. O lateral fez o gol de empate e o prata-da-casa, que substituiu Deco aos 31 minutos do primeiro tempo, marcou o da virada.
Com seu quarteto fantástico pouco inspirado, o Fluminense começou o jogo de forma sonolenta e pagou caro por isso. Logo aos 4 minutos, Leandro Euzébio dormiu na jogada, falhou ao dominar a bola e deu um passe perfeito para Dinei, que avançou e, em belo chute de fora da área, acertou o ângulo de Ricardo Berna. O gol do Palmeiras desnorteou os comandados de Muricy Ramalho, que erravam passes e eram facilmente marcados.
Na arquibancada, a torcida do Verdão, insatisfeita com a vitória que beneficiava o arquirrival Corinthians, vaiava seus jogadores e pedia que eles entregassem a partida. Dinei chegou a ser xingado. O goleiro Deola, porém, decidiu conjugar o verbo de outra forma e, em vez de facilitar a tarefa dos tricolores, se entregou, com empenho, à tarefa de parar o adversário, com arrojadas defesas. Embora tenha contado com a sorte, em cabeçada de Emerson que bateu no travessão, aos 18, ele fez pelo menos seis difíceis intervenções, em finalizações de Fred, aos 16 e 20 minutos, Emerson (21), Conca (22) e Gum (28 e 38). Aos 19, porém, quem brilhou foi Carlinhos.
O lateral recebeu a bola, avançou sobre a marcação e, com um belo chute de fora da área, empatou para o Fluminense, ao encobrir o camisa 1 palmeirense. A igualdade acalmou os jogadores do Fluminense, mas o lance crucial da partida aconteceria aos 31 minutos, quando Deco foi substituído pelo herói da vitória tricolor, em Barueri.
Após o intervalo, Tartá, com personalidade, mostrou ter as cores verde, grená em branco correndo nas veias. Nem mesmo o terceiro cartão amarelo, recebido aos 3 minutos e que o tirou do jogo contra o Guarani, abateu o garoto. Oportunista, Tartá garantiu a vitória do Fluminense aos 13, após rebote de Deola em chute de Emerson.
Ele ainda teve tempo de dominar a bola e tocar no canto direito do goleiro do Palmeiras. O Verdão, aliás, não se esforçou para mudar o placar após o gol de Tartá, que, sem culpa da omissão adversária, foi o herói do jogo. Pena que não estará em campo no possível jogo do título.
Postado Por :Daniel Filho de Jesus

Fluminense pode se sagrar campeão hoje


Líder do Campeonato Brasileiro com um ponto a mais que Corinthians e dois de vantagem sobre o Cruzeiro, o Fluminense pode confirmar seu segunda conquista do torneio na tarde deste domingo, em Barueri. Campeão pela única vez em 1984, o clube das Laranjeiras terá que fazer a sua parte contra o Palmeiras e torce por tropeços de seus rivais para ficar com a taça com uma rodada de antecedência.
Com 65 pontos conquistados, o Fluminense terá, obrigatoriamente, que derrotar o Palmeiras para fazer festa já neste domingo, tirando a pressão do último jogo, marcado para o próximo final de semana contra o Guarani, no Engenhão (Rio de Janeiro). Além de fazer a sua parte, terá que torcer para que o Corinthians seja derrotado pelo Vasco no Pacaembu, e que o Cruzeiro não vença seu jogo contra o Flamengo em Volta Redonda.
Um triunfo tricolor sobre o Palmeiras, somado a tropeços de seus dois perseguidores, abriria, no mínimo, quatro pontos de vantagem sobre Corinthians e Cruzeiro na rodada final. No entanto, um simples empate do time paulista contra o Vasco adia a definição do campeonato para o próximo domingo, quando o Fluminense pega o Guarani no Engenhão, o Corinthians encara o rebaixado Goiás no Serra Dourada e o Cruzeiro enfrenta o Palmeiras no Parque do Sabiá (MG).
Veja as possibilidades de o Fluminense ser campeão hoje:
- Vitória sobre o Palmeiras, derrota do Corinthians para o Vasco e empate entre Flamengo x Cruzeiro;
- Vitória sobre o Palmeiras, derrota do Corinthians para o Vasco e derrota do Cruzeiro para o Flamengo.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Chinês treina cachorro para fazer compras sozinho


Um chinês treinou seu cachorro, Deng Deng, que tem um ano de idade, para fazer compras sozinho. Apesar do dono, Zhang Tiegang, de 33 anos, estar em perfeito estado de saúde ele manda seu cachorro à feira para escolher e trazer para casa verduras e legumes.
Ele colocou uma cesta no animal para que ele possa 'carregar' as compras.
Zhang afirmou em entrevista ao jornal inglês Metro, que não explora seu cachorro, "Ele é um cão feliz", disse o dono.
Ele ainda relatou que a idéia da cesta surgiu pois o cão adorava carregar coisas na boca.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Cega após acidente em briga, mulher encontra esperança de voltar a enxergar

Vanessa entre os filhos Davison e Gabriela: 'Ela, eu fico imaginando, porque já tinha cara de mocinha. Mas o meu menino, eu não sei como está. É uma sensação de angústia' (Iano Andrade/CB/D.A Press)
Foi como se uma tempestade de fogo tivesse invadido os olhos de Vanessa. Raios e um rio vermelho eram tudo o que ela via enquanto tentava enxergar. A sensação surgiu no meio de uma festa, no Paranoá. Era sábado, 19 de junho de 2004. O reggae com mensagens de paz ainda tocava ao fundo, quando uma briga começou. Dois homens agrediam um terceiro, que estava sozinho.
Em desvantagem, ele jogou uma garrafa de cerveja vazia para cima, sem alvo certo, sobre o público que dançava em um clube. Ali era proibido vender bebida em recipiente de vidro, justamente para evitar confusão. Mesmo assim, lá estava o frasco, que voou. Bateu contra uma pilastra e a parte de cima, a mais fina da garrafa, desprendeu-se do resto, tornando-se uma arma letal e afiada, solta no ar.
Em meio a aproximadamente 200 pessoas, Vanessa de Jesus Campos Soares, à época com 20 anos, foi a escolhida. Em um movimento intuitivo, ela virou-se para ver o que ocorria. Nesse momento, o pedaço de vidro voador acertou-a nos
olhos. O sangue escorreu. Vanessa, que antes dançava feliz com familiares, viu o mundo ficar vermelho. Na hora, pensou que tinha sido um corte profundo na testa. “Cheguei à festa às 23h50. Saí de lá pouco depois da meia-noite. Só entrei para passar por isso”, acredita.
Assustado, o público começou a deixar a casa de festas. Ninguém ofereceu carona à moça ferida — talvez por medo de sujar os bancos dos carros. Quando parentes de Vanessa discavam o número do Corpo de Bombeiros, uma viatura da Polícia Militar aceitou levá-la ao Hospital do Paranoá. Sem saber da gravidade dos ferimentos, os familiares não foram direto para o Hospital de Base, para onde receberam encaminhamento mais tarde.
Cega há seis anos por conta de uma briga com a qual não tinha envolvimento, Vanessa de Jesus Campos Soares acabou vítima de estilhaço de vidro e desde então não pode ver o rosto dos dois filhos (Iano Andrade/CB/D.A Press)
Por volta da 1h, Vanessa já estava no Plano Piloto. Esperou até as 18h do dia seguinte para ser operada no Base. Tinha 38 cortes em toda a face, além dos olhos perfurados. Mesmo assim, repetia para si mesma: “Quem tem Deus tem tudo”. O rosto bonito, moreno, de traços delicados, ficou irreconhecível. “Minha mãe foi até o Base procurando por uma ‘moça que deu entrada com um corte na testa’. Passou por mim e não me reconheceu. Ouvi a voz dela e disse: ‘Sou eu, mãe. E eu não consigo enxergar’”, relatou Vanessa.
EsperançaHoje, aos 26 anos, Vanessa tem, pela primeira vez depois de ficar cega, uma perspectiva de voltar a enxergar. Há meses, a jovem apresentava sinais de depressão, quando recebeu visita da assistência social da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência (Pró-Vítima). Com o apoio, conseguiu consulta com uma especialista no Hospital da Universidade Católica de Brasília. A médica estudou as possibilidades e Vanessa deve passar, em breve, pelo transplante de córnea e por mais duas cirurgias oculares.
No próximo mês, provavelmente, Vanessa saberá a data da operação. “Todo esse tempo, eles (os médicos) diziam que estavam tentando salvar meu olho esquerdo. Fizeram sete cirurgias. O direito já chegou ao hospital perdido. Agora tenho fé de que posso voltar a ver.”
Nem mesmo a medicina entende como o estilhaço de vidro causou tanto estrago. “As pessoas que estavam perto de mim sofreram pequenos cortes e só. Eu fui a sorteada”, lembrou. Vanessa tenta manter-se otimista. Diz ter sorte em estar viva. “Eu sou mais feliz do que triste. Tenho amor da minha família, uma mãe carinhosa, filhos. E um marido que não me abandonou”, alegra-se.
Os momentos de tristeza, é claro, existem. Certo dia, Daivison, o filho mais novo, hoje com 6 anos, em fase de alfabetização, chegou da escola com uma pasta cheia de trabalhos, ansioso para mostrar à família o que aprendeu. “Meu coração ficou esmagado por não poder ver”, desabafou a mãe.
Quando o acidente ocorreu, Vanessa havia voltado a estudar. Dois meses antes, tinha feito matrícula e terminava o primeiro grau. Por conta de uma gravidez, aos 15 anos, a menina interrompeu os estudos. Em junho de 2004, ela acabara de chegar a Brasília, vinda do Maranhão. A vida nova em Brasília seria a chance de recomeçar. Vanessa estava grávida do segundo filho, Davison. Queria ficar mais perto da mãe dela, a empregada doméstica Maria Lúcia, hoje com 46 anos, moradora do Paranoá. À época da trágica festa, Davison tinha apenas cinco meses.
Vanessa sofre por não conhecer as feições do garoto. Ela também é mãe de Gabriela, 10 anos. “Ela (Gabriela), eu fico imaginando, porque já tinha cara de mocinha. Mas o meu menino, eu não sei como está. É uma sensação de angústia não conhecer o rosto do próprio filho”, afirmou.
O homem que mudou o rumo da vida de Vanessa é um vizinho. Às vezes, alguém da família passa por ele nas ruas do Paranoá. Dona Maria Lúcia lhe disse umas verdades. O rapaz baixou a cabeça. Ainda assim, nunca apareceu para se desculpar. Vanessa sente-se como se a vida tivesse parado. Para ela, ainda é 2004.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Lula terá direito a oito funcionários quando deixar a Presidência


Quando entrar para o grupo dos ex-presidentes da República, a partir de janeiro do próximo ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda poderá contar com oito funcionários públicos a seu dispor.
A lista de itens aos quais os ex-presidentes têm direito inclui quatro seguranças e dois motoristas treinados pelo Gabinete de Segurança Institucional, além de dois carros oficiais. Lula, assim como os outros que o antecederam, também terá outros dois assessores. Todos os funcionários são custeados pela Presidência da República e lotados na Casa Civil e receberão gratificações além de seus salários básicos.
Os presidentes não recebem nenhum tipo de pensão quando deixam o cargo. Em caso de morte, contudo, as viúvas têm direito a uma pensão equivalente às das viúvas de ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O valor é o mesmo do salário de um ministro do Supremo, atualmente R$ 26.723,13, e é vitalício. A viúva não poderá acumular esse rendimento com nenhum outro tipo de pensão pago pela União, podendo escolher com qual ficará, se for o caso.
Ao todo, dois decretos presidenciais e um do Congresso Nacional regulamentam os benefícios aos quais os presidentes da República têm direito quando deixam o cargo. O primeiro, de 1986, do Congresso, promulgado pelo então presidente do Senado José Fragelli. O segundo decreto foi assinado pelo então presidente Fernando Collor de Melo, em janeiro de 1992. O último decreto foi do presidente Lula, em 2008. Todos eles se complementam e redundam na regulamentação dos mesmos benefícios.
O Brasil tem atualmente quatro ex-presidentes da República vivos: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Todos eles participam ainda ativamente da vida política do país. Os dois primeiros são senadores da República, sendo Sarney presidente do Senado Federal. Itamar Franco também venceu as últimas eleições para a casa legislativa e assume o cargo de senador a partir de janeiro. Apesar de não exercer nenhum cargo eletivo, Fernando Henrique Cardoso atuou com seu partido, o PSDB, nas últimas eleições presidenciais.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Ainda faltam peças para montar o quebra-cabeça do crime da familia Vilella

Paulo Cardoso diz que não há mandante para o crime. (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press -25/11/10)
Quinze meses após três pessoas serem executadas no apartamento 601/602 do Bloco C 113 Sul a Polícia Civil do Distrito Federal dá sinais de ter encontrado o rumo na investigação do caso. Depois de tantas idas e vindas, prisões de inocentes, prova plantada, mudanças de delegados e até consultoria de uma vidente, apareceu alguém assumindo envolvimento nas mortes do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, 73 anos, da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, 69, e da empregada Francisca Nascimento da Silva, 58. Nas duas últimas semanas, dois homens confessaram a participação no triplo assassinato e um terceiro foi preso. Mas os depoimentos também não são claros. Os acusados mudaram as versões em interrogatórios realizados por unidades diferentes. E ainda faltam provas periciais. Nem as armas do crime apareceram.
A investigação teve uma reviravolta no ultimo dia 15, quando policiais da 8ª Delegacia Polícia (SIA) surpreenderam até a direção da Polícia Civil ao prender um ex-zelador do Bloco C da 113 Sul, Leonardo Campos Alves, 44 anos, em Montalvânia (MG), a 640km de Brasília. Até então, o caso estava sob restrita responsabilidade da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida). Em depoimento na cidade mineira, Leonardo confessou a participação no triplo assassinato e apontou outro morador de Montalvânia como comparsa, seu sobrinho Paulo Mota Cardoso, 23 anos. Ele estava preso na cadeia do município desde agosto, acusado de ter roubado e matado a pedradas o cozinheiro da empreiteira responsável pelo recapeamento da rodovia que liga Montalvânia a Manga. Ambos foram transferidos para o DF, onde prestaram depoimento na Corvida e mudaram suas versões, sem alegar inocência.
Bens levadosAinda em Montalvânia, Leonardo apontou dois receptadores das joias levadas do apartamento dos Villela. Donos de lojas no Shopping Popular de Montes Claros (MG) — a 340km de Montalvânia e 560km de Brasília —, ambos admitiram ter comprado as peças e vendido celulares em troca de dólares, mas alegaram não saber a procedência das joias e das notas. Derreteram quase todos os itens de ouro, restando apenas um pingente que os filhos de Maria Villela reconheceram ser dela. Por não haver flagrante, os comerciantes respondem a processo por receptação em liberdade. Apuração da Polícia Civil do DF estima em mais de R$ 700 mil o valor das joias e dólares levados do apartamento 601/602. Ainda não se sabe a quantidade certa.
Após a prisão, a delegada Deborah Menezes, chefe da 8ª DP, anunciou a elucidação do caso da 113 Sul, tendo apenas Leonardo Alves e Paulo Cardoso como autores de um latrocínio. Era a terceira versão apresentada pela Polícia Civil do DF para o crime ocorrido em 28 de agosto de 2009. Nas outras duas vezes em que anunciou a solução do caso, a corporação prendeu 10 acusados de participação direta ou indireta. A versão anterior até virou processo na Justiça, tendo a filha do casal assassinado, Adriana Villela, 46 anos, como principal ré. Apontada como a mandante das mortes dos pais e da principal empregada da família, ela ainda poderá ir a júri popular. O juiz-presidente do Tribunal do Júri de Brasília, Sandoval Gomes de Oliveira, recebeu em 1º de outubro a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) contra Adriana.
MaterialidadeNa decisão em que acatou a denúncia contra a ré e outros cinco acusados, o juiz Sandoval de Oliveira afirmou haver indícios da participação deles: “A materialidade dos crimes de homicídio encontra-se devidamente respaldada nos Laudos de Exame de Corpo de Delito, dando conta de que o perecimento das vítimas se deu em face dos ferimentos provocados pelos golpes de arma branca descritos. Pertinente ao furto, malgrado não se tenha colacionado a necessária prova da valoração econômica das joias desaparecidas, nada impede que isso ocorra durante a instrução”.
BARBÁRIEO casal Villela e a principal empregada da família foram mortos a facadas em 28 de agosto de 2009, mas os corpos foram encontrados somente três dias depois. As vítimas levaram, ao todo, 73 facadas, segundo laudo pericial da Polícia Civil do Distrito Federal.
Depois de uma batalha pública pelo inquérito da 113 Sul, travada entre as delegadas Deborah Menezes, da 8ª DP, e Mabel de Faria, da Corvida, o caso ganhou a quarta e atual versão oficial. Leonardo Alves e Paulo Cardoso foram trazidos para o DF, onde já estava preso o terceiro acusado, Francisco Mairlon Aguiar, 22 anos, morador do Pedregal, bairro do Novo Gama (GO). O chefe da unidade, delegado Luiz Julião Ribeiro, assumiu todos os interrogatórios. Na Corvida, o ex-zelador do Bloco C mudou parte do depoimento anterior, apontando uma mandante, a arquiteta Adriana Villela, fillha de José Guilherme e Maria Carvalho. Luiz Julião não dá entrevista. Promotor do caso, Maurício Miranda dá total apoio à Corvida e diz que coordenação tem provas contra Adriana. Já a arquiteta e seus advogados rechaçam a acusação e afirmam não haver provas do envolvimento dela no crime.
Para Rodrigo Alencastro, um dos defensores de Adriana, é surpreendente que, mesmo após a guinada nas investigações, a polícia insista em “conclusões precipitadas que não fazem qualquer sentido porque já foram exaustivamente esclarecidas”. Ele destacou que a filha dos Villela sempre foi coerente em seus depoimentos. “É preciso aprofundar com cuidado as investigações e checar, principalmente, os aspectos que podem trazer alguma certeza para o que realmente aconteceu”, observou.
Alencastro lembrou que Adriana Villela sempre apontou a necessidade de se aprofundar as investigações sobre o ex-porteiro Leonardo Alves e que, apesar a disso, “a Corvida não achou necessário nem sequer ouvi-lo formalmente”. O advogado defende que a análise do inquérito policial aponta que a possibilidade de ter havido um latrocínio (roubo com morte) em 28 de agosto é muito mais coerente. (RA)
PRÓXIMOS PASSOSNa próxima semana, o promotor do caso, Maurício Miranda, deve pedir segredo de Justiça no caso que ganhou repercussão nacional. A acareação e a reconstituição do crime devem ocorrer também nos próximos dias.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

sábado, 27 de novembro de 2010

Verdão avisa Timão: não tem responsabilidade de vencer Flu


O Palmeiras é alvo de uma pressão mesmo sem metas na etapa final do Campeonato Brasileiro-2010. No jogo deste domingo diante do Fluminense, na Arena Barueri, o time de Palestra Itália provavelmente vai apelar a uma formação mista de titulares e reservas, contudo trabalha sob um dilema: irá ajudar ou não o rival Corinthians na caminhada até o título?
"Você está em décimo lugar, com um time misto, contra o Conca que é o melhor do campeonato. É difícil. O Palmeiras não deve ficar com a responsabilidade de ganhar do Fluminense. O Corinthians tinha de fazer a parte dele contra o Vitória e não conseguiu. Cada um faz a sua", disparou o diretor de futebol Wlademir Pescarmona.
Se tirar pontos do Fluminense e contribuir com a ida do Corinthians ao primeiro lugar da classificação, o Palmeiras vai arrumar um grande problema com a própria torcida. Depois da eliminação da equipe na Copa Sul-americana, torcedores apelaram ao incomum e exigiram do elenco um revés do domingo.
O discurso oficial da diretoria é para que o time jogue com vontade diante do Fluminense, independentemente das limitações técnicas em campo. "O Felipão já falou que quer empenho e dedicação de todos, mas sabemos que a missão não é fácil", insistiu Pescarmona.
O Palmeiras ainda ressalta que o Corinthians também vai medir forças com um rival histórico do Fluminense na cidade do Rio de Janeiro. O adversário do Alvinegro no domingo, às 17 horas, no Pacaembu, será o Vasco. "O receio do torcedor do Corinthians (de entregar) é o mesmo do Fluminense com o Vasco", comparou o assessor da presidência palmeirense Antônio Carlos Corcione. "Mas não acredito que alguém pense em entrar para perder", emendou.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança