Principais partidos da base aliada, PSDB e PMDB devem travar uma disputa para indicar o novo ministro da Justiça que ficará no lugar de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Peemedebistas marcaram encontro na noite de segunda-feira na residência do novo presidente do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB-CE), para debater o assunto. A ideia é influenciar a indicação do novo ministro mas, segundo um dos participantes da articulação, o nome não deverá ser de um senador. — Vamos conversar sobre isto, ver quais são os nomes possíveis. Mas não deve ser nenhum senador — afirmou um senador peemedebista.No PSDB, os parlamentares também pretendem brigar para manter a vaga, já que Alexandre de Moraes, apesar de ser amigo pessoal de Temer, é um quadro do partido. Dois nomes que estão sendo cogitados são os dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), que é líder do governo no Senado, e Antonio Anastasia (PSDB-MG), que já ocupou interinamente o Ministério da Justiça. Aloysio, no entanto, sai na frente por demonstrar mais “ambição” pelo cargo, segundo correligionários. É natural que o PSDB brigue pelo cargo. Temos bons quadros no partido, como o Aloysio e o Anastasia. E ainda abriria a vaga de líder do governo, que é cobiçada pelo Eduardo Braga (PMDB-AM). Agora, vai ser uma queda de braço com o PMDB — disse um senador tucano.Em meio ao caos no sistema prisional e greve de policiais pelo país, o Ministério da Justiça passou a ser comandada ontem, de forma interina, pelo secretário-executivo, José Levy Mello do Amaral Jr. Temer disse a aliados que não escolherá agora o novo ministro da Justiça. A ideia é aguardar a aprovação de Alexandre de Moraes no Senado.O presidente tem dito a aliados, no entanto, que não pretende indicar o nome de seu novo ministro através de nenhum partido. Temer quer um perfil técnico e alguém com quem tenha uma relação direta. Um peemedebista que conversou com o presidente sobre o tema disse que ele não dará a vaga ao PSDB.— Não será uma indicação partidária, pode ser alguém que tenha vinculação com o PMDB, mas que tenha relação direta com o presidente — disse esse aliado, sob a condição do anonimato.Não é só a bancada do PMDB no Senado que está de olho no cargo. Sem lugar no governo desde que Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo, e Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo, deixaram os cargos por causa de Operação Lava-Jato, os deputados do PMDB também brigam para emplacar um nome. Parlamentares citavam ontem como uma possibilidade a indicação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que presidiu a Comissão de Constituição e Justiça da Casa até o fim do ano passado. No Palácio do Planalto, no entanto, a avaliação de assessores presidenciais é que Temer não abrirá mão de um nome de sua confiança, mas que poderá procurar a bancada.Incomodada com o crescimento dos tucanos no governo — especialmente com a nomeação do ex-líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), para a Secretaria de Governo — uma ala da bancada na Câmara prefere comandar outra pasta.— Ninguém quer esse ministério da Justiça, ele é muito técnico e ainda poderiam nos acusar de querer controlar a Polícia Federal. Queremos um ministério político que tenha ramificações nos estados — explica um deputado peemedebista.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
PMDB e PSDB devem brigar pelo Ministério da Justiça
Principais partidos da base aliada, PSDB e PMDB devem travar uma disputa para indicar o novo ministro da Justiça que ficará no lugar de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Peemedebistas marcaram encontro na noite de segunda-feira na residência do novo presidente do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB-CE), para debater o assunto. A ideia é influenciar a indicação do novo ministro mas, segundo um dos participantes da articulação, o nome não deverá ser de um senador. — Vamos conversar sobre isto, ver quais são os nomes possíveis. Mas não deve ser nenhum senador — afirmou um senador peemedebista.No PSDB, os parlamentares também pretendem brigar para manter a vaga, já que Alexandre de Moraes, apesar de ser amigo pessoal de Temer, é um quadro do partido. Dois nomes que estão sendo cogitados são os dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), que é líder do governo no Senado, e Antonio Anastasia (PSDB-MG), que já ocupou interinamente o Ministério da Justiça. Aloysio, no entanto, sai na frente por demonstrar mais “ambição” pelo cargo, segundo correligionários. É natural que o PSDB brigue pelo cargo. Temos bons quadros no partido, como o Aloysio e o Anastasia. E ainda abriria a vaga de líder do governo, que é cobiçada pelo Eduardo Braga (PMDB-AM). Agora, vai ser uma queda de braço com o PMDB — disse um senador tucano.Em meio ao caos no sistema prisional e greve de policiais pelo país, o Ministério da Justiça passou a ser comandada ontem, de forma interina, pelo secretário-executivo, José Levy Mello do Amaral Jr. Temer disse a aliados que não escolherá agora o novo ministro da Justiça. A ideia é aguardar a aprovação de Alexandre de Moraes no Senado.O presidente tem dito a aliados, no entanto, que não pretende indicar o nome de seu novo ministro através de nenhum partido. Temer quer um perfil técnico e alguém com quem tenha uma relação direta. Um peemedebista que conversou com o presidente sobre o tema disse que ele não dará a vaga ao PSDB.— Não será uma indicação partidária, pode ser alguém que tenha vinculação com o PMDB, mas que tenha relação direta com o presidente — disse esse aliado, sob a condição do anonimato.Não é só a bancada do PMDB no Senado que está de olho no cargo. Sem lugar no governo desde que Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo, e Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo, deixaram os cargos por causa de Operação Lava-Jato, os deputados do PMDB também brigam para emplacar um nome. Parlamentares citavam ontem como uma possibilidade a indicação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que presidiu a Comissão de Constituição e Justiça da Casa até o fim do ano passado. No Palácio do Planalto, no entanto, a avaliação de assessores presidenciais é que Temer não abrirá mão de um nome de sua confiança, mas que poderá procurar a bancada.Incomodada com o crescimento dos tucanos no governo — especialmente com a nomeação do ex-líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), para a Secretaria de Governo — uma ala da bancada na Câmara prefere comandar outra pasta.— Ninguém quer esse ministério da Justiça, ele é muito técnico e ainda poderiam nos acusar de querer controlar a Polícia Federal. Queremos um ministério político que tenha ramificações nos estados — explica um deputado peemedebista.
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Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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