Após rebelião que começou no última dia 14 de janeiro na Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, Natal, presos começaram a trabalhar na reconstrução dos buracos feitos nos muros entre os pavilhões. Pichações também estão sendo retiradas pelos detentos.
Na foto, um dos presos tapa com tijolos o buraco feito entre o pavilhão 4 e 5 que permitiu o encontro entre as facções rivais do PCC e do Sindicato do RN, que resultou em mortes.
Após rebelião, o pavilhão 4 foi tomado pelo PCC. Portanto, de acordo com nova divisão, os pavilhões 1, 2 e 3 são ocupados por membros do Sindicato do RN, e os pavilhões 4 e 5 dominados pelo PCC. Contêineres, cada um com 12 metros, darão lugar a um muro de concreto de 90 metros de extensão que dividem o dominío das facções rivais.
Na última terça-feira (24) mais um túnel foi encontrado por policiais da Força Nacional, na área externa da Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta. O buraco foi achado durante a fiscalização realizada para revista dos presos. Esse é o quarto túnel descoberto em apenas três dias, mas governo nega que tenha ocorrido fugas. Na intervenção de terça-feira (24) a polícia realizou a contagem dos presos, mas não divulgou os dados.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informou nesta terça-feira (24) ter autorizado a força-tarefa de agentes penitenciários a ir para o Rio Grande do Norte (RN) nesta quarta (25). Segundo a pasta, serão 78 agentes enviados do Departamento Penitenciário Nacional; do Rio de Janeiro; do Ceará; de São Paulo; e do Distrito Federal.
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