Mais de 26 mil benefícios do Bolsa Família foram bloqueados e/ou cancelados no Rio Grande do Norte por irregularidades. O quadro é apresentado em um balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
O levantamento do Governo Federal dá conta de 16.601 benefícios bloqueados e 9.680 cancelados no estado potiguar. A capital potiguar aparece no balanço com 2.057 e 1.242 casos. E Mossoró figura com 922 e 506. A situação nos demais municípios pode ser conferida.
No Nordeste, a Bahia lidera com mais de 120 bloqueios e/ou cancelamentos. O menor número de casos na região foi em Sergipe: pouco mais de 21 mil. No considerado maior pente-fino já realizado em toda a história do Bolsa Família, o MDSA diz ter encontrado inconsistências em 1,1 milhão dos cerca de 13,9 milhões de benefícios pagos pelo governo federal.
Do total de benefícios que apresentaram indícios de irregularidades, o MDSA determinou o cancelamento de 469 mil (3,3%) e o bloqueio de 654 mil (4,7%). Em todos os casos, foi constatado que a renda das famílias era superior à exigida para ingresso e permanência no programa.
O benefício foi cancelado nos casos em que a renda per capita da família ultrapassou R$ 440. Já o bloqueio foi adotado para os beneficiários que apresentaram renda entre R$ 170 e R$ 440.
O Bolsa Família é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170). Ao entrarem no programa, as famílias recebem o benefício mensalmente e, como contrapartida, cumprem compromissos nas áreas de saúde e educação.
O valor repassado a cada família depende de fatores como o número de membros, a idade de cada um e a renda declarada no Cadastro Único.
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