A dois dias da eleição para presidente do Fluminense, os candidatos Mário Bittencourt e Pedro Abad participaram, nesta quinta-feira, do debate promovido pelo canal por assinatura “Premiere” e pelo site “Globoesporte.com”. Eles fizeram perguntas um ao outro, momento no qual o departamento de futebol foi o centro da discussão. Celso Barros não foi.
Candidato da situação, Abad questionou envolvimento de Mário, ex-advogado e ex-dirigente do Fluminense, com a empresa Bloom Soccer, representante dos zagueiros Gum e Artur. Segundo ele, uma comissão de R$ 700 mil foi destinada à empresa na renovação do contrato de Gum.
— Curioso, estamos diante aqui do presidente do conselho fiscal, órgão que deveria fiscalizar os atos do presidente do clube. Nenhum documento pode ser assinado sem o aval do presidente. Todos são chancelados pelo presidente. O Abad está há anos ali. Sabiam da minha ação esporádica na empresa — respondeu Mário.
Já o advogado quis saber o motivo de, após ele ter deixado o clube, a diretoria ter se desfeito de jogadores como Fred, Marlon, Diego Souza e Danielzinho, e ter contratado jogadores mais caros.
— Eu vejo a utilização de “vocês” muito equivocada, porque eu não estive no departamento de futebol. Nos últimos dois anos, o futebol foi totalmente errado. Foram contratações que não agregaram, com jogadores que não rendem. Eu não quero misturar política do clube com futebol, vai ser apenas com pessoas profissionais — rebateu Abad.
A eleição para presidente do Fluminense é sábado, das 9h às 18h, nas Laranjeiras. Com chances remotas de ir à Libertadores, o time visitará o Figueirense no domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário