A Câmara dos Deputados recebeu nesta segunda-feira (7) as chaves do apartamento funcional que o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ocupava em Brasília quando era parlamentar.
Em razão dos 24 dias de atraso, deverá ser cobrada uma multa no valor de R$ 3,4 mil, baseada no auxílio-moradia (R$ 4,3 mil).
O peemedebista, contudo, que ainda precisa ser notificado, poderá recorrer, e caberá ao quarto-secretário da Câmara, Alex Canziani (PTB-PR), decidir se a aceita ou não.Pelas regras atuais da Câmara, após perder o direito ao imóvel, o deputado tinha o prazo de 30 dias (até 13 de outubro) para deixar o apartamento funcional.
Somente na última sexta (4), contudo, os objetos foram retirados do imóvel, na Asa Sul.
Cunha está preso em Curitiba (PR) desde 19 de outubro, por determinação do juiz federal Sérgio Moro.
Ele é acusado de ter envolvimento no esquema de corrupção que atuou na Petrobras e é investigado na Operação Lava Jato.
Pouco mais de um mês antes de ser preso, em 12 de setembro, o peemedebista perdeu o mandato parlamentar, após o plenário da Câmara aprovar sua cassação, por 450 votos a 10.
O ex-deputado foi acusado de mentir à CPI da Petrobras quando disse que não mantinha contas na Suíça, conforme apontavam as investigações da Lava Jato.
Em uma entrevista contudo, ele chegou a dizer que era "usufrutuário" dessas contas.
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