
O Palácio do Planalto decidiu não se manifestar oficialmente sobre a prisão do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na tarde desta quarta-feira, após determinação do juiz Sérgio Moro. A resposta protocolar que está sendo divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência (SIP) é que não há preocupação, dentro do governo, com uma eventual delação do peemedebista que deu o pontapé inicial no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O governo tem zero preocupação quanto a uma eventual delação. O Planalto não interfere na Lava-Jato e a prisão de Cunha é uma ação da Justiça, um poder independente — afirmou o secretário de imprensa, Márcio Freitas.Segundo ele, Temer ainda não foi informado sobre a prisão. A SIP nega que Temer tenha antecipado o retorno ao Brasil. Afirma que o presidente cumpriu toda a agenda programada para o último dia da visita oficial em Tóquio, que se encerrou com um jantar com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e em seguida embarcou, por volta das 11h30, horário de Brasília. A própria secretaria de imprensa do Planalto, no entanto, havia informado que Temer daria uma última entrevista coletiva antes de voltar ao Brasil, às 9h30 da manhã (horário de Brasília), que acabou não acontecendo.Inicialmente, Temer dormiria uma última noite no Japão, de terça para quarta-feira. Mas ele desistiu dessa programação e decolou após o último compromisso. Segundo o Planalto, a decisão de dormir no voo e não em Tóquio foi tomada já na ida para a Ìndia, primeiro destino da viagem de Temer. Na ida ele reduziu a escala técnica que faria em Atenas de 18h para 2h e fará o mesmo na escala nos Estados Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário