Cinco filhos da vítima e três testemunhas do crime já foram ouvidas na DH. A polícia também já recolheu imagens de câmeras espalhadas na rua onde ficava o comitê eleitoral de Falcon. Ainda não se sabe a motivação do crime, por que Falcon andava com seguranças e se alguma desavença possa ter contribuído para a execução.
Carnevale ressaltou que ainda não está descartada motivação política para o crime, embora a forma da execução tenha sido uma demonstração de poder.
— Foi um crime para mostrar muito poder. Foi praticado à luz do dia, com várias pessoas presentes e utilizando armas de grosso calibre (fuzis). Quiseram mandar um recado de poder e de força bélica — frisou o delegado.
Carnevale disse que chamará para depor qualquer pessoa que possa ser suspeita de ter tido alguma desavença com Falcon, como o contraventor Rogério Andrade, com quem a vítima teria se desentendido em 2015. Ele reiterou a certeza da polícia de que houve uma execução.
— A DH atestou através da perícia de local, da investigação preliminar, que houve uma execução sumária de Falcon. Não há que se falar em roubo seguido de morte. No entanto, apesar dessa certeza, abre-se um cenário para diversas possíveis motivações. Seria prematuro, no estágio atual da investigação, com menos de 24 horas da ocorrência do crime, descartar qualquer tipo de motivação. Então, toda e qualquer hipótese, seja relacionada ao trabalho da vítima, seja ligada à posição que ele ocupava no cenário da agremiação, seja o fato de ele ser candidato a vereador no Rio, todos esses fatores são importantes para a investigação. Tudo será investigado. Pessoas serão chamadas a depor, o perfil da vítima será traçado para se chegar à linha de investigação mais provável — explicou.
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