O aniversário de 80 anos de Washington Rodrigues, o Apolinho — comemorado na quinta passada — não passou despercebido numa concorrente da Rádio Tupi, onde ele comanda o ‘Show do Apolinho’ de segunda a sexta, das 17h às 19h. Um dia antes, a equipe de esportes da Rádio Globo (onde ele trabalhou de 1969 a 1973 e foi batizado como Apolinho) deu parabéns ao comunicador durante a transmissão da partida entre Flamengo x Figueirense pela Copa Sulamericana. E o comunicador ganhou um presente: os deuses do futebol estavam a favor do time do coração de Washington, vencedor por 3 a 1.Eu nunca escondi que sou Flamengo. Se eu mentir que não tenho time, tudo o que eu disser depois você tem o direito de achar que é mentira”, conta Apolinho, que fala bastante com repórteres novos sobre suas experiências, erros e acertos. “Eu já fui destemperado, fui ofensivo. Fui me policiando ao longo dos anos. É a vantagem de ter 54 anos de rádio e de ter passado por todos os canais abertos de televisão. Não interfiro nos fatos, me atenho a eles. Respeito sempre a dor do outro”.
A experiências como jornalista esportivo já
levou Apolinho a ser diretor técnico e diretor de futebol do Fla em 1995
e 1998, respectivamente. E como já esclareceu, nunca deixou sua paixão
contaminar seu jornalismo.
“Uma das torcidas nas quais
sou mais bem recebido é a do Vasco da Gama. Rola brincadeira, claro,
‘ah, ele é urubu...’”, diz, rindo. “Mas a Força Jovem do Vasco já me deu
um prêmio lindo, uma coruja sobre uma base de mármore. E é uma das
torcidas mais fervorosas do Vasco”.
O apelido
Apolinho surgiu em 1969 quando usava, na Rádio Globo, um microfone sem
fio igual ao dos astronautas da Missão Apollo 11, que levou o homem à
Lua em 1969. Inventor de bordões e frases como ‘Geraldinos e
Arquibaldos’ — sobre os frequentadores da geral e da arquibancada do
Maracanã, que virou o nome de sua coluna diária no jornal ‘Meia Hora’ — e
‘mais feliz do que pinto no lixo’, além do ‘chocolate’ — criado em 1981
após goleada de 4 a 0 do Vasco no Internacional —, ele não se prende a
futebol no seu programa da Tupi.
“Se eu esconder que sou Flamengo, você tem o direito de achar que o que eu falo é mentira” POR APOLINHO, radialista
Nenhum comentário:
Postar um comentário