Inicialmente, o Palácio do Planalto pretendia gravar o pronunciamento de Temer no dia seguinte ao julgamento final da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado. No entanto, com o transcorrer do calendário incerto e a necessidade de viajar para a China, para encontro do G-20, fez com que o governo repensasse a data. Não seria adequado o pronunciamento ir ao ar com o presidente em viagem, avaliaram seus auxiliares.
Em sua declaração, Temer pedirá confiança e falará sobre os sinais de recuperação da economia. Dirá que seu governo tem como prioridade recuperar empregos. Ele também falará nas reformas da Previdência, que será enviada ao Congresso em setembro; na limitação dos gastos públicos e nas mudanças das leis trabalhista e política.
No encontro com tucanos na noite de quarta-feira, Temer disse que o pronunciamento terá três eixos: a situação que encontrou o país, o que conseguiu fazer nesse período de interinidade pré-impeachment, e o que pretende fazer nos dois anos e quatro meses de governo efetivo. Ele fará um apelo ao apoio da sociedade para as medidas “amargas” que terá que fazer. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), argumentou, na conversa, que a população terá que entender que “amargo mesmo é o desemprego”.
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