Na tentativa de salvar o mandato de deputado federal, Eduardo Cunha analisa renunciar ao cargo de presidente da Câmara. Uma das hipóteses é que ele renuncie no dia 11 de julho, antes da votação do relatório sobre o processo de cassação do seu mandato na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ).
Esta estratégia vem ganhando força nos últimos dias e teria sido tema da conversa entre Cunha e o presidente em exercício, Michel Temer, na noite do último domingo. Com a renúncia, serão convocadas novas eleições para escolher o sucessor de Cunha.
Com o aval do Planalto, a ideia é eleger Rogério Rosso (PSD-DF), aliado do peemedebista. Assim, Cunha ganharia tempo
no plenário da Câmara: sua cassação seria atropelada pela nova eleição,
além de Rosso, na presidência, trabalhar para adiar a votação de seu
processo. Mas essa estratégia esbarra na resistência do PSDB e do DEM,
além do PT, que preferem cassar o mandato de Cunha.
Nesta quarta-feira, o líder
do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), foi escalado pelo
Planalto para negar a existência de pressão de Cunha sobre Michel Temer
para salvar o mandato do peemedebista. Moura disse que o encontro entre
Temer e Cunha foi institucional e que não há “nada de anormal nisso”.
“Por parte do Palácio não há nada a esconder. O encontro foi
institucional, foi republicano.”
‘Uma ameaça integral em todos os sentidos’Em entrevista ontem à noite ao jornalista Kennedy Alencar, do ‘SBT Brasil’, a presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que o deputado afastado Eduardo Cunha representa “uma ameaça integral” ao presidente interino, Michel Temer.
“Certamente eles não falaram sobre futebol. Com certeza trataram de assuntos que dizem respeito à governabilidade”, afirmou Dilma, ao comentar o encontro entre Temer e Cunha no último domingo. Para a presidente, se Cunha fosse afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) antes da votação de seu impeachment pela Câmara _ no dia 17 de abril _, a admissibilidade do pedido de seu afastamento ficaria comprometida.
Ela também disse que recorrerá ao Supremo caso o processo de afastamento definitivo seja aprovado pelo Senado Federal. A votação final está prevista para ocorrer no final de agosto. Em entrevista ontem à noite ao jornalista Kennedy Alencar, do ‘SBT Brasil’, a presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que o deputado afastado Eduardo Cunha representa “uma ameaça integral” ao presidente interino, Michel Temer.
“Certamente eles não falaram sobre futebol. Com certeza trataram de assuntos que dizem respeito à governabilidade”, afirmou Dilma, ao comentar o encontro entre Temer e Cunha no último domingo. Para a presidente, se Cunha fosse afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) antes da votação de seu impeachment pela Câmara _ no dia 17 de abril _, a admissibilidade do pedido de seu afastamento ficaria comprometida.
Ela também disse que recorrerá ao Supremo caso o processo de afastamento definitivo seja aprovado pelo Senado Federal. A votação final está prevista para ocorrer no final de agosto.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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