sábado, 14 de maio de 2016
Nossa opinião: A nova pauta-bomba
Os políticos brasileiros parecem não ter entendido uma das lições do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff: O preço da leniência com as contas públicas é muito alto. Por causa da incúria fiscal dos governos petistas, os brasileiros sofrem hoje com a maior recessão de toda a história da República. Apesar disso, os deputados federais acabam de aprovar regime de urgência para a votação pela Câmara de projetos de lei que dão reajustes salariais para os servidores do Poder Judiciário (entre 16,5% e 41,47%) e para os ministros do Supremo Tribunal Federal (cuja remuneração subiria dos atuais R$ 33.763,00 para R$ 39.293,38 mensais). Além disso, ganhou prioridade a votação de um projeto que reestrutura as carreiras dos servidores do Ministério Público Federal. Sua aprovação implicará também aumentos salariais.
A nova pauta-bomba é sinal de uma esquizofrenia política aguda. O Estado brasileiro está em marcha rumo à insolvência. O deficit do setor público brasileiro chegou em fevereiro a 10,75% do PIB – mesmo nível de países europeus que foram à bancarrota. A agência de classificação Fitch voltou a reduzir a nota de crédito do país. Por causa da “contabilidade destrutiva” do governo Dilma, a própria Câmara dos Deputados acabou de aprovar, há menos de 20 dias, a admissibilidade do processo de impeachment da presidente. O país precisa, urgentemente, de um plano de redução e estabilização dos gastos públicos. No entanto, os projetos que ganharam urgência na Câmara jogam gasolina na fogueira. O reajuste dos ministros do STF deverá gerar gastos adicionais de R$ 717,1 milhões com os subsídios de magistrados. O aumento dos servidores do Judiciário acarretará despesas extras de R$ 5,99 bilhões ao ano.
A esquizofrenia política brasileira tem uma série de sintomas patológicos. Há uma completa falta de governança entre os Três Poderes – Executivo, Judiciário e Legislativo – no enfrentamento da crise. É um sinal de alheamento da gravidade da situação do país que a cúpula do Judiciário patrocine um projeto de reajuste de 16,38% dos próprios vencimentos. O STF, que assume cada vez maior protagonismo na cena política, deveria assumir também a vanguarda da austeridade. Além disso, há um populismo fiscal entranhado entre os políticos – agravado agora pela indisfarçável vontade de vingança dos aliados da presidente Dilma Rousseff. Eles declararam apoio à aprovação de todos os aumentos salariais para os servidores – com a intenção de criar constrangimentos políticos para um governo do vice-presidente Michel Temer.
Outra patologia da política brasileira é o corporativismo arraigado. Os deputados não querem se indispor com integrantes de corporações poderosas como o Judiciário e o Ministério Público Federal. Os lobbies organizados prevalecem. A sociedade que não consegue fazer ouvir sua voz só pode se perguntar: a quem apelar?
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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