sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Estudante foi vista em viatura antes de policial agredir iraniano

Estudante universitária conversa com policial civil em frente a loja de tapetes nos Jardins, em São Paulo (Foto: Reprodução TV Globo)
A advogada Maria José Costa Ferreira, que defende o comerciante agredido por um investigador da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, disse que uma pessoa viu a estudante universitária Iolanda Delce dos Santos descendo de um carro da polícia antes de ir até uma loja de tapetes nos Jardins, área nobre da capital. "Os empregados souberam por funcionários de outras lojas que viram ela chegando na viatura, e ela desceu na esquina, mas essa pessoa se recusa a contar o fato ou testemunhar, de medo", explicou a advogada.
No começo de janeiro, o iraniano Navid Saysan, dono do comércio, levou socos e foi ameaçado com uma arma após discutir com o policial José Camilo Leonel. O motivo da briga seria a devolução de um dos tapetes da loja. Leonel foi chamado até o local pela estudante universitária Iolanda Delce dos Santos, de 29 anos, que pretendia devolver um tapete comprado em dezembro. Ela pagou R$ 5 mil pelo produto e queria o dinheiro de volta.
O comerciante, no entanto, sugeriu um crédito no mesmo valor, para a compra de outros produtos da loja. Segundo ele, a estudante recusou a proposta e disse que chamaria a polícia. Ela foi até o lado de fora do comércio, faz uma ligação pelo celular e, instantes depois, um carro da polícia, dirigido por José Camilo Leonel, chegou ao local.
Depois de uma conversa rápida com a estudante, o policial civil entra na loja e exige a nota fiscal do tapete. Em seguida, o policial tenta algemar o proprietário e começa a agredí-lo. Ele também ameaça o comerciante com uma arma. Câmeras de segurança registraram toda a agressão. As imagens foram divulgadas no domingo (14) pelo Fantástico.
No vídeo, é possível ver que a estudante universitária assiste à agressão e não tenta impedir o policial. "Eu penso que ela cometeu uma incitação ao crime. Ela demonstrou uma frieza muito grande. Isso me causou estranheza. Se a gente tivesse pedido a ajuda de um policial e visse esse tipo de reação, a gente não ia deixar prosseguir", disse a advogada Maria José Ferreira.
Durante o registro do boletim de ocorrência na Corregedoria da Polícia Civil, após a agressão, o investigador disse que não conhecia Iolanda. Em entrevista ao Fantástico, ela também negou conhecer o policial civil.
A Corregedoria da Polícia Civil também afirmou que estão em andamento um inquérito policial e um procedimento administrativo disciplinar que está apurando além das agressões e do abuso de autoridade, e a utilização de viatura, mesmo com o investigador estando em férias. O policial foi afastado preventivamente por 180 dias.
O comerciante prestou esclarecimentos para o inquérito policial sobre a agressão e depois outro depoimento para o processo administrativo sobre a conduta do investigador, que também está sendo feita pela Corregedoria, explicou a advogada Maria José. Além do processo criminal, a defesa do dono da loja estuda entrar com uma ação por danos morais.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



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Dinastia: Bragança