sábado, 17 de outubro de 2015

Agripino explica depósitos fatiados em conta bancária

Agripino divulga nota rebatendo acusações que deram origem à investigação pedida pela PGR
Alvo de uma investigação pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e acatada pelo Supremo Tribunal Federal, o senador José Agripino Maia, presidente nacional do Democratas, rebateu ontem as acusações de que teria cometido crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro desviado da Arena das Dunas, estádio construído em Natal para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. 

Em entrevista a uma emissora de rádio de Natal, o senador explicou por que os depósitos foram fatiados e sem identificação dos depositantes, manobra catalogada no Coaf, órgão de inteligência financeira vinculado ao Ministério da Fazenda, como  “tentativa de burla dos mecanismos de controle." Segundo o Coaf, as contas do senador receberam seis depósitos de R$ 9.900 mil na boca do caixa, além de outros 44 depósitos em espécie, em envelopes no caixa eletrônico, cada um deles contendo R$ 2.500.
Agripino, que não disputou o pleito porque o mandato dele vai até 2018, disse que perto da eleição fez um saque de R$ 170 de sua conta para eventuais urgências. Como o dinheiro não foi gasto, um assessor ficou encarregado de fazer o depósito de volta. “Esses recursos saíram de minha conta e foram depositados na minha conta. Eles foram feitos entre 7h00 e 7h30 em caixa eletrônico porque quem fez o depósito precisava viajar” para uma propriedade rural e não podia aguardar o banco abrir ás 10h.

Na entrevista ontem à noite, à 95 FM, Agripino se disse vítima de retaliação política. “Quem montou (o processo) não foi a Procuradoria da República nem o Supremo, mas foi lá atrás. Como posso eu, líder de um partido de oposição, participar de um conluio no BNDES, que é um banco estatal, sobre o qual não tenho influência nenhuma?” E acrescentou: “Eu pago o preço de fazer oposição durante 12 anos.”

O senador também repeliu a acusação de que fez lobby para a OAS, empresa responsável pela construção do estádio, no sentido de destravar os obstáculos que estariam impedindo o repasse de recursos para a empreiteira continuar as obras. Ele disse que o que fez foi promover reuniões entre agentes públicos, objetivando defender interesses legítimos e transparentes do Estado. “O que fiz foi o que o meu mandato obriga. Isso é uma colcha de coisas incoerentes (….)  Estou muito tranquilo, mas indignado com a essência da acusação. Imagine! Eu, senador de oposição, estar acusado de fazer lobby para uma empresa receber dinheiro do BNDES, um banco do governo federal?”

Sobre o pedido feito à OAS para liberar um avião, o senador repetiu o que já tinha dito antes:  pediu a aeronave para, se necessário, transportar o ex-deputado João Faustino, à época em estado grave, até São Paulo, onde a família iria tentar salvar-lhe a vida. Mas a viagem nem chegou a ser feita. “Foi um ato humanitário.”

Agripino considerou um procedimento de praxe a investigação pedida pela Procuradoria Geral da República e acatada pelo ministro Luiz Barroso, do STF, e lembrou que o mesmo procedimento foi feito com o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) e depois arquivado: “Não há provas, não são nem acusações contra mim. Só ilações”, assegurou o parlamentar do Rio Grande do Norte.

Após conseguir formalmente a íntegra dos elementos de investigação, o presidente do DEM está divulgando, neste final de semana, uma nota oficial em que presta os esclarecimentos e repudia, “com veemência, a ilação de que praticou  lavagem de dinheiro. As movimentações apontadas são provenientes, todas de recursos próprios, operados sob minha inteira responsabilidade, com todos os comprovantes de licitude e legalidade que serão colocados à disposição dos órgãos de investigação e da Justiça”, reforça o senador.

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



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Dinastia: Bragança